Uma peça ambiciosa e corajosa é uma boa maneira de resumir ff7R, nutre um amor gigante sobre o original onde ele reconhece que por mais que tentem não a maneira de refazer um jogo e seu impacto, assim como o og era o “pico” dos jogos daquele momento ele é o “melhor” que poderia ser em 2020.
Uma ambientação e personagens que são tão vivos e tocam na alma, apesar de sua estrutura linear ser de detrimento na exploração o mundo é tão doce que na maioria das travessias nem cheguei a notar a falta de liberdade.
Cloud, um guerreiro fechado que não sabe direito seu destino; Tifa, tenta se manter leal a seus ideais e ser util nesse mundo mesmo não conseguindo se encaixar bem; Barret, que no fundo é só um pai que quer o melhor mundo possível pra sua filha mesmo sendo impulsivo de primeira suas camadas doces vão aparecendo e tornando um ótimo personagem; Aerith, carismática e animada cria um vínculo com todos os membros da sua trupe.
Final Fantasy VII remake é marcante, doce e feliz as falhas de sua estrutura triple a não são o suficiente pra destruir todos os sentimentos e verdade que ele tem.

Ps: os twists no final são extremamente intrigantes e me deixou na ponta do pé para o rebirth