Eu não paro para pensar em como se God of War (2018) saísse em 1999, seria exatamente no formato de Xena.
E talvez, ele seria até melhor.
Aqui não temos aquele tom de grandiosidade, mesmo sendo um jogo Licenciado pela EA, consegue ser humilde em sua experiência, o que traz um carisma único a toda grandiosidade alcançada nesse jogo.
Enquanto tentamos entender Game Design contemporâneo, é comum a conclusão de que "jogo de filmes" morreram por conta de uma inexpressividade de design e a submissão ao modelo formulaico de reprodutibilidade de obras.
Em 1999, Xena se prova altamente competente em envolver formulas com um manto criativo e trazer mecânicas criativas em uma fórmula inexpressiva, fazendo assim, em 2 horas de jogo, uma experiência divertida e que em alguns momentos me fez sentir abismado com a sagacidade de design, direção artística e mecânicas desse jogo.
Perceba, porém, que me refiro ao formulaico nos padrões atuais, o que é ainda mais surpreendente visto que esse jogo já fazia, em 1999, o que gostaria de ver em jogos de ação em terceira pessoa hoje em dia.
Xena é um suco de criatividade e competência.

Reviewed on Jan 03, 2023


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