BPM é para mim um dos jogos mais criativos e únicos já feitos. O jogo mistura elementos de ritmo, com FPS e Rogue-Like, e apesar de ser um dos jogos mais difíceis e frustrantes que já joguei em toda minha vida, é com certeza uma das melhores experiências que já encontrei em um jogo.

É importante ressaltar que BPM não é um jogo para todo mundo, ele apresenta mecânicas complexas que demoram até serem entendidas perfeitamente, e isso com certeza pode afastar uma grande leva de jogadores. Entretanto, mesmo com essas aspas, esse jogo é simplesmente foda pra caralho.

A gameplay do jogo é rápida e bastante punitiva, mas quando você começar a pegar o jeito das coisas, entender como funciona as armas, estudar os padrões de inimigos e chefes... É quase impossível não se viciar. O sentimento de conquista que você sente ao terminar uma run é um dos melhores que já vi em um jogo desse gênero.

É impossível falar sobre BPM sem citar sua músicas, que além de serem essenciais para o jogo, compõem uma das trilhas sonoras que já ouvi em um jogo. Todas as músicas do jogo são excelentes e combinam perfeitamente com ele, e os destaques de músicas com certeza são: The Rhythm KIng e Depths of Hellheim.

A curva de aprendizagem em BPM é sim muito árdua e demora para ser dominada, mas se você se dedicar para aprender esse jogo eu tenho certeza que te renderá muitas horas de diversão, além de ser uma experiência bastante marcante.

Reviewed on Dec 15, 2023


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