Phantom Dust é absurdo; desde os sistemas estilo TCG que não só são estupidamente consistentes – no sentido de dar uma variedade enorme de builds diferentes -, como também conseguem entrar em uma boa sinergia com o Level Design, até a História extremamente criativa, envolvendo questões sobre memória e passado de uma forma tão única e original a medida em que me fez questionar se Yoko Taro inspirou-se em Phantom Dust para fazer a história de Nier Automata (talvez eu realmente precise rejogar esse tesão). Tudo isso sob uma excelente direção de arte, que traz uma experiência extremamente Aesthetic em um mundo desolado pela nostalgia. Em síntese, Phantom Dust é absurdo.

Entretanto, a sua experiência peca bastante no ritmo, seguindo um fluxo bem repetitivo, a ponto de o tornar um jogo maçante em vários momentos. Honestamente, vale a pena tankar essa repetitividade, Phantom Dust é uma experiência recomendada para qualquer amante de jogos, principalmente quem curte card game; é um jogo tão consistente, tão único e belo, que ao zerar você esquece o quão maçante ele pode ter sido.

Ao final, o que resta não só é o prazer de tê-lo jogado, mas também o arrependimento de o ter negligenciado por tanto tempo.

8/10

Reviewed on Jul 15, 2022


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