Gosto muito de Monstros S.A. pra não gostar desse update. Ótimos personagens, boas quests, uma mecânica interessante pro Star Path, bons itens e mudanças legais. O Realm poderia ter sido melhor utilizado, mas tamo aí.

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Eu realmente acredito que a mídia digital pode ser uma ferramenta incrível para game designers levarem seus jogos de mesa para outro nível — não só como uma "segunda opção", mas como um meio para alcançar o que era (até então) impossível. Bençãos da Babilônia, entretanto, com suas decisões estranhas de design, suas mecânicas ultrapassadas e sua apresentação ruim, não pode ser usado como exemplo do bom uso dessa mídia. No seu melhor, ele parece um puzzle medíocre que é frustrante de jogar e difícil de recomendar, mesmo para fãs de Carcassonne, Catan ou jogos de estratégia.

Eu entendo o porquê esse jogo fez tanto sucesso durante a pandemia, e como foi um grande sucesso quando todo mundo podia trocar figurinhas e falar sobre suas ilhas, mas agora, anos depois, eu não tive muito saco. A falta de objetivo me incomodou (por mais que faz parte da proposta), tem muito detalhe de UX que falta e vai acumulando... Eu acho que tem jogos com propostas parecidas hoje em dia que vão clicar melhor comigo.

Dito isso, tudo é muito fofo, até o agiota desse jogo é fofo

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Essa estrutura monótona e repetitiva rouba todo o momentum que eu ganhei resolvendo o real puzzle e apenas torna jogar Puzzles for Clef uma experiência chata. Mesmo que eu soubesse que um enigma pode ser realmente muito legal de resolver, também sei que passarei o triplo do tempo apenas andando, e depois terei que resolvê-lo outras quatro vezes para avançar. Eu queria tanto aproveitar mais aquela atmosfera incrível, ou apenas me imaginar em uma caça ao tesouro aconchegante e divertida... mas se meu irmão me fizesse andar tanto em círculos, eu já teria mandado ele catar coquinho faz tempo.

Foi a minha primeira vez jogando um RPG de Pokémon e... eu acho que entendi porque eu nunca quis ir atrás de um antes. Eu achei toda a parte de batalha chatíssima, e eu não tive vontade de aprender o suficiente pra tornar interessante, talvez? Parece um sistema vindo direto de 1992, só que com uma complexidade maior.

Dito isso, eu achei bem legal a parte de pegar os Pokémon sem batalhar, andar por aí, essa parte de stealth e crafting, eu só acho que ele é simples demais pro tamanho do jogo que se propunha. Se ele fosse um pouco mais Bugsnax e um pouco menos Pokémon normal, eu teria gostado bem mais.

A ideia de um jogo de navinha mas as balas são limitadas e recocheteiam de volta pra você? Incrível. Mas quem pensou que seria uma boa ideia num console capaz de salvar e ter fases a única forma de jogar seja ir até o final de uma vez?

É uma ideia legal, e eu gostei muito da vibe de computação velha misturada com mecânicas de xadrez, mas a ideia das peças serem itens consumíveis destruiu a experiência pra mim.

2022

Eu nunca fui muito fã de jogo da cobrinha, mas esse consegue ser bem mais caótico, estratégico e divertido do que o normal (e funciona bem na telinha do Playdate). Eu acho que ser puramente arcade não me pega tanto, mas é legal ver o Zach Gage fazendo jogos que não sejam puzzles (e mandando bem).

Eu admiro muito o Bennett Foddy, mas a gente tem visões diferentes demais pra game design, hahaha. Acho que Zipper também se prejudica muito em não conseguir ser muito claro visualmente na telinha do Playdate também.

Um dos jogos mais fluídos do Playdate, é bom demais ficar andando com a navinha usando a manivela mesmo que eu seja péssimo no jogo. Um que provavelmente vai ficar instalado pra sempre e eu vou perder uns minutos sempre que der. (dito isso, adoraria um modo pra desbloquear melhorias)

Tem uma história interessante, mesmo que não seja exatamente meu tipo preferido de trama, e que termina de uma forma impactante e enigmática. O problema pra mim foi o gameplay extremamente lento que tornava o processo de revisitar os locais que você pode ir ainda pior.

Eu tentei várias vezes durante os anos, mas acho que ele só fica repetitivo demais depois de um tempo mesmo e me cansa. As piadinhas são legais, entretanto.

Eu quero muito esperar o final do jogo quando ele sair, mas Rhythm Doctor é provavelmente o melhor jogo de rítmico narrativo já feito. De um conceito simples que começa a ficar totalmente maluco, até personagens que são muito legais de acompanhar, eu ainda não consegui entender exatamente tudo que senti em RD.

Jogado na coletânea Llamasoft: The Jeff Minter Story. Consigo jogar tão mal quanto o primeiro, mas esse é extremamente bonito e colorido pras limitações do Commodore 64, impressionante.

Jogado na coletânea Llamasoft: The Jeff Minter Story. O salto visual do Atari ST é impressionante e muito bonito de se ver, mas acho que Gridrunner ficou lento demais nessa versão. Jogaria mais entretanto.