Mandinga: A Tale of Banzo

Mandinga: A Tale of Banzo

released on Sep 17, 2021

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Mandinga: A Tale of Banzo

released on Sep 17, 2021

Mandinga: A tale of Banzo is a role-playing game with game style of Japanese RPG classics, with a unique battle system using dice in turn-based combat, full of strategy and challenges. A game with an immersive history, based on a historical moment in Brazil.


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What a unique experience. I was very impressed with the mature and insightful look into the history and culture around slavery in Brazil, as well as the Mandinga (usually transliterated as Mandinka in modern English) and Yoruba peoples represented by the main characters. The overall narrative was strong and the characters were well written. I really enjoyed the exploration of religion (Islam and Isese), psychology, and clashing cultures between the main characters. These factors alone make the game well worth the time. That said, I feel that I should mention that the game takes an rather unflinching look at slavery -- physical and sexual abuse are both present in the game. I believe these elements were used appropriately, but it's something to be aware of.

The moment to moment gameplay is serviceable. The battle system revolves around building sets of dice for each character and choosing the right one to use each turn. It offers a good amount of customizability given the scope of the game, and I found it to be more engaging than straight up menu based JRPG combat. Random battles are grating, but it was tolerable given the game's short run time.

The pixel art for the moment to moment gameplay is just decent, but I really enjoy the more detailed illustrations that show up in some places such as character portraits, special moves in combat, and dream sequences. These really bring out the game's unique voice.

There are some major QA issues here, though. I was able to walk out of bounds on a couple of occasions, some objects that looked like they should have collision didn't, and so on. The translation was a bit spotty -- the phrasing wasn't quite right and a few things here and there didn't even get translated (e.g. accept and cancel in menus). The button mapping was a mess and misrecognized which button was which on my controller. I was able to sort that out, but it was confusing at first. Some of the sound effects are bad samples that would have stuck out in the 90s. Luckily, none of these basic technical issues impeded my progress through the game or detracted from the overall message and story.

There is one issue that did detract from the experience, though. A narrative split occurs a few hours in. Since the game only keeps a single save file, you'd have to replay the initial shared portion to check out the other side of the split. I'm not interested in doing that, but I am interested in seeing more of the details on the side I didn't choose. Not huge, since I think I could largely infer what happened, but still a bit disappointing.

If you're able to look past the overall lack of polish, Mandinga is absolutely worth experiencing. It'll definitely stick with me for a long time, and, at the end of the day, that's why I love indie games so much.

This review contains spoilers

Impossível não ficar triste ao criticar um jogo com uma ideia tão nobre...

Fico muito chateado em fazer esta análise, mas é assim que o mercado se desenvolve e que os produtos de mídia e entretenimento mais poderosos surgem. Além disso, me comprometi a refletir sobre os jogos Indies que tenho jogado e dar meus dois centavos.

“Mandinga: A tale of Banzo” me encheu os olhos com a premissa, quando conheci o jogo, eu estava no meio de um curso de Teologia de Umbanda, então estava imerso em história do Brasil, tradições afrobrasileiras, os próprios mandingas e o impacto do tráfico de africanos escravizados no Brasil. A arte/visual do game é muito bonita e agradável, o que já nos fornece uma boa impressão, a trilha sonora é uma masterpiece, tem até uma versão ao vivo em orquestra no Youtube, mas me parece - e nunca terei certeza - que a trama foi pensada de maneira muito simplista ou com pouco cuidado.

Sabemos que empresas precisam de dinheiro para pagar as contas, então quanto mais abrangente for uma obra, melhor, mas, sinceramente, não consegui entender se com esse jogo, a Uruca buscava conquistar e fortalecer os laços com um público com certa consciência histórica e racial, ou se gostaria de introduzir uma grande massa a esse período histórico e evidenciar a mancha de sangue e vergonha que o Brasil carrega desde o século XVI. Digo isso, pois, na primeira hora, a narrativa não estabelecia tão bem um tom, não era tão acurado, mas por outro lado, tampouco era lúdico.

Em alguns momentos, escritores e roteiristas que buscam reações ou reflexões mais impactantes, vão correr o risco de cairem no erro que esse jogo aqui caiu. Mecanismos de choque são eficientes bem-vindos em qualquer história que exija esse tipo de técnica, um homem escravizado morrendo em meio a um campo de cana é uma cena impactante, simbólica, e palpável, mas não adianta aplicar essa lógica para tudo. Como muito bem pontuado em uma review (Belcchan) no Steam, a motivação para que a história se desenrolasse me transpareceu certa falta de repertório e sensibilidade narrativa. Já é sabido que a subjulgação e violência sexual contra mulher era comum por parte dos malditos escravistas, mas não é sintomático utilizar uma cena como essa a partir da seguinte visão? Quem sofre é uma mulher, mas isso é nos mostrado narrativamente a partir do ponto de vista de homens, para que isso impila os homens a agir como protagonistas e heróis. Mais uma vez, assim como no cinema, a mulher foi um acessório narrativo para dar destaque ao homem e a violência foi só um instrumento para chocar.

Mas surpreendentemente, não foram nem esses pontos que não deixaram que eu passasse de 1 hora de jogatina. A mecânica de batalhas aleatórias não me incomoda, já que o game se inspira em J RPGs, mas o problema é a frequência ABSURDA em que a cada 5 passos, um novo combate começa Isso é torturante ao jogador e, se tiver um propósito narrativo, não funcionou, porque vi relato de outros jogadores que abandonaram o jogo, pois isso o tornou injogável.

O mercado de jogos é competitivo e jogos de impacto, infelizmente, possuem pouco espaço e interesse por parte do público. Se temos a chance de apresentar nossa visão em um produto de entretenimento com impacto social, é importante que façamos com maestria, pois talvez seja uma das poucas chances que teremos de cativar um jogador com um assunto tão espinhoso.