Slipstream

Slipstream

released on May 21, 2018

Slipstream

released on May 21, 2018

Slipstream is a racing game influenced and inspired by the OutRun series, SEGA games in general, Initial D, Vaporwave & Synthwave aesthetics and the spirit of 90s arcades. It uses a real pseudo3D engine to provide an authentic retro experience in a modern shell. After being funded via kickstarter in 2016 and delayed more times than the developer would like to admit, it was released independently for PC in 2018.


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Eu realmente acredito que novos jogos que usam a nostalgia como ponto de partida não devem apenas me dar mais do passado. Se eu quisesse jogar a mesma coisa de novo, eu só vou e jogo as mesmas coisas de novo. Slipstream tem algumas falhas, mas faz um trabalho incrível ao trazer a mesma vibe e sentimento em um jogo novo e original. Mecanicamente ele não faz tanto, mas visualmente ele transforma memórias em pixels em uma tela de forma espetacular. Para a década de 2020 pode ser um pouco repetitivo, mas não há dúvida de que numa realidade alternativa da década de 1990 (e no coração de quem a viveu), Slipstream já é um clássico.

Muito bom mesmo se você curte um jogo de corrida retrô e com músicas synthwave. E para os brasileiros: O jogo é BR!

A great homage to games like Outrun and plenty of references to old-school Sega, definitely worth checking out if you're a fan of those games.

Existe um jogo de corrida pra aquecer cada coração, pela extensão de detalhes e pequenas recompensas que (importante) não podemos praticar na vida real. Jogos mais antigos, especialmente para arcade, tinham uma disposição muito forte de te “conceder” uma vitória através de uma série de execuções bem feitas — mais do que uma consistência geral de condução do carro, estratégia e manutenção por um longo tempo de uma alta velocidade.

É uma abordagem que permite que você ganhe uma corrida após uma largada muito ruim ou perca uma corrida praticamente do nada, mesmo tendo liderado todo o percurso, se capotar nos segundos finais. Quando você abre Slipstream e é ensinado sobre as duas bases de sua fundação — drifting e slipstreaming —, tem uma dica de como o jogo vai se comportar. Mais do que a estética, mais do que a variedade de filtros de imagem disponíveis (pixel, NTSC, CRT), mais do que as inúmeras referências a Sonic e jogos de corrida antigos — o que define Slipstream é seguir um carro em uma reta para ultrapassá-lo na curva e procurar outro carro para repetir o processo, várias vezes, até ganhar.

O que há de comum entre os vários modos de jogo é que você é colocado quase em uma linha paralela dos seus competidores ou dos outros carros na pista (no modo Arcade, só um dos carros é seu competidor a cada pista; os outros são só carros que estão casualmente ali infernizando sua vida. Inclusive, pau no cu do sedan marrom). Você tem em suas mãos as ferramentas para ganhar velocidade e mantê-la, sendo constantemente desafiado por curvas fechadas, curvas longas, curvas fechadas e longas e — principalmente — outros carros. Mas esses carros, mesmo que sejam seus competidores, normalmente se apresentam como obstáculos que estão tentando ser mais rápidos que você, não exatamente te manter atrás deles. Então eles nunca vão te fechar de propósito, procurar uma rota por dentro de uma curva, esperar você errar pra te aplicar um X.

De modo que as corridas são, em Slipstream, muito mais sobre a sua capacidade de acertar certos movimentos do que fazer os competidores errarem. Da mesma forma, uma vitória é mais uma vitória sua sobre o conjunto de mecânicas do que sobre os competidores. Por isso é bastante gostoso, bastante gratificante se colocar atrás de um carro por tempo suficiente para ativar o “modo” slipstream, que é uma explosão de aceleração derivada de você pegar carona na cauda de ar de outro carro, e depois ultrapassá-lo com a velocidade que ele mesmo te deu. É um movimento arriscado e, no mais das vezes e pelo menos no começo, você vai bater no carro à sua frente. Mas é disso que se trata.

Slipstream não é, então, um jogo de corrida acirrada, em que você dá e leva muitas ultrapassagens e está em contato direto com outros carros constantemente em disputa de posição. Esse tipo de corrida você atribuiria a Mario Kart, a Formula One Grand Prix, aos Need for Speed depois do Underground. Mesmo no seu modo Grand Prix, que tem corridas tradicionais com voltas e colocação, sua performance depende muito mais de como você lida com a pista e com os obstáculos (mesmo que eles sejam, eventualmente, outros carros) do que de como você lida com os outros competidores.

Correr contra o tempo para acumular pontuação e chegar ao final no modo Arcade ou contra outros carros para chegar ao primeiro lugar no modo Grand Prix, em não sendo experiências tão absolutamente diferentes assim, exacerbam uma característica curiosa: Slipstream é um jogo bastante solitário. Seus rivais do primeiro modo até falam com você, mas não se comportam de maneira relativa a você e, principalmente, te largam depois da corrida. Soa como uma coisa casual, meio promíscua até, sem rivalidades discerníveis entre carros ou personagens. Você usa os carros à sua frente, retardatários, competidores diretos ou só carros que parecem estar só viajando, para ganhar velocidade. E ganhar é um produto quase natural de uma execução bem feita de drifts, de não perder velocidade, de saber onde estar a cada momento para tirar o melhor da pista.

Então só sobra você com o carro de que você gosta, nas pistas de que você gosta. É nessa parte que a música pesa, os cenários pesam, os filtros de TV antiga pesam. Eles evocam jogos do passado e uma estética geral, mas essa só contribui para um espírito que já está lá mecanicamente. Por isso, seria errôneo configurar esse como um jogo retrô. O aspecto retrô, ao contrário, se coloca a serviço de outro sentimento geral além da nostalgia para quem conhece os jogos que influenciaram Slipstream. Existe um sentimento pervasivo muito forte de fortuidade solitária nas corridas, que tira um pouco do aspecto estritamente competitivo de Slipstream como jogo de corrida, mas reforça o aspecto estritamente pessoal de Slipstream como jogo de carrinho.

Uma linda mistura de Top Gear com Out Run e gráficos low poly que dão todo um charme magnífico pra ele. É frenético e com um controle preciso, pode pisar fundo nesse.

>muh asstetick

Slipstream is a racing game that aims to emulate classic arcade-style racing of the early 90s such as Daytona USA and Outrun. However, rather than emulating the physics or style, it aims to recreate the feeling of those earlier titles and emulates the racing from the Initial D by heavy emphasis on drifting. The game places a large emphasis on speed and momentum throughout the race and it shows by long tracks with wide one-way roads. Unfortunately, the driving never explores beyond the simple 30-45 degree turns that last 3 seconds and limits the variety of possible tracks due to lack of a track creator..

Amazing soundtrack that remains both consistent in quality and never grows badly over playing, the game allows for easy to control racing that enables the player to complete the game at their own pace by either solely enjoying the various environment of each of the races or going deep into the leaderboards by mastering the slipstream mechanic. The Slipstream feels clunky when paired with the physics of the car (especially with the Lynx), but is very satisfying when it works as inteded racing at high speeds extending between cars and closely avoiding crashing.

While the physics and controls leave much to be desired, the overall experience is too enjoyable to be forgotten nor ignored. Definitely a strong recommendation for people looking for a chill driving experience or muh vaporwave crowd. However, non-arcade style racing fans, arcade traditionalists, or people looking for a deep driving mechanics/expression won't find much enjoyment with Slipstream.