Beneath Oresa

Beneath Oresa

released on Nov 03, 2022

Beneath Oresa

released on Nov 03, 2022

Beneath Oresa, a fighting roguelike deckbuilder, takes you deep within the city to confront your foes. As a strategist, choose your cards, upgrades, and artifacts wisely, but as a fighter, turn their positioning to your advantage.


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Beneath Oresa trás um jogo bem fluido e bonito, com modelos 3D em cel shading, lembrando um pouco Moebius no estilo, e golpes que parecem ter saído de jogos de luta.

Falo melhor dele aqui: https://www.youtube.com/watch?v=2NemdPFdRrQ

Esses elementos obviamente destacam o game, mas o core do gameplay deixa um tanto a desejar. Sua essência ainda é Slay the Spire, ou seja, RPG roguelike com cartinhas por turno. Mas as mecânicas novas mais atrapalham que ajudam.

Não digo isso falando que o jogo é sem graça. Ele diverte bastante. Porém não é fácil de se aprender, especialmente quando cada facção tem mecânicas únicas, e cada herói dentro delas possui um deck distinto.

O lance dos decks ok, eu sei que é algo normal. Mas somado aos elementos de cada facção realmente fica complicado. Mencionando mais uma vez Slay the Spire, indo de Ironclad para Silence, o deck se altera. Indo para Defect, temos mecânicas novas. Em Beneath Oresa parece que não existe o Ironclad e afins, e todos são o Defect. Mecánicas únicas difíceis de se pegar, que se complicam sempre que muda de facção.

Em Oresa temos os grupos de Amaldiçoados, Casa Agiça de Faraday, e Explora Ruínas. No primeiro, usamos a mecânica de vírus. Cartas específicas criam vírus, e se o vírus estiver na mão ao fim de um turno se leva dano. Fora que a geração constante desses vírus enche o baralho de cartas negativas. Por outro lado, quanto mais vírus, mais se avança um medidor, e em certas quantidades se obtém cartas extras poderosas.

Já o segundo, Faraday, conta com cavaleiros que se utilizam de counter, uma mecânica de contra-ataque. A cada turno, certas cartas brilham em sua mão. Se você não utilizar essas, ganha pontos em uma barra. Cartas específicas, por vez, aumentam uma numeração ao lado da barra. Essa numeração é a força do counter, enquanto o mesmo só é ativado quando a barra estiver cheia, assim negando um ataque, mas somente físico, e dando um dano extra. Isso faz com que você tenha de olhar o estilo de golpe de cada inimigo com atenção, além de decidir se vale ou não manter as cartas brilhantes.

Por fim tem os exploradores. Eles são na verdade atiradores, e portanto, além de usar da energia básica que permite baixar cada carta, eles precisam usar balas num cilindro para a maioria dos ataques. Certas cartas só ativam com um número específico de balas, enquanto outras recarregam ou criam balas especiais. Além disso, todo turno tem 2 cartas que geram cartas extras, sendo esse o grupo mais complicado. Exige que você mantenha um deck equilibrado com tiro e recarga, e as cartas extras podem ocupar muito do baralho, ou te salvar, fazendo desses heróis algo mais de sorte que os demais. Sorte para não encalhar sem balas.

Tirando isso, cada um dos heróis pode ser usado como parceiro, independente da facção, com apenas 2 parceiros exclusivos. Um drone para Sora, dos Amaldiçoados, e um lobo, para Nereide, dos Faraday. Esses parceiros dão bônus ou geram cartas e eventos exclusivos, com base no grau de companheirismo. Esse pode ser aumentado quase que exclusivamente no local de descanso, que é onde você pode se curar ou melhorar cartas. Fazendo com que seja necessário planejar até onde melhorar cartas ou companheirismo, visto que cura é um recurso raro.

Existem obviamente outros eventos, com a remoção de cartas, ganho de injetores, status de âncora, mudança de custo e obtenção de antiquorum sendo únicos. ncora faz com que a carta nunca seja descartada. Injetores são cartas poderosas de uso único durante toda a aventura. Antiquorum geram bônus passivos diversos, sendo os mais úteis. O restante é auto explicativo.

Por fim, ao início de cada run se escolhem expedições, com mudanças iniciais pouco significativas, que não alteram nada do que é randomizado. Deixando como único a mais, talvez alguns estilos de ataque ou poderes inimigos, mas nada muito anormal. E excluindo alguns detalhes característicos do gênero, como a árvore de caminhos, lojas ou eventos mais trabalhados. Que no fim geram uma experiência bem linear, ao menos para um rogue.

Os inimigos tem uma variedade legal, e até que tem bastante chefes. Mais é sempre melhor aqui, mas não sei se posso reclamar. Os poderes e passivos que falei antes também ajudam a criar variações interessantes. Mas acho que os chefes, em particular, caem em comparação aos demais. Isso porque eles parecem muitas vezes quebrados, ao ponto de darem danos indefensáveis ou criarem situações absurdas, que parece que sua única escolha e rushar no ataque ou defender para sempre, provavelmente perdendo em ambos devido ao escalonamento de força.

Para realmente se sobressair nessas situações você precisa entender perfeitamente o seu personagem, aumentar o mínimo necessário do parceiro, remover iniciais, melhorar as cartas certas, etc. Enfim. Fica parecendo que você precisa de uma run perfeita, mesmo depois de saber o que deve fazer. E eu não gosto disso, pois parece não ter possibilidade de criação estratégica. Ao menos se comparado a outros deckbuilders que joguei.

E quanto ao enredo ou lore? Animação inicial, dublada, e depois zero, nada, nop, nem um pio. Fazendo o zerar do jogo ser extremamente insatisfatório. O jogo ainda diverte, como já bem disse, mas Beneath Orese acaba se mostrando falho, num nível que recomendaria a ninguém, exceto fãs desse estilo de game.E mesmo assim, a recomendação é que pegue com desconto.

Las comparaciones con Slay the Spire son inevitables, Oresa se siente como un Slay the Spire pero mas complicado, eso no lo hace necesariamente mejor. La representacion visual de las acciones es entretenida, pero simplemnete no hace click conmigo, y me hace querer volver a STS.

This review contains spoilers

Being a lover of Slay the Spire, I wanted to check this one out. It develops some ideas in the deck builder genre, but it needs some more polish. The bad: the game feels unfinished. The card and enemy attack numbers need some more balance and some of the controls are needlessly restrictive (I was playing on Steam Deck). Sometimes when I lost, it didn't feel like it was because I made a misplay but because the numbers felt off.
The good: the implementation of fighting zones is really interesting. Some effects depend on whether the enemy is in your zone or the opposite zone. The zones allow for a level of enemy manipulation that proves engaging.
The combination of main character and helper is interesting, allowing for some fun builds. I have ambivalent feelings about all characters in the same faction having the same cards, but the side characters and intrinsic abilities help to make the different play style choices more distinct. I think there is some room to polish in making the main characters even more distinct, especially with the virus faction.
On the whole, I like this game but I want to see where it goes in the future.

This game is an astounding product for how fast it's been turned around, one of the first roguelite deckbuilders to genuinely feel unique and not like someone purely trying to rip Slay the Spire even if the DNA is still there. It needs work, a good handful of it, to be up there with the enduring greats but for what it is it really is a treat.

really fun deck-building game. rightful comparisons to slay the spire but they iterate on the formula by including 3D battles and companions in a way that adds a lot to it. excited to get back to this!

it's still a slay the spire clone but the moebius looking art is sick