203 reviews liked by juliafcandida


eu gosto de sempre manter um pouquinho de boa vontade quando eu começo a jogar alguma coisa pela primeira vez. acho q se a gente se deixa levar muito pela opinião alheia e já parte com a intenção de odiar seja lá o q estiver pela frente, a gente vai acabar tendo uma má experiência. a síndrome do Angry Videogame Nerd e o motivo de meio mundo odiar Simon's Quest e The Adventure of Link de cabo a rabo, saca?

o q já é frustrante se torna insuportável. problemas técnicos e uma apresentação mais atrapalhada já deixa um gosto azedo na boca de cara. tudo q o jogo tem a oferecer de pior se torna a única coisa q o jogo tem a oferecer. já é caixão e vela preta. n tem nada mais q possa salvar esse videogame.

acho q isso é algo q rola um pouco com Sonic Adventure. uma galera online já há quase 20 anos decidiu q a franquia teve uma transição complicada pro 3D e meio q isso se tornou fato. digo, realmente n foi lá a transição mais elegante do mundo se comparada a Ocarina of Time ou Super Mario 64, mas n deixa de ser uma experiência interessante. n deixa de ser um jogo com seus próprios méritos.

eu adoro Sonic Adventure, e fico muito feliz por ter dado uma achance para ele uns tempos atrás. os ports modernos roubam um pouco do charme dele, mas a versão original de Dreamcast é muito lindinha. os cenários paradisíacos, a densas florestas sul-americanas, os templos flutuantes e as gigantes naves aéras são cenários tão gostosos de simplesmente estar presente neles. juntos com a maravilhosa trilha sonora de Jun Senoue e companhia, este acaba q se tornando o jogo do Sonic com o melhor senso de espaço. o mundo realmente parece ser um lugar vivo, apesar de todas as plataformas flutuantes por aí.

e navegar por essas plataformas é divertido! a física do jogo é meio esquisita e um tanto q primitiva, mas eu acho q justamente por conta dessa primitividade q é meio q divertido brincar com ela. ela te fornece bem mais liberdade q muitos dos outros jogos modernos da franquia, e acaba sendo meio q impressionante como vc consegue impulsionar certos personagens pra praticamente o outro lado do mapa se vc souber o q está fazendo. meio q adoro isso.

e sabe outra coisa q eu adoro? as fases do Big the Cat. talvez eu seja doida, mas eu realmente acho q o jogo só faz um mal trabalho em tutorializar elas. depois q vc pega o jeito, dá pra pescar o Froggy em segundos, e depois nenhuma das fases dura mais do q vc quer q elas durem. meter um Sega Bass Fishing no meio do seu platformer 3D frenético é uma escolha um tanto q destoante, mas eu meio q gosto. acho charmoso.

outra coisa charmosa é a historinha aqui. ela é um tanto q boba e simples, mas eu gosto q ela consegue manter uma boa balança se levando a sério o suficiente para evitar se tornar uma paródia de si mesma, mas ainda evitando o melodrama desnecessário de alguns futuros jogos do Sonic. eu gosto dos pequenos arcos dos personagens. da Amy e do Tails se tornando mais independentes e tendo suas pequenas aventuras pessoais, do Gamma buscando salvar sua família e a si mesmo, do Knuckles lidando com o passado do seu povo. gosto como aos pouquinhos vc vai descobrindo mais sobre a Tikal e seu passado. é tudo coisa boa, coisa gostosinha. meio burra as vezes, mas tudo bem.

acho q muito do q eu disse aqui vale pra Sonic Adventure 2, apesar de eu n ter me conectado tanto com ele. eu n teria muito o q falar dele sem ficar fazendo comparações demais com o primeiro. mas eu amo o Shadow, meu ouriço bad boy favorito! eu adoro tudo relacionado a ele e a Maria. eu amo o Eggman explodindo a Lua e todo mundo tratando isso como se ele só tivesse colocado fogo em um ônibus ou coisa assim. eu amo esse cara agressivamente italiano q aparece do nada em uma cutscene! eu adoro o Sonic e o Tails invadindo a limousine do presidente dos Estados Unidos da América! só coisa boa tbm.

recomendo vc dar uma chance pra Sonic Adventure, se nunca tiver tocado nele antes. talvez acabe n sendo muito a sua vibe, mas eu diria pra vc ir de coração aberto e formar suas próprias opiniões sobre ele. pelo menos vc vai ter do q reclamar de primeira mão!

acho meio q maravilhosa a reação visceral q esse joguinho causa em muita gente nesse website e fora dele. talvez a autora faça alguns comentários q uma galerinha precise ouvir pra deixar de ser tão trouxa, por mais bobos q alguns deles possam ser.

talvez eu já esteja meio offline demais pra ir muito com a cara do humor desse manifestozinho, e eu n engaje muito com todo o conceito de "feminilidade" da autora. já tinha escrito sobre isso por aqui antes e tals. mas esse joguinho ainda traz questionamentos ainda estranhamente pouco populares pra maioria das pessoas q engajam com videogames de uma maneira ou de outra.

talvez a indústria seja um tanto q machista sim. talvez videogames possam ser mais ousados e n terem apenas violência como sua principal forma de interação com o mundo. talvez muita gente trate videogames como nada além de simples produtos comerciais pra serem consumidos e descartados logo em seguida.

n me entenda mal, talvez alguns jogos sejam apenas isso mesmo. mas honestamente, me deixa até um tanto q triste o tanto de gente q trata todo videogame como a porra do Microsoft Office ou do IntelliJ IDEA. um simples software desenvolvido com o único objetivo de ativar os receptores de dopamina do seu cérebro. e vejo muita gente tratando esse joguinho de twine aqui da mesma forma, algo q é claramente um projeto bem pessoal de alguém q só tem opiniões bem fortes sobre a mídia. opiniões inofensivas apresentadas de um jeito meio bobo e desengonçado, mas ainda meio q um tanto q radicais? pelo menos radicais pra uma galerinha por aí.

enfim, acho meio paia qualquer pessoa q reaja a Video Game Feminization Hypnosis só com raiva e desdém. acho meio tosco. meio cringe, até.

até pq n é lá muito difícil entender de onde essa raiva realmente vem tbm.

aos que clamam, que se divertem e postam fotos de diferentes looks quando jogam fashion souls, eis que aqui reside a semente que deu origem a todos vocês: o jogo onde toda mecânica tem a ver com usar roupas, para abrir portas, para avançar na história, para ganhar desconto no shop.

esteticamente maravilhoso, super experimental e criativo, além da parte das roupas dá pra ver que o pessoal lá na from gosta de um tipo especifico de jogo e Evergrace é um dos melhores nisso - os ambientes misteriosos, que te pedem pra que você decore tudo, as armadilhas, os diálogos (direção das cenas é linda, pelo amor de deus), tudo o que há de escondido e as respostas pra quebra-cabeças vem de um ímpeto de criar conversa e experimentação com as mecânicas. recém joguei Armored Core 3 e pensei que eles tavam com tudo já na época do ps2, mas não esperava que estivessem com tudo assim.

eu já maratonei yakuza do 1 original até o 6 (pretendo começar judgment em breve! tô jurando isso tem uns 2 anos) e se me perguntarem de alguma side quest dele eu provavelmente vou falar que não sei, não lembro, não fiz, com algumas exceções. é engraçado até que ainda sim eu amo os ambientes desse jogo e associo eles a minha experiência com o jogo de uma forma bem forte e marcante.

no finalzinho do mml, enquanto estava para dar tchau pro povo da cidade, minha namorada, que zerou tem uns dias, apontou que a mulher que ainda estava grávida no meu jogo, no dela já estava com filho e nomeou ele de megaman porque ela fez a sidequest. eu achei um charme isso e eu gosto dessas diferenças, mas pensei muito que considero mml um jogo estilo yakuza, o joguinho focado numa só cidade charmosa, cheia de lugares pra visitar e interagir.

minha relação com esses jogos é de dar uma passeada, fazer alguma quest que apareça no caminho e ir curtindo a história. não me levem a mal, tem vários jogos que eu perco horas fazendo esse tipo de coisa, mas acho que em jogos de cidade assim o que eu absorvo e guardo pra mim são as pessoas que eu conversei, as construções que vi, os acontecimentos e consequências deles. fiquei fascinadíssimo quando li na biblioteca da cidade que o mundo supostamente funcionava em vários ciclos - toda vez que um ciclo acabava acontecia um desastre que acabava com a sociedade de lá.

depois de desbravar várias escavações e chegar na construção central que é base de tudo o que acontece abaixo da ilha onde a cidade se encontra, você descobre que isso é bem literal e o megaman fica olhando para o amontoado de informações que recebe no final igual o neo fica no final de matrix reloaded, fica parecendo que esse jogo se passa numa realidade alternativa controladinha e projetada pra gente explorar, se afeiçoar e ver tudo ruir diversas e diversas vezes (vai saber quantos megaman passaram por isso sem ter memória nenhuma), aí novas sociedades nascem, crescem, constroem se esbalecem e puft chegou a hora de destruir tudo novamente. é uma revelação bem legal, eu achei lindo como foi tudo construidinho assim.

claro que nossa afeição vence, quem disse que eu não decorei o caminho pro hospital, me acostumei a andar pelas florestas e campos pra achar passagens pro sub-solo, ou fui todo preocupado reconstruir umas casas que foram destruídas. tenho certeza que se fizessem megaman legends anualmente eu ia prestar atenção nas mudanças que ocorrem no apple market a cada sequência e quebraria o ciclo que as forças tecnológicas misteriosas querem impor aquela cidadezinha todas as vezes.

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there's something so interesting about games like these. a great doom-like shooter relies on 2d illusions of 3d spaces, an informative hud, and enemy sprites with convincing movement patterns and damage feedback to keep you immersed in a facsimile of a killing spree in whatever fictional space. in playing this less-than-great-pretty-terrible-honestly early clone i become hyper aware of things like how my characters hands and weapons are just an image superimposed over the actual game world and not a real thing inside of it, or how enemies are just pngs that play certain animations and tick down an invisible number when i click on them. i'm not firing a gun, i'm interacting with rickety dos code constructions. fascinating shit.

also, this game was used to train special forces in the u.s.

eu joguei isso pra poder adicionar no site (mas também pra deixar a página todo bonitin) mas não tem muito o que ser dito, é um CD-ROM interativo que inclui nove jogos básicos como jogo da memoria, palavras cruzadas, descobrir qual é o animal baseado na sombra da imagem, dentre outros que podem ser um pouquinho chatinhos como um que é meio que uma batata quente na qual você clica aleatoriamente na imagem pra saber aonde está a apresentadora com ela dizendo se está frio ou quente ou que não funciona de jeito nenhum e crasha o jogo por algum motivo como o do quebra-cabeça. ele tem algumas intermissões feitas pela própria apresentadora e dependendo das interações que fizer nos joguinhos, você pode ganhar ou perder pontos nas quais podem fazer você ganhar alguns videozinhos de algum animal pra ver.

tem um video inteiro do vinizinho explorando ele por completo se estiverem curiosos.

descanse em paz ziraldo :(

If the original Umurangi Generation is a subtle, if garbled, hiss against impending climate disaster and the condemnation of disenfranchised youth for their dispair, Macro shouts it in your face and then (literally!) calls you mean names if you still don't get it. In socialist/political art criticism, we call this amplified approach to communicative expression "based".

I've jokingly said that "To the Joker, Drakengard 1 is just an ordinary musou" at least twice before playing it and then when I did, I ended up unironically finding the gameplay more fun than any sincere musou I've tried so I guess I powerscale above the Joker now.