Mais uma vez a Platinum prova como é evoluir uma franquia. Bayonetta 3 é épico, porém há alguns pontos que travam a experiência por completo.

A gameplay continua sendo extremamente suave e responsiva, é incrível como o combate nunca fica repetitivo (mesmo eu sendo o mais médio dos jogadores de Hack'n Slash que usa sempre os mesmos combos). Porém, em relação ao seu antecessor, senti o combate mais cadenciado, talvez até um pouco mais lento. As diversas opções de armas que você tem acesso durante todo o jogo é surpreendente, todas muito bem trabalhadas em mecânica e animações, cada uma com suas respectivas invocações de demônios.

O jogo é LINDO de verdade, fico bobo como o Switch mesmo sendo uma plataforma menos poderosa, ainda apresenta mundos impressionantes. Tem seus problemas de desempenho, mas é completamente jogável.

Mais uma vez senti a história meio bagunçada, mas bem legal no geral, talvez seja algo pessoal mesmo. A adição da Viola foi interessante, é uma personagem carismática que dá ar novo nesse mundo, mas ao decorrer da narrativa ela parece meia distante dos personagens que já estão há 3 jogos juntos conosco. Falando em Viola, ela pesa tanto na narrativa como de gameplay, a mecânica de combate dela é muito precária e pouco trabalhada, há momentos que ela quebra completamente o ritmo do jogo por ser muito simples em comparação com a personagem principal. Falando em ritmo, também é algo constantemente quebrado, com as partes da Viola e com o quesito exploração que está muito mais presente em todas as fases do jogo.

Bayonetta é uma experiência incrível em todos os quesitos que foram sempre o forte da franquia: trilha sonora, combate, carisma e mundo. E em cada sequência, tudo isso fica ainda mais apaixonante, mesmo pensando que não tem como melhorar, ainda com poucos poréns que o jogo apresenta. Como disse anteriormente, Bayonetta 3 é ÉPICO!

Reviewed on Oct 31, 2022


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