Uma história completamente alucinada, sobre clones, programas genéticos, amor e heroísmo, temos um roteiro que escorre o mais puro suco dos Animes Shonen. Desta forma, Final Fantasy se apresenta a mim, nessa que é a minha primeira experiência com a saga. Zack, o protagonista, é simplesmente o meu personagem favorito da série inteira, na sua simplicidade e doçura que rivaliza com a de um filhotinho de cachorro, descobrindo a verdade sobre a Shinra e se afastando da ideologia que lhe foi ensinada sua vida inteira. Sua relação com a Aerith é muito bem desenvolvida e aquece meu coração, no que tornam os trechos finais desse jogo somente mais dolorosos e emocionantes. Sua gameplay é bastante engajante, te dando acesso a um leque grande de habilidades e magias. O combate em tempo real mostra uma leve lentidão, suponho ser tanto uma limitação do console, quanto uma forma de emular o sentimento do combate de turno do jogo original. Seu sistema de DMA, é uma roleta que adiciona um nível de aleatoriedade às batalhas, que na maioria do tempo são divertidas, mas que com a quantidade massiva de missões secundárias começa a cansar em sua reta final. O mapa mesmo não sendo vasto se mostra muito belo e detalhado, criando uma atmosfera fria e melancólica para Midgar, contrastando com uma Nibelhein a princípio alegre e uma vivacidade que se encontra nos mais diversos habitantes desse mundo. Um jogo divertido, dramático e elétrico, um dos ápices do PSP, e para sempre minha porta de entrada a Final Fantasy.

Reviewed on May 15, 2024


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