Zero, nenhuma, nadita de nada, de necessidade desse jogo ser bom, só precisava mostrar o controle né, era só soltar uma tech demo lá e show, bola para frente. Mas não, esse joguinho aqui é surpreendentemente bom, e olha que sou hater de jogo plataforma.

O propósito dele era mostrar o controle, e isso ele faz com maestria, você fica surpreso com os gatilhos e especialmente com a vibração deste novo controle, temos fases no jogo totalmente dedicadas a mostrar essas novas funções, e claro, todas elas o tempo de resposta do controle é preciso e não gera incomodo, na verdade gera admiração. O gameplay é redondo com r maiúsculo, isso já deve deixar claro.

O mapa é baseado na arquitetura de um Playstation, os colecionáveis são tudo o que já foi lançado pela marca Playstation em todos esses anos (ou seja, acessórios, consoles, memory card e por aí vai), Em resumo, o jogo é uma máquina de nostalgia.

O visual é de um jogo infantil, mas não consigo afirmar que se trata de um jogo infantil, não só pelo fator nostalgia que tenta criar, mas também pela dificuldade do jogo, claro, o jogo não é nenhum bicho de 7 cabeças, é bem simples, mas existe sim um padrão de dificuldade, o jogo não é maçante, ele vai exigir do jogador um mínimo de atenção.

Complementando essa ideia, o jogo tem até um boss final, bem divertido por sinal (e que eu fiz a façanha de morrer 2 vezes para ele).