Nathan Drake está de volta, uhull, e de novo pronto para matar 1000 inimigos, só que agora a missão é outra, não é mais genocídio em meio as florestas, agora é hora do genocídio em alto mar e no deserto.
Vamos lá, no geral o gameplay continua medíocre, atirar nas pessoas ainda é uma porcaria insatisfatória, escalar agora está mais receptivo e menos irritante, o que realmente mudou foi o combate corpo a corpo. Agora está seguindo a mecânica de combate dos jogos do Batman, claro, de forma extremamente rudimentar, mas é um avanço, e o jogo agora tem várias set pieces focadas nesse novo combate corpo a corpo (uma briga de bar logo no começo do jogo por exemplo), uma mudança muito bem vinda e que se tornou o melhor elemento de gameplay do jogo para mim.
A história é fraca, ela busca trazer um lado mais pessoal do Nathan e um arco dramático para o Sully, mas falha miseravelmente, é a pior história da trilogia, porém ao mesmo tempo isso não é uma crítica tão grande assim, pois não é como se os outros jogos da trilogia tivessem uma grande história. Esse ponto da história ser fraca parece ser consenso, não é novidade, o que mais temos é comentários nesse site afirmando a mesma coisa, porém o que eu não vejo comentários é sobre o ritmo dela, esse jogo tem o melhor ritmo da trilogia, mesmo sendo mais longo, as set pieces se encaixam melhor na história, não temos vários capítulos no mesmo local, sem tempo perdido com o sobrenatural, sem boss fights ruins, os puzzles são variados e também fluem melhor.
Mais pontos positivos: as expressões faciais e interações continuam boas, temos duas set pieces maravilhosas aqui (Drake caindo do avião + Drake em um navio no meio do mar), a mudança de cenário para o deserto é muito bem-vinda. E claro, só temos um capítulo com elementos sobrenaturais no jogo, matar inimigos sobrenaturais é sempre um saco, e aqui a dose é diminuída, boa Naughty Dog!
De pontos negativos que valem destaque é a missão do Nathan sequestrado por piratas, que além de servir só como filler, é de longe a missão mais irritante do jogo para se jogar também. Porque irritante de se jogar? Devido ao outro grande ponto negativo do jogo, difficulty spikes. Ao contrário dos outros jogos na trilogia, esse jogo aqui não é facílimo, temos algumas missões aqui em que a quantidade de inimigos e seu armamento é ridículo (na missão dos piratas isso ocorre e no deserto), somado ao gunplay que continua ruim, temos uma receita para incômodo.
Em resumo, é mais do mesmo, só que agora mais tolerável, pode não ter alguns dos pontos altos do segundo jogo, mas com certeza possui menos dos seus pontos baixos. A moral da história é simples: com uma gameplay ruim assim 3 estrelas é o limite. O hype que esses jogos tinham naquela geração são agora incompreensíveis para mim.
Observação: Antes de começar esse jogo, eu estava jogando Horizon Forbidden West, e olha só, esse Uncharted de 2011 tem expressões faciais melhores do que esse jogo AAA de 2022.
Vamos lá, no geral o gameplay continua medíocre, atirar nas pessoas ainda é uma porcaria insatisfatória, escalar agora está mais receptivo e menos irritante, o que realmente mudou foi o combate corpo a corpo. Agora está seguindo a mecânica de combate dos jogos do Batman, claro, de forma extremamente rudimentar, mas é um avanço, e o jogo agora tem várias set pieces focadas nesse novo combate corpo a corpo (uma briga de bar logo no começo do jogo por exemplo), uma mudança muito bem vinda e que se tornou o melhor elemento de gameplay do jogo para mim.
A história é fraca, ela busca trazer um lado mais pessoal do Nathan e um arco dramático para o Sully, mas falha miseravelmente, é a pior história da trilogia, porém ao mesmo tempo isso não é uma crítica tão grande assim, pois não é como se os outros jogos da trilogia tivessem uma grande história. Esse ponto da história ser fraca parece ser consenso, não é novidade, o que mais temos é comentários nesse site afirmando a mesma coisa, porém o que eu não vejo comentários é sobre o ritmo dela, esse jogo tem o melhor ritmo da trilogia, mesmo sendo mais longo, as set pieces se encaixam melhor na história, não temos vários capítulos no mesmo local, sem tempo perdido com o sobrenatural, sem boss fights ruins, os puzzles são variados e também fluem melhor.
Mais pontos positivos: as expressões faciais e interações continuam boas, temos duas set pieces maravilhosas aqui (Drake caindo do avião + Drake em um navio no meio do mar), a mudança de cenário para o deserto é muito bem-vinda. E claro, só temos um capítulo com elementos sobrenaturais no jogo, matar inimigos sobrenaturais é sempre um saco, e aqui a dose é diminuída, boa Naughty Dog!
De pontos negativos que valem destaque é a missão do Nathan sequestrado por piratas, que além de servir só como filler, é de longe a missão mais irritante do jogo para se jogar também. Porque irritante de se jogar? Devido ao outro grande ponto negativo do jogo, difficulty spikes. Ao contrário dos outros jogos na trilogia, esse jogo aqui não é facílimo, temos algumas missões aqui em que a quantidade de inimigos e seu armamento é ridículo (na missão dos piratas isso ocorre e no deserto), somado ao gunplay que continua ruim, temos uma receita para incômodo.
Em resumo, é mais do mesmo, só que agora mais tolerável, pode não ter alguns dos pontos altos do segundo jogo, mas com certeza possui menos dos seus pontos baixos. A moral da história é simples: com uma gameplay ruim assim 3 estrelas é o limite. O hype que esses jogos tinham naquela geração são agora incompreensíveis para mim.
Observação: Antes de começar esse jogo, eu estava jogando Horizon Forbidden West, e olha só, esse Uncharted de 2011 tem expressões faciais melhores do que esse jogo AAA de 2022.