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Que jogo bom, simplesmente uma melhoria direta do original.
Nunca havia zerado o original porque na época morria de medo e como o jogo era do meu primo eu só jogava quando ele estava ao lado. Esse deu gosto de jogar, demorei muito para zerar porque quis pegar 3 estrelas em todos os jogos de tiro e fazer tudo que eu podia.
Agora vou zerar o conteúdo adicional e depois tentar pegar todas conquistas.
Gostei muito de como a relação com a Ashley ficou muito melhor do que no original.
Infelizmente esse jogo não tem um vilão tão foda como o 2 ou o 3, mas ainda assim é ótimo e tem bons momentos.

Já há algum tempo, existe um esforço em mudar o status quo da Peach dentro do universo de Mario, fazendo com que ela seja mais do que apenas uma donzela em perigo. E apesar de ainda terem sido lançados jogos onde ela cumpria esse papel na última década, é cada vez mais comum vê-la participando de novos jogos como uma personagem jogável; no recente filme da Illumination, ela até cumpre o papel de ser a “fodona” desse mundo. Dado isso, nada mais justo do que trazer uma nova aventura solo da personagem, quase 20 anos depois da primeira.

Diferente do primeiro jogo solo da personagem, Super Princess Peach, que ainda se construía em cima de uma “inversão de papéis”, essa é uma aventura desprendida dos elementos comuns ao universo de Mario, uma que, assim como a “nova versão” da personagem, é agora independente. Dada essa independência, o jogo então tem a liberdade para construir algo único para a personagem, o que não sei se será usado como uma “base” para a filosofia de design em jogos da personagem, como foi Wario Land para o Wario, ou se vai se tratar de algo isolado.

Princess Peach: Showtime! leva a personagem a um teatro que rapidamente vai ser atacado pelo grupinho de vilões do jogo, a trupe uvaparsa. Seu objetivo então é entrar em cada um dos 10 espetáculos apresentados no lugar para consertar suas histórias, e o papel principal de cada história funciona como power-ups, e vão desde se tornar uma sereia até ser uma patinadora, ou uma mestra espadachim.

Eu infelizmente sinto que o jogo algumas vezes falha em trabalhar essa temática teatral dele. Mesmo que o que ele traga como teatro seja o construído por outras mídias como desenhos ou outros jogos, isso passa longe de ser o meu problema com o jogo. Meu problema com ele é que muitas vezes sinto que as fases não exploram bem a temática do jogo, algumas são super legais, não só usando a temática como estética, mas também trazendo uma historinha que realmente me deixa com a sensação de que eu estou jogando aquele espetáculo de teatro depois de ele ter sua história bagunçada pelos vilões. Já outras fases deixam isso completamente de lado, usando a temática teatral só como estética, como se fosse só um cenário a ser seguido.

E também me incomoda muito a forma como algumas delas são construídas, tanto dentro das fases quanto na narrativa que elas se propõem a ter. Dentro das fases, eu tenho um problema muito grande com o jogo não permitir backtracking; a ideia é que as fases sejam separadas em várias pequenas sessões que vão funcionar como as cenas do espetáculo, mas quando me diz para explorar a fase, mas ao mesmo tempo me trava para o próximo cenário caso eu entre na porta errada, se torna um pouco chato.

Para cada um dos 10 espetáculos no jogo, existem três fases diferentes, aqui chamados de atos. E nisso é onde me incomoda a narrativa de algumas. Muitas funcionam em conjunto como uma história completa separada em três atos, outras parecem funcionar como continuações do tipo sequência, se passando um tempo depois do primeiro ato. E isso eu acho algo legal do jogo, meu problema é que existem algumas vezes onde o ato de cada fase parece desconexo demais um do outro, e para a intenção de contar uma história que eles têm, um deles parecer não se envolver com o outro não funciona muito bem.

Esses problemas se tornam algo relevante porque o ponto onde o jogo mais se sustenta é para mim a sua temática; é divertido ver ela sendo usada em cada fase, e mesmo no caso de fases que não têm os poderes dos figurinos tão bem utilizados, elas podem se tornar interessantes pela forma como a temática no jogo é utilizada dentro delas.

Isso acontece principalmente nas fases da detetive e da sereia. No caso das fases da detetive, sinto que em muito pela própria natureza das fases, foi aqui onde a temática mais teve espaço para brilhar, o foco na historinha fez com que o trecho soasse muito mais como um espetáculo, e sinto que a direção durante essas fases foi melhor que o geral do jogo, brincando mais com a temática. É uma pena que eu sinta a gameplay desse trecho sendo um pouco lenta demais, não fosse por isso poderia ser uma das minhas favoritas. Enfim, as fases da sereia caem sobre isso por um outro motivo, a gameplay também é muito chata, mexer peixinho pra lá e pra cá fazendo as mesmas coisas por três fases é exaustivo, mas eu gostei tanto da ideia de essas fases serem feitas como uma ópera que acabei gostando das fases.

O contrário também existe aqui, e a que mais chama atenção nisso é a fase da heroína sci-fi no jogo; ela tem uma gameplay bem divertida, e é de longe a que tem mais usos diferentes ao longo das fases. Só que eu tenho um problema muito grande com ela, e passa longe de ser a historinha; aqui é mais sobre todo o resto. Além da maioria dos objetos do cenário, como as naves não serem de papelão, como é em praticamente toda fase do jogo, sinto que existe muito zoom e câmera lenta. E tudo isso ficou meio estranho pra mim enquanto jogava, não é como se o resto do jogo não tivesse, tem, mas lá sinto que faz parte da liberdade criativa de ser um jogo, e não chega a incomodar; aqui é meio demais. Ao mesmo tempo, as fases ainda tentam relembrar o teatral em outros elementos, acaba ficando estranho, e me incomoda um tanto.

Agora falando mais dos figurinos como um todo, todos eles são simples; nunca vão ser adicionadas novas mecânicas durante os atos posteriores e também nunca vão ser expandidos o que já se tem sobre. Sinto que é um tanto natural que seja assim; o jogo como um todo é simples, o level design também é simples, então fazer poderzinhos mais complexinhos para serem usados em três fases que no total raramente ultrapassam a marca de 30 minutos.

Os poderes serem feitos dessa forma gera uma situação onde eles, por serem simples, exigem que o level design os use de forme criativa e diferente em cada fase para que se tornem divertidos e as fases não fiquem repetitivas. O problema é que algumas vezes o level design não chega a ser bom o suficiente pra isso; alguns espetáculos me deixam com a sensação de que os três atos são apenas repetições dos anteriores.

Os que mais gritam esse problema de repetição são a espadachim e confeiteira. A espadachim sofre muito por já ter uma mecânica que em pouco me agrada; é muito mal explorada pelas suas fases. Todas baseiam o level design na mesma coisa, que é quase que puramente o combate da espadachim, e como essa base já me desagrada, impossível que o geral me agrade, além dos inimigos serem sempre os mesmos. A confeiteira também baseia sua gameplay completamente em duas coisas; no caso dela, dois mini-games, um de apertar botão até chegar a hora de soltar, e outro de desenhar um padrão corretamente. Diferente da espadachim, até me diverti na primeira fase da confeiteira, mas como os mesmos dois mini-games se repetem praticamente da mesma forma durante as outras duas fases do figurino, acaba se tornando exaustivo.

Felizmente, essas foram a minoria das fases no jogo, e dos dez figurinos, a espadachim, a confeiteira, a xerife, a patinadora, a detitive, a agente secreta, a mestra de kung-fu, uma sereia e uma super heroína de sci-fi, posso dizer que a maioria me agradou.

A ninja, a mestra de kung-fu, e a agente secreta, por exemplo, são todas ótimas. As habilidades únicas de cada um deles são exploradas de forma diferente e competente em uma das suas respectivas fases. Todas essas tem momentos super bem pensados para se usar as habilidades, além de normalmente usarem ela de formas únicas para cada ato, e pra mim isso é o ideal do jogo pros figurinos. Ao mesmo tempo, sinto que todos esses conseguem explorar a temática do jogo além da estética, fica tudo muito legal, e foram partes do jogo que eu gostei muito.

Mas o meu figurino favorito da Peach mesmo é a patinadora. Acho que todas as fases funcionam tão bem; são todas curtinhas, cada uma apresentação de patinação. Todas se têm um percurso a se fazer com alguns obstáculos e lugares para fazer os saltos e giros e saltos esperados de uma patinadora. O que mais me faz gostar desse figurino é o fato de que eu sou absolutamente apaixonada por patinação, e raramente vejo isso em algum jogo; ver as referências às poses, as apresentações e também a vários momentos comuns em uma apresentação profissional foi super legal pra mim; por conta disso, essas se tornaram as fases que eu mais me diverti jogando.

Queria comentar também sobre os chefões do jogo; são cinco ao todo, e com exceção de um, eu gostei de todos. O chefe que eu não gostei foi um gatinho; meu problema com ele foi sentir que ele era básico até demais, e não de uma forma bem feita. A mecânica dele é super fácil de lidar; ele só joga uma bombinha e fica repetindo o mesmo padrão de ataque até que ele encoste na bombinha; foi uma batalha puramente tediosa. Mas com exceção dele, todos os chefes do jogo são bons; eles trabalham bem em cima da mecânica proposta a cada um deles, principalmente o Leão e a Cobra. O Leão usa o cenário pra jogar umas bolinhas; seu objetivo é usar o cenário pra rebater a bolinha até acertar ele; a graça é ele ficar mudando o cenário e deixando cada vez mais complicadinho de acertar ele; assim como o gatinho, é básico, mas aqui é bem executado e divertido de brincar. Já a cobra eu gosto porque a mecânica dela é fazer com que toda vez que ela faça contato visual com você, a fase volte no tempo; então o objetivo é ir esquivando do olhar dela e usando o cenário pra se esconder.

E pro jogo, é basicamente isso; com exceção de conteúdo extra, não tem muito a mais; é um joguinho bem curtinho, e que como eu disse algumas vezes durante esse texto, desde a historinha liga tudo às fases e até mesmo os figurinos, tudo é bem simples. Não digo isso como demérito; sinto que ele trabalha bem sob essa simplicidade, por mais que eu tenha muitas ressalvas sobre algumas partes, ou que eu ache alguns deslizes gigantes. Apesar de sair pensando que poderia ser melhor, me diverti bastante jogando Princess Peach: Showtime!; principalmente a partir da segunda metade. Ainda sinto que a Peach merece e pode ter uma jornada melhor, mas por enquanto me sinto satisfeita com essa.

Ambientação 5/5
Apesar de cartunesco o jogo cumpre bem o visual de cada mapa. São biomas diferentes, bem legal.

Campanha|História
Joguei a muito tempo então não lembro totalmente. Eu era criança, então adorava. Não darei nota.
Jogabilidade 4/5
Talvez não agrade aos fãs do classicão, mas é bom ver uma forma diferente na mesma franquia. Acredito que tenha sido por causa da febre hack'slash da época.
Diversão

Audio|Gráficos 5/5
Sem reclamações. É infantil e tem aspectos infantis.

Tsukihime é a minha primeira experiência com histórias da type-moon. O seu primeiro grande sucesso lançado nos ano de 2000. É um jogo que foi uma experiencia fraca no inicio porém ficou legal chegando mais ali pro meio de uma das rotas, mas sinceramente achei fraco no fim de tudo. Enfim, vamos para a review:

História[2/5]: É um jogo de epóca, porém isso não o protege por ter uma história meio fraca. Talvez em certos momentos chatas, e com desenvolvimentos lentos e as vezes sem o menor sentido. A experiência de ir testando os finais não é tão divertida. E sinceramente, eu acabei descobrindo por meio desse romance que eu não curto muito rotas de personagens. Eu fiz uma rota inicial de uma personagem que eu nem gostei. Enfim, não me pegou a história.

Narrativa[3/5]: As vezes fica bom sinceramente, mas são pouco os momentos. Diria até que o jogo força demais alguns dialógos e cenas. Os personagens do nada ficam agressivos e amorosos. Eu não me prendi tanto na maioria das cenas de tensão ou de drama.

Arte[4/5]: É um jogo bem antigo então faz sentido a arte ser um pouco datada. O jogo inclusive tem poucos cenas e quadros. Diria que é bem limitado nesse aspecto, e em alguns momentos os sprites dos personagens não fazem muito sentido. Em alguns momentos os traços estão muito bem feitos, e em outros estão bem mal feitos. Enfim, é constante pelo menos, e não é tão desagradável.

Trilha-sonora[4/5]: No inicio parece ser muito limitada, e de fato é um pouco. Bem repetitiva e talvez até cansativa. Mas no fim não é ruim, é boa, porém com ressalvas.

Personagens[3/5]: Não gostei da maioria. A maioria é bem chato. A única que gostei foram a Akiha e Arcueid. O romance deles inclusive são muito bom em certos momentos.

Geral[3,2/5]: Esperava mais no quesito históriam, porém não me agradou muito. Achei fraco o romance e os finais. E a maioria dos personagens não me apegaram tanto sinceramente. Eu até cheguei a me apegar na arcueid, mas seila eu comecei a não gostar da sua personalidade ao passar do tempo. No fim acho que eu até gostei do designe de alguns personagens, porém o romance em si eu não achei muito. O drama é fraco e não causa nenhum impacto. Enfim, talvez esse jogo não tenha sido feito para mim. E sim, eu ainda vou jogar os outros jogos da type-moon, mas talvez com outras expectativas...

Ainda que curto, entrega quase impacto nenhum durante sua duração - é um misteriozinho bem arroz com feijão, digno de game jam, não fosse pelos assets medianos e estar num 3DS. Tenho um fraco pela movimentação por ambientes limiares em 3D desde Silver Case, mas não salvou nada aqui.

PUTA QUE PARIU, isso aqui explodiu minha mente e me destruiu de todas as forças, pra quem duvide se vídeo game é arte, só jogar toda a franquia incluindo a dlc Minerva's Den, e também os 2 ep do Burial at Sea e mude completamente seu pensamento, o sentimento que essa dlc me passou foi algo que não consigo explicar, mas tudo o que posso dizer é que foi algo mágico, e a maneira que tudo se ligou no final, isso é uma verdade masterpiece.

muito foda lek
uma arte muito fofinha e o jogo é lindo
puzzles ABSURDOS de bom
uma gameplay muito inovadora e ABSURDAMENTE interessante
uma história maravilhosa e muito gostosa de acompanhar

esse jogo é uma obra prima dos games, se você não jogou e tem um amigo pra jogar, eu recomendo demais

Que jogo bonito da porra, eu sou apaixonado no design dos inimigos; o jeito como as boss fights funcionam é bem divertido também, da uma tensão fudida em vários momentos. Os cenários são LINDOS; eu gosto muito disso de cenários imensos enquanto a personagem é minúscula; a câmera ajuda muito nesse fator, sabe mostrar muito bem o cenário os controles são meio estranhos mas é só isso que achei ruim.

O jogo inteiro tava muito bom, fiel pra caralho, com melhorias do jogo antigo e adições novas de gameplay muito boas, divertidíssimo como Half Life sempre foi, adoro como eles adaptaram umas partes e deixaram elas muito puxadas pro terror, bem mais do que tinha no original.

Mas ai meu amigo... chegou em Xen e puta merda QUE LUGAR IMPECAVEL, os caras melhoraram TUDO, literalmente tudo ta perfeito naquele lugar, eu me apaixonei completamente por esse remake quando cheguei em Xen, simplesmente perfeito cada pedaço do que fizeram com aquele lugar e é uma loucura pensar que isso foi feito por fã, eu admiro DEMAIS isso, os caras foram incríveis e conseguiram fazer um remake extremamente digno do Half Life 1.

Acho que a única coisa que me incomodou bastante e eu não gostei nem um pouco foi eles terem mantido aqueles carregamentos por áreas, isso é super anticlimático e tem uns q demoram muito, acho que não tinha muito o por quê de fazer isso já que no jogo original isso só acontecia por conta de limitação da época.

Um dos melhores jogos da historia, jogo com poucos erros, historia muito boa, mas o seu diferencial e a liberdade que o jogo te da, de poder decidir uma missão com milhares de formas diferentes, um mundo incrivel e cheio de misterios e coisas a descobrir. Simplesmente magnifico