Heroes of Xanfurth
released on Nov 26, 2021
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Talvez em algum momento na internet você já tenha lido alguma copypasta do "Refuses to Elaborate Further".
Pois bem, este jogo parece ser a versão em forma de jogo desse mesmo meme.
Heroes of Xanfurth é um RPG definido como "uma história de amadurecimento, guiada pelas escolhas em que descobrimos uma desastrosa história do mundo."
Há escolhas?
Sim, algumas.
Há uma história desastrosa?
De certa forma...
Após jogar duas vezes com builds diferentes, eu mantenho a impressão de que nem o personagem controlado, nem o jogo amadurecem.
Neste jogo, tomamos o controle de Rayn, um jovem órfão que acaba de completar seus 18 anos e irá se juntar ao grupo mercenário chamado The Hunt.
De cara temos que escolher nosso nome, classe e somos arremessados em um combate tutorial que, assim como o meme que citei acima, se recusa a elaborar muito sobre o combate (com uma única exceção).
É nesse momento que também escolhemos a dificuldade do jogo. Através da seleção da classe.
O problema, e um que considero um tanto grave, é que o jogo te dá a opção de escolher entre algumas classes bem típicas e genéricas, porém, uma delas — Dark Knight — supostamente carrega um pedaço extra da história de nosso personagem.
Apesar de o jogo dar um aviso um tanto vago sobre as consequências dessa escolha, imaginei que esta fosse a melhor para compreender o enredo do jogo.
Eu estava redondamente enganado.
Escolher essa classe nos condena a ter apenas um único possível companheiro, uma seleção limitada de equipamentos e habilidades.
Supostamente, também há um certo tabu relacionado a ser um cavaleiro negro, fazendo pessoas menos dispostas a aceitar nossa presença.
Se isso é elaborado?
Acho que você já imagina a resposta.
Em uma segunda jornada, agora escolhendo o caminho do mercenário, tive a chance de escolher dois aliados para me seguir, baseado em uma das escolhas do prólogo. Diferente da experiência do cavaleiro negro, a força de um quarteto de personagens atacando juntos (e servindo como escudos humanos uns dos outros) torna a experiência um pouquinho mais fácil.
Pro meu desapontamento, a história se manteve nada engajante e me deixou, mais uma vez, sem a menor ideia do que exatamente aconteceu.
Eu realmente não tenho muito a dizer a respeito da gameplay, mas saiba que:
O jogo é consideravelmente difícil (fora a dificuldade aumentada da primeira escolha que descrevi) e os combates são incomodamente frequentes e podem ser intragavelmente longos.
A IA é impiedosa e absolutamente todos os inimigos têm uma baita quantidade de HP pra ser reduzido junto de um ou mais ataques devastadores que tendem a impôr algum status negativo no jogador e que normalmente são incapacitantes.
Heroes of Xanfurth aparenta ter um enorme potencial e uma boa história para contar. Todavia, eu não consigo me distanciar da ideia de que ele parece não estar finalizado e se recusa a elaborar aquilo que já existe.
Pois bem, este jogo parece ser a versão em forma de jogo desse mesmo meme.
Heroes of Xanfurth é um RPG definido como "uma história de amadurecimento, guiada pelas escolhas em que descobrimos uma desastrosa história do mundo."
Há escolhas?
Sim, algumas.
Há uma história desastrosa?
De certa forma...
Após jogar duas vezes com builds diferentes, eu mantenho a impressão de que nem o personagem controlado, nem o jogo amadurecem.
Neste jogo, tomamos o controle de Rayn, um jovem órfão que acaba de completar seus 18 anos e irá se juntar ao grupo mercenário chamado The Hunt.
De cara temos que escolher nosso nome, classe e somos arremessados em um combate tutorial que, assim como o meme que citei acima, se recusa a elaborar muito sobre o combate (com uma única exceção).
É nesse momento que também escolhemos a dificuldade do jogo. Através da seleção da classe.
O problema, e um que considero um tanto grave, é que o jogo te dá a opção de escolher entre algumas classes bem típicas e genéricas, porém, uma delas — Dark Knight — supostamente carrega um pedaço extra da história de nosso personagem.
Apesar de o jogo dar um aviso um tanto vago sobre as consequências dessa escolha, imaginei que esta fosse a melhor para compreender o enredo do jogo.
Eu estava redondamente enganado.
Escolher essa classe nos condena a ter apenas um único possível companheiro, uma seleção limitada de equipamentos e habilidades.
Supostamente, também há um certo tabu relacionado a ser um cavaleiro negro, fazendo pessoas menos dispostas a aceitar nossa presença.
Se isso é elaborado?
Acho que você já imagina a resposta.
Em uma segunda jornada, agora escolhendo o caminho do mercenário, tive a chance de escolher dois aliados para me seguir, baseado em uma das escolhas do prólogo. Diferente da experiência do cavaleiro negro, a força de um quarteto de personagens atacando juntos (e servindo como escudos humanos uns dos outros) torna a experiência um pouquinho mais fácil.
Pro meu desapontamento, a história se manteve nada engajante e me deixou, mais uma vez, sem a menor ideia do que exatamente aconteceu.
Eu realmente não tenho muito a dizer a respeito da gameplay, mas saiba que:
O jogo é consideravelmente difícil (fora a dificuldade aumentada da primeira escolha que descrevi) e os combates são incomodamente frequentes e podem ser intragavelmente longos.
A IA é impiedosa e absolutamente todos os inimigos têm uma baita quantidade de HP pra ser reduzido junto de um ou mais ataques devastadores que tendem a impôr algum status negativo no jogador e que normalmente são incapacitantes.
Heroes of Xanfurth aparenta ter um enorme potencial e uma boa história para contar. Todavia, eu não consigo me distanciar da ideia de que ele parece não estar finalizado e se recusa a elaborar aquilo que já existe.