Saudades de quando jogos pra crianças começavam com uma partida de pôquer e um dos personagens casualmente morrendo.

Tenho muita coisa pra falar, então vou dividir em partes:

História: Apesar da história do jogo ser super simples, o que me conquista são os personagens carismáticos e o humor absurdo. Tem uma quebra de quarta parede a cada três segundos, sem falar nas piadas que definitivamente não estariam em um jogo que teoricamente foi feito pra crianças se esse jogo fosse lançado hoje.

Gráficos: Bonitinho, não tem um avanço tão absurdamente grande em relação ao antecessor, porém os cenários são bonitinhos, então show de bola.

Gameplay: Começar o jogo com as habilidades do jogo anterior é um toque bem bacana, poucos jogos fazem isso. As novas habilidades e transformações também são bem bacanas, e gosto do fato que o jogo vira Doom do nada, apesar da gameplay em primeira pessoa não ser a melhor do mundo. Apesar dos pontos positivos, de longe, o maior problema desse jogo é o vai e volta absurdo que você tem que fazer toda hora, deixando o jogo extremamente cansativo e maçante, sem falar que já seria um jogo bem grande por si só sem o vai e volta. Outro problema é a câmera, que as vezes dá bastante raiva, na verdade, quase o tempo todo. Outro ponto é que o jogo é levemente lagado às vezes, mas isso dá pra relevar.

Trilha sonora: Jóia, musiquinhas bem legais, padrão Rare.

Em suma, é um jogo bem bacana, e jogá-lo anos depois de jogar o primeiro foi uma boa experiência, apesar de ser maçante às vezes. Sinto saudades de quando jogos infantis tinham todo esse carisma. Entretanto, alguns aspectos nele envelheceram porcamente, o que faria uma continuação ou remake bem justificável, mas acredito que às chances disso acontecer são mínimas.

Reviewed on Mar 03, 2023


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