Existe um grande jogo a ser descoberto no reboot de Saints Row.
Digo isso sem medo, pois o jogo carrega consigo o que há de melhor nos 6 jogos (descontando o mobile) que o antecederam.
Infelizmente, no estado atual, este game é como uma cobra que devora a si mesma.
Saints Row (2022) é um jogo que traz muitas features que seus antecessores apresentaram e receberam clamor pela boa execução.
Temos a extensiva customização de personagem, que faria qualquer um fã de SR2 entrar em êxtase;
Pros veículos, muitas peças, cores e pleno controle sobre como cada conjunto irá se parecer, tão bom (ou mesmo melhor) como era em SR3;
Para as armas, upgrades especiais, junto de bastante liberdade para decidir as cores e texturas, agora fora da simulação de SR4.
Para os fãs de Agents of Mayhem, o dinamismo se mantém firme, embora um pouco menos frenético, afinal, este jogo não se trata de um looter-shooter.
Existem outros exemplos de coisas boas que poderiam fazer de Saints Row (2022) uma carta de amor aos fãs de longa data da franquia. Todavia, parecer-se tanto com outros jogos leva a comparações e estas comparações levam a conclusões. E, se as notas e comentários servem para dizer algo, é fácil entender a conclusão que muitos chegam ao jogar.
Eu poderia passar horas descrevendo cada um dos bugs e glitche que encontrei enquanto jogava e, provavelmente, não seria suficiente pra cobrir todos.
Bug e feature se confundem neste jogo como álcool e água misturados e quanto mais eu descobria, menos vontade de continuar jogando eu tinha.
Não me leve a mal, mas é difícil fazer vista grossa quando eu preciso tolerar com uma ridícula frequência coisas como:
— Uma parte da cidade esporadicamente desaparecendo, não sobrando NPCs ou carros;
— Toda a customização de personagem, veículos e armas sendo resetadas ou modificadas. Eu perdi a conta de quantas vezes precisei pôr de volta um chapéu, óculos ou mesmo a roupa íntima do meu personagem.
— Uma física inconsistente que por um lado me permite colidir contra uma parede violentamente sem cair de uma moto e que faz de veículos pesados se comportarem como uma bola de pinball com a menor das colisões.
Eu poderia continuar, mas acho que assim como os inimigos do jogo, em algum momento você que está lendo simplesmente desistiria de mim e iria embora.
Assim como muitos jogos AAA que têm sido lançados, Saints Row (2022) parece fazer dos jogadores seus Play Testers enquanto os responsáveis por corrigirem a infinita lista de problemas continuam fazendo cuidados paliativos de um jogo que, atualmente, parece estar pedindo um tiro de misericórdia.
Espero que em alguns anos eu possa reescrever essa review e dizer tudo de bom que encontrei enquanto jogava, mas, enquanto esse momento não chega, eu apenas aguardo.
Digo isso sem medo, pois o jogo carrega consigo o que há de melhor nos 6 jogos (descontando o mobile) que o antecederam.
Infelizmente, no estado atual, este game é como uma cobra que devora a si mesma.
Saints Row (2022) é um jogo que traz muitas features que seus antecessores apresentaram e receberam clamor pela boa execução.
Temos a extensiva customização de personagem, que faria qualquer um fã de SR2 entrar em êxtase;
Pros veículos, muitas peças, cores e pleno controle sobre como cada conjunto irá se parecer, tão bom (ou mesmo melhor) como era em SR3;
Para as armas, upgrades especiais, junto de bastante liberdade para decidir as cores e texturas, agora fora da simulação de SR4.
Para os fãs de Agents of Mayhem, o dinamismo se mantém firme, embora um pouco menos frenético, afinal, este jogo não se trata de um looter-shooter.
Existem outros exemplos de coisas boas que poderiam fazer de Saints Row (2022) uma carta de amor aos fãs de longa data da franquia. Todavia, parecer-se tanto com outros jogos leva a comparações e estas comparações levam a conclusões. E, se as notas e comentários servem para dizer algo, é fácil entender a conclusão que muitos chegam ao jogar.
Eu poderia passar horas descrevendo cada um dos bugs e glitche que encontrei enquanto jogava e, provavelmente, não seria suficiente pra cobrir todos.
Bug e feature se confundem neste jogo como álcool e água misturados e quanto mais eu descobria, menos vontade de continuar jogando eu tinha.
Não me leve a mal, mas é difícil fazer vista grossa quando eu preciso tolerar com uma ridícula frequência coisas como:
— Uma parte da cidade esporadicamente desaparecendo, não sobrando NPCs ou carros;
— Toda a customização de personagem, veículos e armas sendo resetadas ou modificadas. Eu perdi a conta de quantas vezes precisei pôr de volta um chapéu, óculos ou mesmo a roupa íntima do meu personagem.
— Uma física inconsistente que por um lado me permite colidir contra uma parede violentamente sem cair de uma moto e que faz de veículos pesados se comportarem como uma bola de pinball com a menor das colisões.
Eu poderia continuar, mas acho que assim como os inimigos do jogo, em algum momento você que está lendo simplesmente desistiria de mim e iria embora.
Assim como muitos jogos AAA que têm sido lançados, Saints Row (2022) parece fazer dos jogadores seus Play Testers enquanto os responsáveis por corrigirem a infinita lista de problemas continuam fazendo cuidados paliativos de um jogo que, atualmente, parece estar pedindo um tiro de misericórdia.
Espero que em alguns anos eu possa reescrever essa review e dizer tudo de bom que encontrei enquanto jogava, mas, enquanto esse momento não chega, eu apenas aguardo.