Grapple Dog é feito com muito capricho em diversos aspectos, seja visualmente com sua arte estilosa e suas cutscenes dramáticas, ou com sua trilha sonora surpreendentemente boa, na sua história simples e cativante e mais importante no seu level design, já a jogabilidade deixa um pouco a desejar.

A clara inspiração do criador Joseph Gribbin em clássicos como Donkey Kong Country e seu histórico de trabalho na Nitrome com certeza o ajudaram no desenvolvimento de um jogo de plataforma sólido, desafiador e cheio de conteúdo. Porém a mecânica principal de movimentação (o gancho) e a física do jogo podem te fazer cometer erros que você não esperava, causando um pouco de frustração.

Ainda assim, Grapple Dog é bem único, cheio de personalidade e divertido de jogar.

Às vezes faz bem enxergar o mundo com o deslumbre e a curiosidade de uma criança.

Ratyrinth é um platformer indie brasileiro que me fisgou o interesse pelo seu visual 1-bit durante a Made in Brazil Sale no começo de 2024.

O jogo começa com um ratinho filhote se perdendo da mãe após ser raptado por um gato. A partir daí começa sua aventura passando por quatro mundos. No total, esses mundos são compostos por 80 fases, algumas que demandam muita precisão e habilidade e outras nem tanto. Por sorte, a movimentação do ratinho é super fluída e responsiva. Cada mundo introduz uma mecânica diferente de movimentação ou novos desafios, como fases aquáticas ou teias de aranha para se pendurar (que talvez seja onde mais senti mais falta de um polimento). O jogo também traz fases de perseguição em que você precisa juntar todas as habilidades que aprendeu para se mover até o final, essas fizeram minha mão suar e terminar elas sempre acabava com um suspiro de alívio.

No geral, o jogo oferece uma experiência bem honesta.
É super baratinho e você termina em 1 hora ou menos. Recomendo!

2023

poki é um sokoban mas com uma mecânica diferenciada de carregar caixas que transforma a forma clássica do puzzle em algo novo e bem interessante. O jogo é curtinho e tem uma arte bem bonitinha.

#FreshFebruary

2021

Com 32 fases e um pouco mais de meia hora, Boba entrega uma experiência de plataforma bem desafiadora que requer muita precisão e timing. Super divertido!

#FreshFebruary

Uma sequência de puzzles bem viajados que causaram danos ao meu cérebro, mas depois que você descobre as regras tudo fica claro.

#FreshFebruary

Correr, pular e coletar coisas nunca falha em me enterter.

#FreshFebruary

Consegui criar os jogos principais da franquia Crash Bandicoot.
Meu trabalho aqui está feito.

#FreshFebruary

Turbulence oferece uma experiência semelhante aos jogos do gênero runner mas aqui você é um balão no ar que está suscetível ao vento. O jogo é bem simples, porém muito bem executado.

Seu visual e jogabilidade são feito aos moldes dos bons e velhos joguinhos do Nokia 3310. Inclusive, a fase final me lembrou bastante o clássico Space Impact e um pouco da franquia Crash Bandicoot.

#FreshFebruary

Uma breve experiência sobre lost media e o assustador fato de que tudo e todos algum dia cairão no esquecimento.

"o ato de criar é uma tentativa de existir por muito mais tempo do que é fisicamente permitido. um chamado para a eternidade, um uivo áspero no abismo, como se dissesse "eu estive aqui, estou aqui agora", só para ver se você consegue ouvir sua própria voz ecoando de volta vinda da escuridão...".

#FreshFebruary

Um conceito de puzzle bem legal em que você move os fragmentos de uma fase de plataforma 2D para levar o protagonista do jogo até a comidinha. É super curto e você mata em menos de uma hora.

#FreshFebruary

Acho que todo mundo já passou pelo momento traumático de ver seu MMO favorito morrer. e-scape é uma pequena experiência que mostra a melancolia da morte de um espaço online. (mudando de assunto, por causa desse jogo descobri um concurso em que designers e ilustradores do mundo tudo criam capas de jogos fictícios do Famicom e existe uma game jam anual que consiste em transformar essas capas em jogos reais)

#FreshFebruary

Um pequeno ensaio sobre como o jogo Moirai, agora inacessível, é brilhante. Achei uma maneira legal de relembrar a experiência do jogo, tendo também jogado na época em que estava online.

#FreshFebruary

Divertidinho, achei meio chato ter que reiniciar algumas salas porque a caixa ficou presa. Mas bem divertidinho.

#FreshFebruary

Um trabalho primoroso de direção de arte é o que transforma Esquadrão 51 Contra os Discos Voadores em uma experiência única que faz você se sentir dentro de uma sala de cinema.

Dos menus ao gameplay, esse shoot 'em up brasileiro adota o visual de filmes de ficção científica dos anos 50 e a atenção ao detalhe chega a ser impressionante. Os efeitos visuais, as cores, as tipografias usadas, as cutscenes, a cafonice do figurino dos aliens e até mesmo a trilha sonora e dublagem com aquela qualidade ruinzinha te fazem mergulhar no universo do jogo. (Gente, sério… o alerta visual de quando um inimigo vai entrar na tela é uma “marca de cigarro”, aqueles círculos brancos que aparecem nos filmes antigos, uma marcação no filme pra avisar ao projecionista que tem que trocar de rolo. Muito foda…)

Eu nem vou discutir muito a jogabilidade, é boa. Um pouquinho imprecisa aqui e ali, mas nada que atrapalhe muito. Talvez uma diferenciação maior entre cenário, inimigos e projéteis ajudaria, tem naves que você nem vê chegando. O jogo também tem seus momentos mais desafiadores em que o combate puxa pra um lado bullet-hell, mas depois que você vai conseguindo os upgrades pro seu avião tudo fica mais fácil.