14 reviews liked by felipeok


o jogo tem pouco conteúdo, o online é uma merda, e os personagens são pouco inspirados, a variedade de movimentos é quase mínima. seria melhor terem feito um jogo novo do que esse remaster vendido como jogo novo

pagar 500 reais na versão premium do jogo pra ter que gastar mais 200 em uma dlc lançada 1 mes depois do lançamento KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

This review contains spoilers

Acho que esse jogo é um adicional sensacional para quem gosta dos personagens de persona 4.

Além de ter um tempo extra com aqueles que ja gostava, tive um apreço maior pela Rise (que nesse jogo consegue largar a sua personalidade rasa e adere a uma mais agradável que não se baseia somente na inconveniência e ciumes descabido) e é sensacional ver um protagonista FALAR e ter uma personalidade bacana, não somente um papelão com respostas genéricas (eu amo o joker, mas vamos admitir, o Yu é bem superior)

Em relação aos personagens novos, não tenho reclamações, tenho certo desgosto pelo design da Kanami (mas somente ele também) e devo admitir q a Ochimizu é provavelmente a personagem feminina com o design que mais me agradou (romanticamente, duh) até agora. Me deixa possessa ela não ser uma personagem de persona 5, já q se encaixaria muito bem, até mesmo um design alternativo para a Sae talvez. De toda forma, todos os personagens introduzidos foram um adicional super legal, o jogo tem uma história interessante, momentos engraçados e um tópico legal a ser debatido. Me surpreende ser da mesma temática e franquia do Dancing in Starlight

"Once you’re at rock bottom, the only way forward is up. But the bottom doesn’t have to be all dark and gloomy. If you can stand and look up, you’ll see the light of hope there"

Yakuza: Like A Dragon não é apenas um Yakuza de turno, ele é um JRPG em cada característica de sua essência. Se você é fã desse gênero, aproveite essa experiencia mágica.

Uma das maiores homenagens a um gênero de videogame que já vi, a maneira que o Ichiban é e referencia um herói de RPG, a construção das dungeons, os Drinks Links (tal qual os Social Links de Persona), sistema de classes como Final Fantasy antigos, a Sujidex, e outros. Ele é tão inteligente como homenagem que ele referencia não apenas no humor, mas na própria progressão, o Ichiban vive uma jornada do herói, seus maiores inimigos controlam o poder de maneira metafórica ao gênero, e muitas outras simbologias, da qual esse jogo é rico.
Sua narrativa é TÃO RICA, apesar de sua primeira metade não ser tão engajante quanto a do 0, eu admiro a progressão e escala dos acontecimentos, tudo tem seu devido tempo de desenvolvimento, com um ótimo pacing. A politica geral de Yokohama com a "guerra fria" dos grupos que a lideram, e toda a discussão de membro na sociedade são muito boas, e PRINCIPALMENTE seu climax, a simbologia dos armários e das duas metades, eu chorei... E o que carrega muito dessa experiencia são seus personagens, incríveis tanto individualmente, com um crescimento tanto no plot principal quanto nos DL, quanto em grupo, a interação geral é tão divertida, humana, que te faz sentir falta ao terminar.
E claro, uma das gameplays mais divertidas de seu meio, visualmente maluco e único vindo das loucuras do Ichiban, e na jogabilidade misturando tantas mecânicas diferentes, a movimentação tal qual um tático, interativo tal qual um action, e características gerais antigas e atuais, como classes, golpes em conjunto, e tudo isso ainda mantendo a personalidade da franquia em cada característica. Tem um excelente balanceamento, desafiador e renovador sempre que necessário.

No fim, uma das experiencias mais valiosas que já tive com o gênero e videogame no geral, Like a Dragon está no meu coração.

Palavras não são capazes de descrever o quão bom esse jogo é, simplesmente bebe da fonte de diversos jogos e consegue trazer uma das experiências mais únicas e bem feitas de todos os tempos, sem dúvidas um dos melhores jogos de survival horror junto de Silent Hill 2 e Resident Evil 2.

Os gráficos são provavelmente os mais bonitos da nova geração, tudo é extremamente detalhado e bem feito, as expressões faciais são as melhores que já vi em um jogo. Toda a jogabilidade é extremamente refinada e divertida, provavelmente a melhor "cópia" dos remakes de Resident Evil.

A história é muito boa, repleta de plot twists e contada de uma forma onde mesmo que você não entenda ela continue te instigando a continuar. A atmosfera consegue transmitir medo e desconforto, o jogo inteiro tem uma pegada cinematográfica que casa muito bem com a gameplay, todas as cenas live action são perfeitamente inseridas e muito bem feitas, sem contar toda a trilha sonora do jogo que é ainda melhor que a do primeiro.

O level design de todos os mapas é sensacional e é bem difícil de você se perder enquanto joga, tudo é muito intuitivo. Provavelmente o melhor uso de SSD que eu já vi em um jogo, toda a mecânica do lugar mental, do quarto de escritor, os loopings, reescrever a história em tempo real, usar a luz pra alterar os locais, tudo isso sem nenhuma tela de carregamento é de tirar o chapéu.

Infelizmente o jogo tem alguns problemas técnicos, primeiro que a otimização dele é bem porca, pra ficar nos 60 fps eu tenho que manter o jogo no médio-alto sem ray tracing em uma RTX 3060 e mesmo usando um SSD NVMe M.2, o jogo tem alguns problemas no carregamento de texturas e cenários fazendo eu ter que reabrir ou recarregar o save algumas vezes por conta do mapa não carregar e eu simplesmente cair do cenário, alguns bugs de objetos sumirem e as armas dos personagens desaparecerem também aconteceram, mas dava pra resolver entrando no lugar mental.

No geral é um jogaço e sem dúvidas o terceiro melhor jogo do ano na minha humilde opinião, recomendo a todos.

“Não é um loop, é uma espiral.”

Olha, o jogo certamente não é perfeito, não mesmo. Mas é do caralho. Ainda processando.

Edit: Processei por mais de 2 horas vai lá ver porra https://youtu.be/4_HShKVy2R4?si=vCoe5lRUk2qISXOQ

Inicialmente, eu acho que Metal Gear funciona muito mais sendo linear, agrega mais para o storytelling, e o estilo de narrativa do Kojima para Metal Gear é mais eficiente sendo mais direto.
Esse jogo tem disparado a melhor gameplay de Metal Gear, o level design é muito bom, é bizarro como apenas das posições dos inimigos serem diferentes, ou a existência de uma limitação ou outra, faz mudar COMPLETAMENTE a execução do jogador, ele se renova muito bem na variedade. Suas mecânicas adicionadas são muito boas, o modo reflexo balanceia bem com a quantidade de inimigos e complexidade das bases, e o sistema da Mother Base e Fulton é bem mais divertido do que no Peace Walker. E as próprias mecânicas clássicas da franquia tem uma execução sem igual aqui, todas as maneiras criativas de realizar a missão, separando os inimigos, usando barulhos, decoys, ameaçando/tirando informações, ou apenas ignorando a todos, cada maneira se difere o suficiente para tornar uma experiência única. Em narrativa, de fato eu acho que Metal Gear funciona melhor na linearidade, mas na gameplay, isso aqui foi o ápice do stealth, uma junção perfeita com o mundo aberto.
Sua temática principal é sobre idiomas e a importância das palavras, o medo de perder sua língua nativa, e toda a importância cultural disso. É muito bem expressado com o Skull, com seus traumas e objetivos, e a Quiet, com uma linda exploração do silêncio e impacto das palavras.
A direção do Kojima nesse jogo oscila entre momentos excepcionais e momentos falhos, o prólogo (que é linear) tem uma execução perfeita, daria para eu fazer um paragrafo unicamente comentando das qualidades de direção, o impacto com o coma, o foreshadow, a ótima mescla do realismo e irrealismo (que em direção lembra a introdução do psycho mantis no primeiro jogo), e seu fim, abrindo o maior hype existente ao ver o Ocelot junto ao Snake como aliados.
Apesar de eu detestar a existência do Emmerich, a exploração dele aqui foi MUITO melhor do que no Peace Walker, acompanhar todas suas hipocrisias e mentiras, como ele critica a base mas comete os mesmos erros. O Ocelot se carrega no carisma e estilo, infelizmente me decepcionou nas interações com o Snake, mas gera um bom contraste com o Kaz, quase como "um anjinho e demônio", de lados opostos para a mesma decisão na Mother Base. E o Venom Snake... bom, o Kojima tem um propósito, eu não sei avaliar os problemas disso.
Um destaque especifico para a missão 43, a mensagem de violência sempre foi tratada na franquia, mas sua execução aqui foi marcante, além do paralelo com o começo do jogo, é impactante demais...
O final verdadeiro desse jogo é genial, o Kojima é provavelmente o diretor mais audacioso que já vi na indústria de jogos, eu fiquei desacreditado com tamanha decisão, além dela ser extremamente pensada nos detalhes. Não só a direção para a cena é incrível, como é muito inteligente a forma que ela se liga a "The Man Who Sold the World" do David Bowie, até nos detalhes de cover. Essa conclusão abre uma profundidade tão grande para o Big Boss, seus propósitos e sua hipocrisia.
O jogo de fato tem MUITOS problemas, certos plots não concluídos, missões repetidas no segundo capítulo, falta de exploração para certas ligações com o primeiro jogo (sim, há algumas, mas poderiam ir além), carisma do Venom Snake, mas ainda sim ele se sustenta muito, tendo a melhor gameplay stealth que já vi, coesa perfeitamente com seu mundo aberto, e com ótimas idéias narrativas, audaciosas e profundas, principalmente em sua temática e seu desenvolvimento para o Big Boss.

melhor jogo da RGG Studios.

also eu meio que concordo com o vilao do jogo nao eh por nada nao viu

Kojima be like: "Cês querem mais MGS? Então toma mais MGS ae. Só que tem um detalhe... não tem mais MGS pra dar"

Esse é um jogo que me deixou triste... tantas coisas boas, mas falhando exatamente onde ele precisava acertar, pra ser digno do nome da franquia...

O melhor ponto de longe é a gameplay, primorosa no gênero, abrangente demais, cheia de rejogabilidade, responsiva, fluida, e o mais importante de tudo: divertida no geral
O level design acompanha muito bem a base do gameplay, sempre te permitindo realizar as tarefas de basicamente qualquer maneira que tu quiser. Esse lado do jogo merece palmas, pois com certeza ensinou muito sobre stealth pros que vieram depois dele, e também tornou as minhas horas no jogo menos cansativas. A história poderia ser um desastre, mas o gameplay tava lá pra me consolar...

Falando em história, que porre, ein?
Enquanto eu não ache a história em si, objetivamente ruim, ela é no mínimo diferente e fora do padrão de qualidade da franquia, com personagens chaves sendo muito fracos na escrita, momentos importantes entregues de forma muito simples, detalhes passando em branco e tendo que ser explicados via arquivos de áudio... uma experiência longe do que eu esperaria de um título numerado da série

Agora, uma coisa que eu julgo sim ser objetivamente ruim é o terror que é o pacing da história, e a progressão do jogo num geral. Basicamente, são 5 missões filler pra 1 que avance significantemente na história, e geralmente tu ainda corre o risco de não entender esse avanço na hora, pq né,
é MGS

Isso se alastra por toda a duração do jogo, e eventualmente, por mais que a gameplay seja realmente divertida, as coisas não se sustentam. Tu tá lá, ansioso pra ver o próximo pedaço de história, a próxima cutscene, pra ver se tudo finalmente começa a fazer sentido, mas o jogo empata a foda e te manda ir resgatar fulano não sei das quantas lá no cu do Afeganistão pela terceira vez consecutiva, com a fraquíssima desculpa que ele conhece alguém, que também conhece alguém, que provavelmente pode dar um avanço ao plot geral. Muito, mas MUITO broxante, ao ponto de que eventualmente nem as fitas de história, pra ouvir entre ou durante as missões, te entretém

A gameplay é boa, mas eu nunca joguei MGS pela gameplay, ela sempre foi OK, as vezes um pouco melhor, mas no geral, longe do foco. MGS existe pela história, pela alma/personalidade, pelo storytelling... e nada tá aqui.

Falando em alma, um dos fortes de MGS sempre foi o humor característico. Nesse aqui, não tem nenhum codec engraçadinho, nenhum guarda fazendo bobice, NENHUM dos personagens principais sendo goofy, tudo e todos sendo o mais sério possível, passando a impressão que esse é só mais um jogo de stealth padrão, com uma história extraordinariamente doidinha.

As coisas não param por aí... além da inflação de horas pelas missões filler, o jogo parece ter uma inclinação muito grande a te fazer perder tempo... a animação de helicóptero inicial das missões demora demais, tu larga o controle por tempo demais, o mesmo pode ser dito pra chamar o helicóptero (mesmo depois dos devidos upgrades) e depois que ele chega, ainda tem uns segundos de animação... se tu pegar o heli em um ponto da base pro outro, tu tem que ver tooooooooda a viagem, o que é simplesmente MALUQUICE pq são 1-2 minutos do personagem parado, olhando pro mar, enquanto o heli avança. Um loading demoraria 20 segundos... Enfim, não é frutífero se aprofundar em cada cantinho do jogo aqui no Backloggd, o site não foi feito pra isso, IMO

Falo de novo, eu saio desse jogo consideravelmente triste, teve ÓTIMOS momentos, o início, a parte do hospital africano, a parte da pandemia, Sins of the Father, a Quiet, os Diamond Dogs... mas simplesmente não conseguiu se sustentar. Eu tentei gostar, as primeiras 10 horas foram promissoras, mas o resto... o resto é história.

Eu pretendo volte e meia voltar nele e ir fazendo umas missões, talvez até ir atrás de uns troféus, pq, de novo, a gameplay é muito boa, mas aos olhos do nome Metal Gear Solid e tudo que ele representa, esse é o mais decepcionante dentre todos os jogos "principais". 😕