É muito louco como um plataforma em primeira pessoa consegue ser tão bom mesmo sem um analógico.
Jumping Flash tem muita alma, é um jogo que transpira fins da década de 90. Uma direção artística que chega a ser meio onírico ou meio cartoon japonês infantil noventista, eu adoro isso.
É um jogo LINDÍSSIMO.
Por que jogos plataformas em primeira pessoa não seguiram esse modelo? é engraçado ver como muito do que faço em Doom Eternal, por exemplo, aqui em 1995 já podíamos fazer.
Esse é o motivo de eu estar viajando nesses jogos de psx. Existem referencias de game design que deveríamos trazer de volta e jumping flash é, talvez, um dos grandes platformers para mim nessa geração que merecia ser trazido de volta nas filosofias de design contemporânea.
Hoje, estamos acostumados com plataformas FP te dando um arsenal de habilidades e movimentos contraponto a falta de uma visão periférica... nos acostuammos com isso... meu próprio plataforma, RAVI< tem dash, double jump, stomp e grappling hook.
Em Jumping Flash, a simplicidade é justamente o ponto do game design. Claro que talvez por limitações técnicas(não ter um analógico?) mas definitivamente isso se torna o maior ponto forte desse jogo: Você apenas pula alto.
Todo o resto é feito no level design, te exigindo um domínio simples do controle e um perspicácia ao perceber o level.

Que jogo competente. Excelente.

Reviewed on Dec 31, 2022


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