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"Em um mundo sem ouro, poderíamos ter sido heróis."

Simplesmente o melhor Assassin's Creed até hoje, talvez não seja o melhor jogo quando o assunto é a ordem dos assassinos, mas ainda assim é meu jogo favorito da franquia. Começando pela temática, basicamente não existe um jogo decente por aí sobre pirataria, no máximo do máximo LEGO Piratas do Caribe, de resto são apenas jogos extremamente simplórios ou que se baseiam apenas no combate naval tipo o Skull and Bones e isso acaba fazendo com que o Black Flag seja o jogo de pirata definitivo até hoje, se passaram 11 anos desde seu lançamento e não existe literalmente nenhum jogo no nível dele e o problema é que eu sempre curti muito a temática desde a primeira trilogia de Piratas do Caribe, então só me resta rejogar e rejogar o Black Flag várias vezes.

A gameplay do jogo é um dos ápices da franquia, só fica atrás do Unity com a mudança de engine, o parkour é extremamente fluído e talvez por conta do jogo não trazer um mundo aberto gigantesco e sim várias ilhas espalhadas pelo mar, eles acabaram tendo um cuidado bem maior no parkour, cada cidade e cada ponto onde você pode escalar e se movimentar é totalmente conectado, tem alguns momentinhos que dá uma bugadinha aqui e ali, mas no geral é bem feitasso. O combate tem as melhores animações da franquia até então, apesar de ter uma falta de impacto nos golpes principalmente nas finalizações, ainda é muito bonito de se ver e jogar, e por fim, o combate naval é provavelmente a melhor coisa desse jogo, sinceramente ele nunca me interessou em nenhum dos outros ACs e mais pareciam ser só uma encheção de linguiça, mas no Black Flag é realmente divertido e bem feito, a emoção que esse jogo traz em detonar um navio inimigo, abordar ele, matar o capitão e saquear os recursos é extremamente bem feita, esse jogo consegue recriar a sensação de ser um pirata perfeitamente.

Já o enredo do jogo é um dos meus favoritos da série e o Edward é o meu protagonista favorito também, ele pode não ter todo o desenvolvimento do Ezio já que foram 3 jogos focados só nisso, mas a jornada do Edward é bem interessante, ele começa e fica boa parte do jogo se portando como um sujeito ganancioso, tudo gira em torno de dinheiro e fama pessoal pra ele, mesmo que ele se esconda atrás de ter um bom motivo que é ajudar a família, é evidente que ele não passa de uma pessoa mesquinha e isso não se torna um ponto negativo, ele consegue ser extremamente carismático e carrega a história inteira, isso sem falar dos ótimos personagens secundários como o Barba Negra e a Mary Read. Ao longo da campanha quando o Edward descobre sobre o artefato, ele foca a vida inteira dele em conseguir isso, ele teria um poder muito superior ao de qualquer homem por aí e o próprio Adéwalé comenta que ele e a tripulação não suportam mais ir atrás desse negócio. Foi necessário o Edward perder tudo, perder todos os seus amigos, sua tripulação, seu barco e até sua liberdade, pra ele finalmente notar que nem tudo gira em torno de dinheiro e aí finalmente buscar uma redenção, o final do jogo é bem bonito com ele tentando ser o pai que nunca foi, tentando ser alguém de honra e respeito.

Um dos pontos mais positivos do jogo é sua exploração, andar de barco nunca cansa e o mundo aberto é bem imprevisível, chuvas fortes, tornados, grandes ondas, navios lendários, as diversas músicas que sua tripulação canta, é um jogo extremamente rico em detalhes, a exploração marítima sempre te surpreende e até as atividades secundárias são divertidas, elas não se excedem em quantidade (só os coletáveis) igual em outros jogos da Ubisoft e são interessantes, algumas são mais curtas, mas os objetivos mudam entre si e as recompensas são boas, principalmente nas caçadas templárias. É um jogo onde você consegue fazer 100% sem nem ver o tempo passar justamente por ser divertido. A customização tanto do personagem, quanto do barco é excelente, vários upgrades e vestimentas diferentes, é realmente épico enfrentar um navio lendário depois de upar o Gralha.

Visualmente falando, mesmo 11 anos depois, Black Flag continua lindíssimo, os gráficos seguraram muito bem e em alguns aspectos é melhor que os ACs mais recentes, a água então não tem nem o que comentar, é provavelmente a água mais linda dos videogames junto do Sea of Thieves, a modelagem dos personagens principais é boa, as expressões curiosamente são melhores que do Odyssey e Valhalla, e quando chove nesse jogo ele fica 20x mais bonito, é igual à chuva do Arkham Knight. De problemas mesmo no jogo, fica a desgraça dos trechos fora do Animus que não acrescentam em absolutamente nada, é chato pra caralho e te tira totalmente da imersão.

Não é um jogo perfeito, mas é um jogo que manda bem em basicamente tudo que se propõe, infelizmente por mais que eu ame esse jogo e adore rejogar ele, sempre que eu termino fica uma sensação de vazio, é realmente triste ver que uma das minhas franquias favoritas foi totalmente estragada, hoje em dia absolutamente nada da Ubisoft me anima, até agora não joguei o Mirage e eu costumava comprar todos os jogos da franquia no lançamento. Até 2017 a Ubisoft foi uma das empresas que eu mais gostava apesar dos tropeços, mas infelizmente hoje em dia só me resta desprezo por ela, o jeito é torcer que esse tal remake faça jus ao original.

Blood

1997

vamos jogar blood juntos e toda vez q o caleb fizer uma referência a evil dead a gente se beija

Doom

1993

O pai do gênero FPS.

Esse daqui é um dos jogos que envelheceram MUITO bem. Doom apresenta um level design simplesmente brilhante, e um jogo de 93 que permanece desafiador até hoje merece um reconhecimento.

Olhando para época que o jogo saiu é compreensível entender o motivo dele literalmente roubar a cena. Doom consegue unir bem o ritmo frenético de tiroteio + puzzles desafiadores e bem pensados (Cada fase é muito bem feita, cheia de detalhes e segredos).

Diferente do Doom 64 que zerei semana passada, aqui no primeiro Doom a trilha sonora é UMA DELICIA (As músicas das fases dão um clima absurdo pro game).

(O Boss final desse game não é NADA comparado com o Boss final do Doom 64).

PRÓS:
- Level design satisfatório.
- Ótima trilha sonora.

CONTRAS:
- Mapa caótico.

Jogo simples e com uma premissa diferente: ao invés de coletar moedas você deve evita-las, ao invés de matar os inimigos você deve fugir. Você só passa de fase se não pegar nenhuma moeda e nem matar nenhum inimigo, mas eles podem te matar. É rápido, no tamanho certo pra não se tornar chato. Além de contar com conquistas fáceis.

Hoje (dia 15 de Abril) faz 20 anos que Kirby & The Amazing Mirror foi lançado, não acredito que faz tanto tempo assim, não é apenas um dos meus Kirbys favoritos como o meu Metroidvania favorito, foi o jogo que fez eu entrar nesse gênero. Lembro que foi um dos primeiros jogos que joguei em emulador, Amazing Mirror é um daqueles jogos que eu zero pelo menos uma vez por ano de tão importante que é para mim.

Os gráficos são lindíssimos, eu acho a Pixel Art desse jogo tão mas tão bonita, com certeza é um dos mais bonitos do GBA e envelheceu que nem vinho, ainda sendo muito bonito para os dias de hoje. Cada cenário e Background é bem bonito e distinto e os personagens estão muito bem feitos.

A história é bem simples como qualquer jogo do Kirby, em Dream Land existe o Mundo dos Espelhos que é um mundo onde qualquer desejo refletido no espelho se tornará realidade, porém um dia o espelho estava diferente refletindo apenas coisas negativas, então Meta Knight vai lá ver o que está acontecendo. Enquanto isso o Kirby está fazendo absolutamente nada até que aparece o Dark Meta Knight e corta o Kirby, se dividindo em 4 Kirbys com cores diferentes, depois Meta Knight e Dark Meta Knight se enfrentam porém a versão Edgy ganha do Meta Knight e aprisiona ele no Espelho Dimensional, como se já não bastasse isso o Meta Knight Edgy quebra o espelho, espalhando os pedaços do espelho em 8 áreas do Mundo dos Espelhos e agora os 4 Kirbys terão que salvar a porra toda.

Como eu disse antes esse jogo é um Metroidvania, ou seja é um jogo de plataforma com exploração mas ao contrário dos outros jogos do gênero esse aqui não possui upgrades obrigatórios para desbloquear novas áreas, o Kirby já vem 100% mas não quer dizer que não existem colecionáveis, inclusive tem um que é BEM importante, falo disso depois... O jogo começa em uma espécie de Hub World, no início apenas uma área estará disponível, conforme você vai jogando irá ver que existem botões gigantes, quando apertados eles irão desbloquear um atalho da área que você está no momento no Hub World.

Falando nas áreas, existem 9 delas sendo:
1- Rainbow Route
2- Moonlight Mansion
3- Cabbage Cavern
4- Mustard Mountain
5- Carrot Castle
6- Olive Ocean
7- Peppermint Palace
8- Radish Ruins
9- Candy Constelation

Com a excessão da primeira área, todas as outras possui um chefe, derrotando ele um pedaço do espelho será restaurado. Sendo a primeira tentativa de um Metroidvania eu acho essas áreas bem criativas e únicas, existem lugares que são mansões, palácios de gelo, espaço, ruínas, castelo, florestas e etc.

Você não estará sozinho, diferente de todos os Metroidvania esse jogo possui multiplayer! Quando está no single player os 3 Kirbys serão CPU e sendo bem sincero a inteligência deles é meio questionável, eles não atacam muito, não entendem na hora o que é um Puzzle e podem roubar sua habilidade, você pode encontrar com eles durante a jogatina ou poderá usar o Celular, o celular é uma mecânica que além de permitir que você volte para o Hub World também podem chamar os seus companheiros, é bem útil porque eles sempre irão curar você quando são chamados mas cuidado com a bateria, não desperdice ela.

Apesar da CPU ser ruim ainda é possível jogar com mais 3 amigos mas eu nunca consegui jogar em multiplayer então não vou falar dele :(

Agora sobre o mapa, pause o jogo e depois aperte o botão de Select para ver o mapa, aí você vê... Hã? Uns quadradinhos pequenos e um Kirby no meio do nada? Pois é aí que vem a maior crítica dos jogadores, o mapa é um colecionável e se você tentar acessar o mapa da área antes de pegar o mapa você irá ver uma versão extremamente capada, incompleta e confusa, para pegar o mapa específico terá que explorar a área aí sim que você verá todo o potencial do mapa, completinho e nada confuso só que o jogo não fala em nenhum momento aonde que está o verdadeiro mapa. Eu vou ser bem sincero que nunca notei isso e nunca me incomodou, só percebi depois que meu amigo reclamou disso.

Além do mapa existem outros colecionáveis,  todos eles estão dentro de baús pequenos e grandes. Os baús pequenos podem dar comida, spray para mudar a cor do Kirby, 1-Up, bateria pro celular e músicas pro Sound Player. Já os baús grandes dão 1 barra de vida e o mapa da área, se quiser fazer o 100% terá que pegar todos eles, para saber se pegou tudo bastar ver o mapa e se todos os quadrados estiverem amarelo e brilhando.

Gosto muito do Level Design, ele usa as habilidades de cópia do Kirby para várias ocasiões, desde Puzzles, saídas secretas e blocos específicos. As fases são criativas e não são repetitivas, cada área sempre tem uma mecânica específica, inclusive tem lugares que os 4 Kirbys precisam estar disponíveis. Quando estiver com o mapa completo será uma delícia explorar o Mundo dos Espelhos (e sem também se for fã fanático que nem eu).

Existem algumas partes que você verá um espelho grande com uma estrela, não são o obrigatórias mas é um minigame chamado Goal Game, é útil para pegar bastante vida enquanto desvia de blocos que te deixam paralisado.

As Habilidades de Cópia estão parecidas com o Super Star porque a maioria delas possui um moveset próprio com comandos diferentes, além das clássicas temos algumas novas:
1-Missile: voa como um míssil e destrói blocos cinzas.
2-Cupid: transforma o Kirby em um cupido assim ele voará e irá atirar flechas do amor.
3-Magic: é uma roleta de cartas que terão efeitos diferentes.
4-Mini: o Kirby fica pequeno, ele pode entrar em lugares minúsculos.
5-Master: a versão suprema da espada, resolve todos os puzzles, disponível depois de completar o jogo.
6-Smash: o Kirby com o moveset do Super Smash Bros! (além da habilidade o Master Hand e Crazy Hand estão no jogo)

Há muitos inimigos, Mini Chefes e Chefes, todos eles são bem legais e criativos, principalmente os chefes que são sempre um brilho dos jogos do Kirby. Os Mini Chefes quando são derrotados você poderá sugar eles para pegar o poder dele, já os chefes são diferentes, eles são os "protetores dos pedaços do espelho quebrado". Se você fez o 100% do jogo irá desbloquear o Boss Endurance que é o modo Boss Rush, bastante parecido com a Arena dos outros jogos, a ordem das batalhas são aleatórias com excessão dos últimos e você não poderá recuperar tanta vida.

A trilha sonora é mágica, me dá uma sensação de nostalgia e saudades da época que eu não sabia nada do jogo, não é a melhor trilha sonora da série mas é muito boa. Minhas músicas favoritas são:
-Rainbow Route
-Cabbage Cavern
-Radish Ruins
-Candy Constelation
-Boss Battle
-Dark Meta Knight Battle
-Dark Mind's Second Form

E para finalizar os Minigames, além da campanha principal existem três minigames opcionais para se divertir sozinho ou com os amigos:
1-Speed Eaters: quando a bandeja abrir, terá que sugar a maçã mais rápido o possível!
2-Crackity Hack: destruir uma rocha apertando o botão na hora certa várias vezes.
3-Kirby Wave Ride: uma corrida estilo surf.

Kirby & The Amazing Mirror apesar de ter defeitos como qualquer jogo eu não consigo não amar, como eu disse foi o meu primeiro Metroidvania e gosto muito dele, ele sempre terá um lugar especial no meu coração, meu maior sonho para Kirby é ter uma continuação estilo Metroidvania, para mim esse gênero combina muito com Kirby, pega o Amazing Mirror e expande ele, torço muito que isso aconteça algum dia.

When factoring in how edgy the dialogue can get and the numerous spots that can softlock the game, I understand why Toby Fox has distanced himself from this "creepypasta-esque" Earthbound hack. It also doesn't last long enough to make much use of the original game's rolling HP dial mechanic. On the other hand, I love all the creepy enemy designs throughout the different worlds, and most of the humor hits a satisfying middle ground between Earthbound and Undertale. It's certainly faithful in terms of capturing the RPG experience of a world worth exploring in every detail. Hearing the first appearance of Megalovania is a wonderful historic event as well. If you enjoy Toby Fox's work, it's definitely worth checking out one of his very first projects (with save states used frequently).

Honestly, I had heard a lot about Earthbound but somehow I managed not to spoil anything about the game and what a ride it was!

I can understand why this saga is so beloved: it has a unique charm. I don't know if it's because of the charismatic world it has, the story that grabs you from minute one, the incredible screen effects during combat or the humor that revolves around the entire game.

Also, one of the things that fascinates me the most is the rabbit hole that gets you as you progress through the story. How it gets weirder and weirder, more paranormal and more intricate. The feeling of experiencing a weird, unique and fun summer night is a constant throughout the game, and it's a concept that I really enjoyed.

Coming from games that drink from this one (like Undertale) have made me understand much better where the charisma of those games comes from. Yes, they bring something unique, but understanding the base I think adds points to the rest of the games that are inspired in one way or another by Earthbound.

Of course, I keep praying for Mother 3 to come out on NSO Europe even with a fantranslation. But one kid can only dream of it.

One last turf war before the plug is pulled on my favourite era of videogames since the PS1.

Well, a few games, and several games which disconnected due to server instability. An all time classic. Memories of hot summer evenings in 2015 playing Squid Jump while waiting in the lobby. The lobby music sending me right back to the time.

My friend actually bought me this. I got home from work to find a parcel with my name changed to an ink related pun. I couldn't believe my luck. Iffy servers be damned, I spent hours upon hours on this game, and for a while it was never bettered. It took a lot of updates for the sequel to rival this one.

It may have been superseded and eventually bettered, but this will always be my favourite.

Stay fresh 🥲

Caramba, esse jogo me surpreendeu bastante. Desde o seu anuncio despertou meu interesse pois queria ver a Nintendo dando mais atenção a outros personagens de suas franquias. O jogo tem gráficos lindos, gameplay muito legal e divertida, história muito legal, e com certeza a coisa mais legal desse game são as transformações da Peach e as fases sobre essas transformações, cada uma com suas características e uma pegada diferente, ficou muito legal. O jogo é bem fácil, não apresenta muita dificuldade e é bem curto, mas não deixa de ser legal. Recomendo.

Easily the biggest inspiration for all modern games. The blueprint, if you will.