Um escritor é uma luz que revela o mundo de sua história a partir das trevas, molda-o a partir do nada.

Acho fascinante como a Remedy tem uma personalidade tão única em seus games. Grande parte disso, é graças ao nosso amado gênio, Sam Lake.

A forma como a narrativa é contada, cada diálogo, cada detalhe de Bright Falls exala a paixão do nosso finlandês favorito. A jogabilidade é um pouco travada, e pode afastar algumas pessoas. Mas se persistirem, serão agraciados com uma história incrível, e um universo extremamente rico em detalhes.

Afinal.. Não é um lago. É um oceano.


NOTA: SamLakeEuTeVenero/10

Animado, atarefado e agitado...
Pessoas cujos pensamentos consigo ouvir quase tão bem quanto os meus.
Cujos sucessos e falhas me importam tanto quanto os meus.
Eu acho que é assim que é...
Ter um consciente coletivo de sua escolha.


Coffee Talk é difícil de descrever. Para muitos pode ser uma simples visual novel, mas é muito mais que isso.

Personagens e textos tão profundos, com tantas nuances diferentes, junto de uma trilha sonora tão aconchegante e melancólica, da qual da a sensação de segurarem em sua mão, e fazer companhia enquanto nos guiam por cada parágrafo.

Eu fiquei apaixonado por cada conto do The Evening Whispers (Uma coluna de narrativas de um jornal fictício, apresentado nessa versão tão fantástica de Seattle).

Coffee Talk conversa comigo da forma mais sincera possível. Conhecer cada pessoa, cada um com sua própria história, felicidades, traumas, relacionamentos, experiências... O indivíduo me fascina.
Tudo e todos tem algo pra contar e ensinar. Seria incrível se todo mundo quisesse ouvir e aprender também.

Não sei se existe um lugar parecido como este, aqui na realidade. Mas eu daria tudo pra encontrar uma cafeteria dessas...


NOTA: BaileysELuaSãoOCasalMaisIncrívelDeTodos/10






"Guess i needed them more than they ever needed me."

I'm impressed. To be honest, i wasn't expecting much from this game, because of the proposal, the whole thing about being a secret agent and stuff... but WOW!

RGG is incredible! So many games, and still delivering and improving in each title.

Like a Dragon Gaiden: The Man Who Erased His Name, has easily one of the best endings of the series, and one of the best antagonists too.


SCORE: ICriedALot/10

"O que nos afastou tanto da civilização? Que descoberta poderia nos instigar a começar uma nova vida na natureza selvagem? BUGSNAX!"

O game se inicia com o protagonista recebendo um convite da famosa exploradora Elizabert Mafagafo, para nos aventurarmos na Ilha Grandsnak e descobrirmos os segredos do local, e de seus curiosos habitantes... os Bugsnax.

Bugsnax foi uma das maiores quebras de expectativas que já tive com jogos. Seu visual bonitinho e amigável, mascara perfeitamente alguns temas pesadíssimos do qual o game aborda. Mesmo sendo uma abordagem mais leve.
Eu simplesmente não tava preparado pro tanto que eu iria me surpreender com esse jogo.

O game funciona como uma espécie de Pokémon onde capturamos as criaturas "metade insetos e metade comidas", conhecidas como Bugsnax. O ritmo do jogo é muito bom, trazendo um grande mistério na sua história principal, e também acompanha diversas sidequests e personagens muito carismáticos, dos quais nos incentivam a realizar essas missões secundárias, para sabermos um pouco mais sobre cada um deles.

Fazia bastante tempo que eu não me viciava tanto assim em um game. Sem enjoar, aproveitando cada minuto das explorações, dos diálogos, e da satisfação que é aumentar cada vez mais a sua "pokedéx".

Bugsnax é um jogo que engana muito por seu visual, dando a entender ser um game simples de história amigável... mas é muito, MUITO mais que isso. Uma verdadeira jóia, que todos que gostam do gênero aventura/exploração, deveriam experimentar pelo uma vez.

NOTA: FilboRabequeiroPraPresidente/10

"O homem não pode enfrentar a morte sem antes encontrar o sentido da vida."

O game se inicia com o(a) protagonista retornando a cidade de Tatsumi Port Island, dez anos após a morte de seus pais em um acidente. Você foi transferido(a) para o dormitório Iwatodai, porém chega atrasado(a)... Ao dar meia noite, a cidade fica com um aspecto estranho e caixões são vistos em toda a vizinhança... Esta é a Dark Hour.



Persona 3 FES foi o meu primeiro contato com a série Persona. Como um fã de JRPG me apaixonei pelo game de cara. Desde então, joguei outros títulos da franquia e gostei ainda mais das sequências. Muitos anos depois, recebo a maravilhosa notícia, que Persona 3 iria receber um remaster. Porém, foi o Portable...

Persona 3 Portable Remaster poderia ter sido bem melhor. Com uma pincelada bem rasa nos gráficos, e uma melhoria considerável na vida útil do game, adicionando algumas coisas na jogabilidade, Persona 3 Portable é um remaster bem fraco. Inclusive tendo problemas de audio em alguns momentos, e imagens mal renderizadas (principalmente durante as primeiras horas de jogo).

Ainda é um ótimo game, mas é um port que infelizmente foi feito de uma má vontade absurda pela nossa amável e odiável Atlus.

Ainda acredito que Persona 3 FES, seja a melhor experiência possível de Persona 3.
O remaster se sustenta apenas pela acessibilidade.

Eu queria ter gostado mais de você, Persona 3 Portable Remaster. Mas a Atlus não permitiu.


NOTA: TeAmoAkihiko/10

"Mas alguns poucos encontram consolo no abraço de tijolos, madeira e vidro. Eles são contados enquanto bebem e depois se instalam nas memórias de alguns estranhos. Em um canto da cidade fica um café. Um lugar que só abre quando o sol está dormindo. Um lugar onde as pessoas compartilham suas histórias. E estas são suas histórias..."

Coffee Talk é um jogo sobre pessoas. Em um mundo onde possui todos os tipos de criaturas fantásticas, você é o dono de uma cafeteria, da qual só abre após a meia noite. E é sua "missão" como barista, é servir e ouvir os clientes que aparecem.

Coffee Talk embora traga personagens carismáticos, e uma trilha sonora fenomenal, a visual novel fica devendo em todo o resto. Você não sente nenhum tipo de peso nas poucas "escolhas" que dá pra se fazer, como entregar ou não corretamente os pedidos dos clientes.
Os arcos dos personagens são interessantes, abordando vários temas da sociedade como paternidade, relacionamentos, auto conhecimento e etc. Mas você não tem quase nenhum poder sobre como a história é desenvolvida. Somos o protagonista, mas ao mesmo tempo, somos apenas um expectador sobre o que está acontecendo em volta.

No fim das contas, Coffee Talk é uma obra que eu queria muito ter gostado mais. Mas me deixa marcado pelos ótimos personagens e uma trilha sonora incrível.



NOTA: HydeNuncaErrou/10

"O homem nasceu para sonhar, para fazer grandes coisas. Máquinas voadoras, viagens espaciais, até robôs.
Mas, infelizmente, há quem deseje destruir esses sonhos.
E é aí que entram homens como você, Sergei."


Tive uma excelente surpresa com Atomic Heart. Confesso que soube do game há poucos meses, e me intrigou bastante. Beber da fórmula de Bioshock, uma das minhas franquias favoritas, foi o que mais me chamou a atenção.

O game tem um início bem lento, te introduzindo ao mundo de Atomic Heart e sua visão própria da União Soviética. Porém, quando se avança um pouco mais, você é apresentado a um tipo de "mundo aberto". São partes que você fica livre pra explorar o mapa, e é justamente nessa parte, onde Atomic Heart decai. Mapas grandes, porém vazios e extremamente punitivos, me frustraram da ótima experiência que eu estava tendo com as horas iniciais do jogo.

Atomic Heart tem um bom gameplay (mesmo com alguns bugs, dos quais incomodam bastante ás vezes). Uma história muito interessante, porém um pouco obscura, tendo que se aprofundar em arquivos de texto e áudio para ter uma maior imersão. E uma trilha sonora excelente, apresentando muitos artistas russos, o que dá um choque cultural bem interessante aos jogadores afora da "Mãe Rússia".

Longe de ser o jogo perfeito, mas como primeiro trabalho da equipe Mundfish, eles estão de parabéns. Fico ansioso para os futuros projetos desse time.


NOTA: CarniçaDefumada/10

"Que a história de Fenyx, seja minha redenção."

Immortals Fenyx Rising, é uma junção de várias inspirações, mas com o seu próprio charme.
A forma de como o tema de grécia antiga é utilizado, é o seu ponto forte. Personagens muito engraçados e carismáticos dão vida ao jogo, te deixando curioso e até um pouco ansioso pela próxima interação com qualquer um deles.

Já sobre a gameplay, ela é satisfatória. Entrega o que propõe, porém é um pouco cansativa. A repetição de atividades e o ritmo das missões não empolgam muito. Ficando até monótono algumas vezes.

Ainda sim, mesmo com seus defeitos, Immortals é um game divertido, com ótimos personagens, e um plot interessante.


NOTA: OOlimpoPrecisaUrgentementeDeTerapia/10