“O futuro não pertence aqueles que o esperam”

Final Fantasy XIII se tornou um dos meus favoritos da franquia, a sua história e modo de batalha são muito bons.
Diferente da maioria de seus antecessores, aqui você segue uma gameplay extremamente linear praticamente o jogo inteiro. Mas é REALMENTE linear – horas e horas – basicamente 10 capítulos de você seguindo em linha reta por corredores e mais corredores. Não existe NPCS ou cidades onde você descansa e compra itens. O jogo se desenrola focado em sua história, nos seis protagonistas que estão correndo contra o tempo durante o jogo inteiro para salvar suas próprias vidas, a vida de seus entes queridos ou até mesmo o mundo.

A história do jogo é muito bacana e bem diferente do que eu imaginava. Ela não é tão confusa como muitos vendem, ela apenas demora a se desenrolar em diversos flashbacks não lineares, então se você joga apenas umas sete horas do jogo talvez ela continue confusa para você, pois muitos dos flashbacks que explicam o inicio de tudo aparecem um pouco mais para frente.

O sistema de batalha é “similar” com os games anteriores da franquia, mas com diversas modificações. Não acho que posso chamar de batalhas por turno, pois os personagens não esperam sua vez para atacar, é mais no estilo ATB e é bem viciante criar táticas de quais classes se sairiam melhor em determinada luta graças aos paradigmas — um sistema exclusivo de Finfal Fantasy XIII onde te permite organizar a party com variações de classes – por exemplo, pelos paradigmas você pode mudar a classe dos três membros para médicos após sofrer um golpe que tirou basicamente toda a vida dos membros da party possibilitando assim uma recuperação rápida, ou colocar um personagem de classe Sentinela – o famigerado Tank (para provocar um grupo grande de inimigos e levar dano) enquanto um médico cura ele e o personagem de classe Commando os ataca.

O jogo te obriga a jogar com determinados personagens por uma longa parte da gameplay, vejo muita gente reclamando disso, mas eu curti bastante, foi uma forma de conhecer melhor esses personagens e as classes que até então estavam liberadas para eles. O fato de não ter um mundo aberto durante os dez primeiros capítulos te permite focar na história dos l'Cie de Pulse (embora eu ache que deveria ao menos ter mais ramificações daqueles corredores). O jogo te permite fazer exploração mais pro final, você terá um mapa relativamente grande para fazer side-quests e upar seus personagens antes do ending game (e depois também).

Sobre bugs, eu só encontrei um realmente chato – a maioria das vezes que eu tentava fechar o jogo eu não conseguia. Não adiantava apertar esc, eu tinha que apertar ctrl + alt + delete várias vezes pro jogo crashar e eu sair, pois nem o gerenciador de tarefas aparecia. Responder pessoas no chat do steam era outro problema. Mas não vi mais ninguém com esse bug.

Reviewed on Jun 05, 2023


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