A luz que se mistura ao controle me mostra como esse jogo tem um poder especial.

Apesar de não ter tido o melhor momento do jogo, AWE traz a experiência mais concisa de Control. Control se ilumina temos uma adição aos puzzles que, a essa altura, já eram cansativos, mas agora têm um gosto novo sem se estender demais.

Essa luz também ilumina o que faz Control ser mais significativo. A narrativa estar amarrada ao destino de Alan Wake faz Jesse em sua tomada de controle algo muito mais poderoso.

Entendemos que nesse ambiente de caos, controle é escasso, inclusive, pessoas estão perdendo sua consciência para ruídos ininteligíveis (que talvez tornem suas mentes presas em trabalhos mundanos, isso por si só é um tópico interessante). Porém, quando adicionada a variável Alan Wake, o controle tem um outro significado, semelhante ao traduzido no seu jogo que aborda controle em uma perspectiva de destino e caminho.

Jesse talvez nunca tenha conquistado pleno controle, ou pelo menos, seu controle nunca foi algo inesperado. Tematicamente, adoro isso, mas evidencia ainda mais o esvaziamento em mecânica desse jogo. Como eu gostaria de não ter controle, também, de minha gameplay e conseguir encontrar meu caminho da mesma forma que iluminamos aqui, o caminho com o “controle” que adquirimos (vide nossos poderes). Infelizmente, o simbolismo de controle ainda se resume a uma tradução de mecânicas comuns em jogos de ação em terceira pessoa.

Ainda assim, sinto que minha experiência foi tomada, de fato, pelo Alan Wake. Sua simples presença traz mais sentido à minha experiência em Control e até para Jesse como personagem em uma perspectiva segmentar (no sentido de muitas camadas). Jesse é mais uma peça para que Alan Wake consiga iluminar seu caminho à tomada de controle, e isso resume essa boa DLC.

Reviewed on Apr 12, 2024


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