If I had a list of games whose whole style and main identity was "a modern game that tries to emulate how horror games were back then with old graphics, tanky controls, silly voice acting, as well as some of the flaws of old games back then" I'd probably put this one in the middle or a little higher.

It's alright, story is kinda nonexistent atm (theres other endings so I'll see about those). I can't tell what basic trope it's trying to do to explain the horrors from "we uncovered something deep down we shouldn't have" to "experiments gone horribly wrong" to "an eldritch monstrosity has created this realm for it's own amusement and we are all its toys". I like the doll aesthetic of the game, kinda wish it did more weird shit with it and it didn't bounce from areas that either didn't make sense or weren't really keeping in theme or style of the game, referring to the water labyrinth part and the steel garden. They were neat, just didn't fit in. There were a good variety of enemies in the game that I liked, there even was a Mr.X style stalker character that was kinda eerie with how she was ghostly and would float towards the player and would cut off the music. The only problem with her was you could go back into the previous room immediately and keep doing it until she respawns. And she also just disappears after one of the bosses which was kinda weird. Speaking of bosses, they're kinda a mixed bag? Pier was kinda neat but annoying, the run back for Edith was harder than the boss, which was kinda basic and didn't really make sense in terms of the story. Isabella was probably the best out of all of them (plus a Sphere Hunter appearance is always nice), my only complaint with her would be some of the camera angles in the fight can be really annoying, with some of them not even being needed at all. I liked the idea of the Alvarez fight, just kinda sucked and I really didn't like that I couldn't aim and shoot separately, probably them trying to emulate how games might do it back then I guess. Speaking of, emulate games of past, it's funny and also stupid you can't use the D Pad in the inventory menu or with puzzles, because gee that would be nice and keep in line what the creator is trying to do. Just to quickly finish, I did like the Dollmaster fight, him being the explanation for the Seller and having a decently creepy design even if it is malnurished man with a loincloth on. His attacks were basic but I still enjoyed him.

Uhh more negativity, yeah the puzzles fucking suck. A lot of them really blow ass or are just unfair, like the timed one you have to do with closing walls and if you die you have a stupid long run back to it, autosave there would've been nice. Book puzzle was dumb as well, and yeah not really a shining piece of stuff for the game. The one stealth section was a neat idea but it kinda fucking sucks with the chosen camera angles, plus you being gunned down and barely able to move without being given a chance to escape is frustrating.

But for positives I like the shop, it's a neat way of giving the player stuff, as well as making them pay for it. Maybe a better balance between items you can find in the environment without needing to rely on the shop, so that way you can still avoid fights if needed. I like the aesthetic uhh its short and I can imagine it being something I could beat quickly, I liked the main character as well as her doll friend and the shop keeper.

But I shouldn't be too mean I guess, game was literally made by one guy who mostly did all the work, kudos to him for that and I guess some stuff just had to get dropped or put off and made mediocre.

Entre as folhas, entre as barras de uma cela, quase sempre distante, mas sempre observando cada movimento, em cada ação ali estava Alisa, tentando sobreviver... ou talvez superar as adversidades? Superar digo, tomar pra si, tomar o controle de quem a controla (no contexto do jogo).

Entre um papo trans-humanista e surreal, Alisa vai resgatar a estrutura de jogos de terror que foram bem característicos lá pelos anos 90, vide a referencias claras a Resident Evil 1 (e eu sinto um pouco de Sillent Hill 2 também, mas já explico) desde a escolhas da composição de cena a até mesmo a infame piada do sanduíche.

Fato é, Alisa é um jogo muito interessante de se ver em ação, pois eu não tenho tanta familiaridade com títulos que usam da câmera fixa e movimentação por tanque, mas rapidamente eu esqueço dessas limitações da minha parte para me ater aos cenários que condensavam o seu futuro por alguma área.

Foi uma experiência interessante por mais cansativa que estive ainda foi muito valida, e ver o jogo se desdobrando a sua frente aonde você cresce junto de Alisa, é quando o jogo me lembra Sillent Hill 2, aonde seu personagem fica cada vez mais forte e isso está ligado a progressão do jogo. Mas até então (dos poucos jogos do tipo que joguei) usam da progressão de forma narrativa.

James está perdido entre seus medos, mas (dependendo principalmente da forma em que você joga e de seu final) pode os enfrentar e você sente está superando de fato e de novo, dependendo do seu final você toma o poder.

Alisa é posta inicialmente como uma boneca indefesa, você quase como um vouyager observa o jogo se expandir cada vez mais e é ai que Alisa brilha no fim.

Esse não é um jogo que tenta emular o estilo gráfico do PS1, ele É um jogo de PS1.

Foi a primeira vez que eu vejo um jogo que tenta emular o estilo gráfico de PS1 e confundir ele com um jogo da época, esse gráfico consegue roubar muito a cena, ele é simplesmente perfeito e me fez se apaixonar por esse jogo, se tornou um dos meus Survival Horror favoritos.

A trilha sonora desse jogo é IMPECÁVEL, ela é perfeita demais e me fez imergir muito fácil, tinha vezes que eu tava prestando mais atenção na música do que no jogo, ela bota muita música de jogo Triple A pra mamar, não tem como.

A gameplay é boa, ela é bastante parecida com os clássicos do PS1, e, pessoalmente falando, eu curto bastante essa movimentação do tipo tank, é só um pouco difícil de se acostumar no começo. O sistema de tiro do jogo é bem básico e não tem muito de especial, é igual os do Resident Evil clássicos, a única diferença, é que em Alisa o jogo tem uma marcador que fala quando ele está mirado em algo, o que acaba ajudando muito a gastar menos bala. O jogo também tem uma ótima variedades de armas, e isso é perfeito pois dá uma variada na jogatina e fazendo o jogo ter mais fator replay.

O mapa desse jogo é interessante, mas não passa disso. Tem vários cenários que são muito bonitos e que tem sua própria personalidade, mas uma coisa que acaba sendo um saco (pelo menos pra mim), é que o jogo é bastante linear, eu sinto que se eles fizessem um mapa no mesmo estilo do Resident Evil 1, uma mansão gigantesca e cheia de caminhos que você escolhe por onde vai começar seria legal, mas eu até que curto o estilo como o mapa ficou, faz o jogo ser mais curtinho e mais fácil de não se perder.

Os inimigos e os bosses são muito característicos e tem um design fenomenal, eles são cheios de personalidades e são muito diferentes uns dos outros, eu ficava admirando demais os designs que esse jogo tem.

Em resumo, é um ótimo "clone" dos antigos Survival Horror, foi um jogo que conseguiu me imergir muito fácil, eu aproveitei muito cada minuto desse jogo, ele não é perfeito, mas ele consegue cumprir muito o seu papel de homenagear os clássicos, dá claramente pra ver que tiveram muito carinho fazendo esse jogo. Se você quer uma experiência de um Survival Horror da mesma vibe que os antigos do PS1 e que tem bastante conteúdo, essa é uma ótima opção pra você.