Aqui estamos com a "sequência" de To The Moon, e é incrível como esse jogo não tenta superar o seu antecessor, ele não inova, ele é simples, direto ao ponto, e você mais assiste do que joga, ele é emocionante, mas, pelo menos para mim, não me causou momentos de choro como o primeiro, o jogo não possui diálogos, e isso é extremamente interessante, você deve interpretar tudo com sua cabecinha, não que as coisas sejam subjetivas, como eu disse, ele é direto e não revoluciona, é um jogo bom, que serve apenas como um prólogo pro terceiro game da franquia, Finding Paradise.

Uma boa experiência, mas falta algo.

Digo, se fosse mais um jogo gratuito, eu com certeza recomendaria sem pensar, mas já que é pago, tenho ressalvas.

É bem curto, tem uma história um pouco menos intrusiva, é mais sobre sentir com o protagonista do que entender 100% do que tá acontecendo na tela. Tem momentos lúdicos abertos a interpretação, com algumas boas sacadas de transições aproveitando o uso de pixel art.

A jornada entre o menino e o passarinho realmente engaja e encanta, diria que até comove, mas, no fim, como um jogo mesmo, é pouco. Falta gameplay, falta sustância nessa uma hora pra justificar abrir a carteira e não apenas ver no youtube.

Enfim, eu curti, mas não posso só passar sobre essas críticas. Se você, assim como eu, está maratonando todos os jogos da empresa, creio que valha a pena com certeza, afinal é um peça de uma história maior que, acredito eu, está sendo construída lá na frente, caso o contrário, não sei se vale apenas por ele mesmo.