20 reviews liked by tyranlum


Eu consideraria Choo-Choo Charles muitas coisas, mas terror não é uma delas. Dito isso, esse jogo aqui é muito melhor do que aparenta ser.

Nada no jogo é feito de forma excepcional, não um daqueles jogos que vai marcar sua vida, mas com certeza é um dos jogos mais divertidos que joguei nos últimos meses. O mundo aberto dele é simples, tu tem uma ilha consideravelmente grande pra explorar, e mesmo que não tenha um imensidão de conteúdo, eu ainda acho que vale a pena vasculhar pelo menos as construções espalhadas pelo mapa, já que provavelmente vai ter sempre uma quantidade razoável de sucata ali, o que pode te ajudar bastante nas batalhas contra o Charles. E a gameplay gira em torno disso, tu vai explorando o mapa enquanto faz as missões secundárias pra ir deixando seu trem mais forte conforme o jogo avança, e embora não seja extremamente complicado, eu realmente recomendo ter o trem no nível máximo antes da luta final.

A história do jogo é bem meia bomba pra ser sincero, poderia ter um foca maior no passado do Charles, mas para mim ela não chega a ser um ponto negativo, só não é bem desenvolvida. A mesma coisa serve para as músicas, tirando a que toca quando o Charles tá te perseguindo, eu realmente não consigo me lembrar de nenhuma.

No geral, eu recomendo absurdamente pegar esse jogo em uma promoção, apesar de ser bom ele é bastante curto, e não vale o preço cheio de R$60. Sem dúvidas é o tipo de jogo perfeito para se terminar em uma tarde ou uma noite.

"Sonhos são reais se você acreditar", essa frase nunca fez tanto sentido na minha vida.

Shadow the Hedgehog é um dos maiores clássicos de todas as mídias do nosso entretenimento, aquele jogo é sensacional, gráficos incríveis, música perfeita e é MUITO Edgy. Porém, o maior fator do sucesso multiversal do jogo é o Black Doom, considerado por todas as 3 bilhões de pessoas como o maior vilão da história, superando até mesmo pessoas de peso tipo a Thaís Carla.

Ontem foi anunciado o Sonic X Shadow: Generations, um Remaster do grandioso Sonic Generations, no começo eu estava achando que seria só um remaster porco, até que apareceu o novo modo do Shadow... Depois de 19 anos ele voltou... O Lord Black Doom.

Não acredito que o Black Doom voltou... Foi o momento que mais ri na história dos Vídeo Games, foi muito engraçado esse filho da puta voltar depois de 19 anos.

Na minha cabeça era IMPOSSÍVEL esse corno aparecer em algum jogo da franquia depois de tanto tempo de ausência (por motivos de que ele é um personagem ruim) mas como diria o Deus Diggo: NADA É IMPOSSÍVEL!

Nunca fiquei tão feliz de ver o nosso querido Black Doom de volta!

Esse foi o meu "especial" de 500 Likes das minhas reviews de qualidade questionável do Backloggd.

im so good at this game i just might try russian roulette irl

nunca terá um jogo tão perfeito como esse

com certeza o meu favorito da trilogia. que jogo incrível. a gameplay, o level design, é tudo tão imersivo e feito com carinho. perfeito!

Não sei muito bem como definir esse jogo além de tedioso, pelo menos na maior parte do tempo. Praticamente tudo é lento no jogo, é como se eu estivesse em uma batalha constante com a minha paciência. Não foi uma experiência ruim, longe disso. O jogo é bom, o problema é que poderia ser MUITO melhor, especialmente considerando o quão artisticamente incrível ele é.

Fica a recomendação aí pra quem curte um jogo que te faz querer dropar a cada queda em espinho e queda em abismo

( Review da versão pós-lançamento do jogo )
( E já aviso que essa review virou um gigantesco colosso, estejam preparados! )

Um remake muito bom em questões artísticas e de conteúdo, mas que peca bastante nas questões de otimização mecânica de gameplay em comparação ao Risk of Rain original.

Antes de continuar, para que o peso que existe nesse remake seja melhor entendido, temos que dar uma olhada breve na história dessa série:
Risk of Rain foi lançado em 2013, em um período absolutamente escasso de Roguelites. Seu lançamento foi praticamente um tiro no escuro, mas todos os bem venturados, como eu, que descobriram esse jogo na época puderam facilmente ver e sentir que ele conseguia trazer o mesmo nível de diversão e desafio que o maior nome de todos os roguelites daquela época, que era The Binding of Isaac - o original. A versão Isaac Rebirth (que também é um remake) só sairia em Novembro de 2014, e ela que faria a chama dos roguelites brilhar com nunca antes, dando início ao período dos roguelikes/lites, que se estende até hoje.
Risk of Rain, diferente de Isaac, porém, não alcançou a fama merecida em seu tempo, mas agregou um clube de fãs que, mesmo que pequeno em comparação ao de Isaac, amavam Risk of Rain com todas as forças. Este clube, comigo incluso, pode ver a atualização do jogo em 2014, que adicionou as classes Loader e Chef (assim como mais alguns itens), com esperanças de que isso traria ainda mais atualizações, no entanto o que se seguiu foi um período de absoluto silêncio à série (período esse que os devs estavam focando em um jogo ala Hotline Miami em vista lateral, chamado DeadBolt), apenas com mods tentando manter a vida do jogo… até anunciarem Risk of Rain 2 em 2017!
Nem preciso dizer que esse anúncio, mesmo que trazendo altas dúvidas e estranheza pelo jogo ser 3D em terceira pessoa, fez com que todo o clube de fãs vibrassem de alegria por saber que a série estava viva. Por vários meses, seguindo ansiosamente as raras atualizações no Tumblr da Hoppo Games, pudemos sentir cada vez mais o gostinho da grandiosidade que seria aquele jogo. Cada atualização aumentava o hype. O hype ansioso que não fazia ideia de quando sairia esse jogo (se é que sairia – sempre existia esse risco), até que em 2019, no evento da Pax East, na sessão de anúncios da GearBox, onde ninguém estava ligando pra nada que não fosse o altamente teorizado anúncio de Borderlands 3 (que de fato foi anunciado no fim daquela sessão), ouve-se o apresentador proferir a sequência mais surpreendente e inesperada possível: “Estamos anunciando uma parceria com a equipe Hoppo Games!”. Seguido, um dev tímido sobe ao palco e intensifica ainda mais o hype da última frase, a níveis explosivos, com a seguinte fala: “Risk of Rain 2 está aberto para jogar em Early Access neste exato momento!”…. Nem preciso dizer o quão titânica foi a emoção de todos os fãs de Risk of Rain; aqueles que eram apenas uma pequenina fração dos que estavam vendo aquele evento, mas que puderam compreender em toda sua magnificência a emoção que aquelas palavras traziam.
Dalí pra frente a história começa a se tornar mais conhecida. A parceria com a GearBox finalmente trouxe à série Risk of Rain a sua fama merecida, e o pequeno clubinho de fãs torna-se a colossal fanbase de hoje.

Com isso tudo, dá para entender porque Risk of Rain Returns, sendo um remake de Risk of Rain, é algo tão importante para os fãs, principalmente para aqueles que faziam parte do clubinho inicial de adoradores da série.
Um remake daquele jogo que iniciou tudo, e que nós amávamos e ainda amamos com todas as forças!

E é com isso que eu devo dizer que, no estado atual, o remake é uma mescla de felicidade e tristeza. Comparando ao primeiro jogo, as artes são incríveis, o conteúdo é fantástico, as melhoras que permitem a adição de DLC’s, mods e online sem problemas é uma bênção, mas a gameplay se difere em vários aspectos que, mesmo que sejam mais detalhes, juntos acabam causando um incômodo tremendo – algo que perpassa o mero incomodo de costume, caindo no que parece ser uma falha de balanceamento.

Como uma leve medida comparativa dessas mudanças, a alguns anos atrás, quando meu primo comprou um PS4, eu comprei o Risk of Rain 1 para ele de presente, com a condição que eu pudesse jogar a primeira run. O save estava novinho, com nada desbloqueado e só o Commando liberado. Peguei pra jogar e, no meu nível de vício maldito, zerei o jogo na primeira run, desbloqueando sabe-se lá quantos itens no processo.
Com Risk of Rain Returns, morri na segunda fase na minha primeira run de Commando. Talvez tenha sido azar? Vamos tentar de novo! E bem… não era. Nas quase 30 mortes que estou no momento (quase liberando Dio’s Best Friend) eu só consegui terminar o jogo uma vez.
Então, por experiência, de fato esse jogo está mais difícil.

Os mapas possuem mais variedade agora, com versões bem grandes que te fazem perder bastante tempo explorando. Tempo, para os que não sabem, é uma medida crucial em Risk of Rain, afinal cada minuto de deixa mais próximo de um aumento considerável de dificuldade. O tempo que se perde explorando essas fases não é a crítica em questão, mas sim o fato de, mesmo elas sendo bem maiores, elas ainda possuem a mesma quantidade de baús e interagíveis que uma fase pequena – é aí que mora o desequilíbrio. Demorar mais tempo explorando não é um problema se você consegue obter recursos para deixar o seu personagem mais forte no caminho, porém esses são escassos nessas fases maiores, te jogando numa correria desesperada por uma fase vasta que parece vazia.

Outro aspecto é quanto aos personagens/classes do jogo, que parecem muito mais fracos. No primeiro jogo, mesmo com itens mais básicos, seu personagem conseguia aguentar e dar uma quantidade boa de dano, graças também as evoluções de nível – o que, de bônus, aumentava bem a velocidade do personagem. No remake as coisas estão bem mais difíceis (no infeliz sentido ruim), principalmente por não importar quantos itens de defesa você pegue, sua vida sempre vai ficar sambando cruelmente próxima da morte. A mesma situação para a velocidade, que escala muuuuito lentamente. O dano demora um pouco para juntar, mas não está ruim – mas junto a baixa defesa e velocidade, ele nunca parece suficiente para limpar e domar hordas perigosas antes que elas lavem o chão com a sua cara.
Esse desbalanceamento, por estar no núcleo da gameplay do jogo, reflete em altos outros elementos, como por exemplo, fazer com que vários itens do primeiro jogo pareçam ineficazes ou nerfados (ou pode ser que alguns tenha sido realmente nerfados - ainda não conferi essa parte).

Os inimigos novos são divertidos, com exceção dos voadores, que são o inferno. Já era um saco lidar com as abelhas do templo e com os Evolved Lemurians no jogo original, e agora nós temos mais dois bestas para o time dos voadores.
O range de alguns inimigos antigos foi aumentado, assim como o dano de outros – pelo menos utilizando como base a fraqueza dos personagens no remake.

Os trials são divertidos de fazer, em boa parte, e ajudam a liberar mais possibilidades de builds, skins e itens para os personagens, o que é uma ideia bem interessante. Conseguir a medalha de ouro em todos eles deve ser o inferno, mas um inferno divertido de fazer - pra quem é um masoquista de roguelites, como eu.

Com isso tudo, vale a pena jogar?
Sinceramente eu acho que vale, mas também recomendo esperar um pouco antes de comprar pra ver se lançam updates de correção e balanceamento – especialmente se você for fã do primeiro jogo.
O que temos aqui no momento é uma joia fosca que, se corretamente polida, pode ser que brilhe bem mais que o belo diamante ao qual foi inspirada.

Eu fiquei com o pé atrás em relação a essa franquia depois de ter zerado a versão clássica do primeiro jogo. Na minha opinião, o jogo tinha envelhecido muito mal, com várias coisas que eu apontei detalhadamente e que me desagradaram como fã de FPS. Enfim, parece que a equipe que fez esse remake sentiu exatamente as mesmas coisas na época, e eles consertaram tudo e ainda adicionaram muito mais conteúdo, tornando o jogo perfeito.

Entre as mudanças, foram implementadas mecânicas novas, novos inimigos, uma nova física com um feedback prazeroso quando nossas armas atingem os inimigos, um salto maior, mais munição para as armas, gráficos mais bonitos e ambientes mais detalhados e amplos. Claramente, eles se inspiraram no Half-Life 2 para fazer essas mudanças.

A maior mudança foi a expansão da campanha, fazendo com que o planeta/dimensão dos aliens ocupasse 50% do tempo de jogo. Isso enriqueceu muito o universo e, por sua vez, a história de Half-Life. O contexto que deram para a raça dos Vortigaunts nesse lugar foi incrível e conseguiram passar tudo aquilo quase sem acrescentar diálogo algum.

Terminando essa review, quero dizer que agora sou realmente fã de Half-Life.


Hoje de tardizinha, resolvi colocar minhas mãos nesse jogo que já fazia muito tempo que eu estava com vontade de jogar. E de fato é uma experiência única, depois que você jogar a primeira vez de fato é simplesmente marcante. É bem curtinho, porém é muito divertido em troca! É o primeiro game que estou zerando da valve, mas enfim, vamos ao que interessa de verdade.

Jogabilidade[5/5]: Melhor parte do jogo! Puzzles intuitivos e divertidos de se solucionar, mecânicas muito bem implementadas e de fato é impressionante como funciona super bem nesse jogo. Ele consegue se manter melhorando cada vez mais até o final nesse requisito.

Dificuldade[4.5/5]: Não me foi muito desafiador esse jogo, errei poucas vezes, mas sim, houve um certo desafio sim. Os puzzles seguem linhas de aprendizado curtas, eu tive uma certa facilidade para resolver e entender a lógica das físicas do game.

Direção de arte[4/5]: É um jogo muito bonito, bem simples, mas bonito. Sua construção de cenário do inicio e o contraste gerado no final é muito bem implementado. Nada muito incrível inclusive. Consegue transmitir a ideia final muito bem na minha opinião.

História[4/5]: É basicona e isso não significa que ela seja ruim. A antagonista, ou melhor, a protagonista é simplesmente muito carismática! Um jogo que eu amaria se tivesse muito mais profundidade, mas eu entendo que esse primeiro game serve mais como uma demonstração das mecânicas, e mostra bem pouco dos personagens presentes nele.

Trilha sonora[3.5/5]: A trilha sonora desse jogo é muito boa, a do final por exemplo é muito fofa e engraçada. Porém, de fato é excassa por boa parte do jogo. Senti falta de algo tocando ali enquanto eu resolvia os puzzles. A trilha sonora aparece aparentemente apenas em alguns momentos chaves. E sinceramente para mim o jogo se torna mais marcante ainda, quando se tem uma boa trilha sonora main theme do jogo inteiro, mas entendo o silêncio na maior parte do jogo, mas não posso dizer que não senti falta.

Gameplay[4.5/5]: Em geral muito boa! Talvez a sensação monotóna do jogo meio sem uma musiquinha de fundo tenha diminuido um pouco o meu embalo no jogo. Eu joguei tranquilo meio que sem compromisso resolvendo os puzzles. Fica bem interessante quando acrescenta um pouco de trama no final, mas é isso.

Conclusão[4,25/5]: Como disse anteriormente, uma experiência única, que vale muito a pena se ter no mundo dos videos jogos. Amei o finalzinho e diria que é um jogo para te deixar feliz e animado por algumas horinhas de gameplay. Amei esse jogo e com certeza irá ficar em meu coração. Estou ansioso para jogar a continuação é claro!

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