Voltando a jogar o Final Fantasy VII Remake no modo Hard e tentando platinar, deu pra ver uma mudança grande na minha opinião sobre o jogo. Na primeira vez, confesso que estava meio sem paciência, não dei muita atenção ao sistema de combate. Resultado? Sofri mais nas batalhas do que deveria e acabei não curtindo tanto a história e os personagens.

Mas na segunda tentativa, foi diferente. Fui com mais calma, dei uma chance pro sistema de combate e cara, que diferença! Descobri que é bem mais complexo do que eu pensava, mas também é muito divertido de explorar.

Uma coisa que me prendeu muito no Final Fantasy VII Remake foi a história. Ele expande consideravelmente o primeiro ato do jogo original, que originalmente durava de 6 a 8 horas, para cerca de 60 horas. Mas não se engane, essa expansão é altamente justificada e não se trata de uma mera encheção de linguiça.

Com certeza, esse jogo subiu rapidinho pra minha lista de favoritos dessa geração. Explicar o que faz ele ser tão incrível sem dar spoiler é complicado, mas uma coisa é certa: a galera que pula por achar que é só um remake tá perdendo uma baita continuação!


Silent Hill é uma das séries de jogos de terror mais importantes de todos os tempos, mas infelizmente a Konami não parece perceber essa importância, devido a sequencia de trapalhadas que se sucederam nos ultimos anos. Desde o cancelado PT, com toda a *** com Hideo Kojima, um dos criadores de jogos mais importantes de todos os temspo, passando pelo recém anunciado e duvidoso remake de Silent Hill 2 e culminando em Silent Hill: The Short Message.



The Short Message é um pretenso jogo de terror, com uma trama adolescente, mas ao contrário de Until Dawn por exemplo, que trás uma trama adolescente inspirada em Slasher Movies dos anos 80 e 90, The Short Message tenta chocar com uma trama de suícidio de adolescentes.

O jogo é bem curto, com no máximo umas duas horas de duração, e se resume a fazer você andar de uma sala pra outra e ouvir alguns diálogos pessimamente atuados. Sério, a mãe da protagonista parece uma garotinha de anime gritando. O jogo é pontuado com 3 ou 4 cenas de perseguição, onde vc tem que encontrar o final de um labirinto antes que o mostro te pegue, mas ao invés de medo, essas cenas só causam frustação por te deixar perdido.

Se este é o futuro da série Silent Hill, não tenho muita esperança nos próximos jogos.

A serie Yakuza se popularizou e alcançou muitos fãs devido ao gameplay bastante inspirado nos antigos beat'em ups. Então, quando Yakuza: Like a Dragon, o sétimo jogo da série (sem contar os spin-offs) foi anunciado, muitos se surpreenderam com a brusca mudança de seu estilo para um JRPG.

O jogo é declaradamente inspirado em Dragon Quest, Ichiban Kasuga, o protagonista, diz logo no começou do jogo que é fã da série, mas o jogo também traz influencias mais modernas como de Persona, por exemplo. O que trás um dinamismo e agilidade às cenas de batalha. E também diferente de seus antecessores, Ichiban é acompanhado de um grupo, assim como todo clássico RPG. Todos os personagens do grupo são muito bem construídos, e trazem sua própria bagagem para a história do jogo, assim como habilidades muito diversas e interessantes.

O plot de toda a série Yakuza, frequentemente é comparada com uma novela, e neste jogo não é diferente. A história é frequentemennte melodramática e exagerada, mas que de alguma maneira te deixa preso na trama. E ao mesmo tempo em que a história principal é carregada na seriedade e grandiosidade, as dezenas de sidequests trazem um humor galhofa na mesma medida.

Os gráficos são bastante competentes, nada muito extraordinário, mas o que brilha mesmo são os designs dos personagens, todos muito cheios de personalidade e carisma. Assim, como o bairro de Yokohama onde a maior parte da história se passa é um lugar cheio de brilho e vida, cheio de curiosidades para vasculhar, mesmo o mapa não sendo muito grande.

O único ponto fraco do jogo são suas cutscenes, que muitas vezes são muito longas, mas frequentemente estava tão entretido pelo trama do jogo, que acaba se tornando um defeito menor.

Então, seja investigando as origens da familia de Ichiban, se embrenhando nas maquinações da Mafia, ou cantando Karaoke com seus amigos, Yakuza Like a Dragon é um dos jogos mais divertidos que joguei recentemente. E aparentemente a nova formula deu tão certo que o jogo mais recente da série principal, Like a Dragon: Infinite Wealth também é um RPG por turnos, e eu não vejo a hora de colocar as mão nele.

Jogo que sempre tive curiosidade de jogar desde a adolescencia. Na época do lançamento eu joguei um pouco e lembro de ficar empolgado com os golpes em que vc tem que apertar os botões no timing certo. Mas é um jogo que talvez teria sido melhor ficar apenas na memoria. O combate é monotono, com poucas opções além de atacar, mesmo quando vc ganha a possibilidade de virar um dragoon as opções são limitadas. A história tbm é bem fraca e mal escrita.

Mas a minha curiosidade de adolescência ainda está aqui, talvez eu ainda volte pra ele no futuro.