sensações oníricas recortadas e verbalizadas em uma revista artesanal -- expondo aquilo que é "delicado", aquilo que é "íntimo", aquilo que pode até ser "cringe" se você se olhar numa posição pouco sensível, mesmo que em retrospecto da situação

a necessidade de se expor em relação à problemática do deslocamento interno, representado pelo sonho, me aproxima de uma introspecção um tanto mórbida e até bruta de certo modo -- não estou sabendo demais? e o que é o 'demais' pro ponto de expressão de uma obra de arte?

pequenos trechos pouco legíveis do texto e toda a estética visual das páginas da revista retornam essa brutalidade do texto com algum carinho -- essa exposição, crua e pouco espaçada, que assume a perdição do ego no sonho, no fim das contas, aprisiona e liberta as sensações oníricas, deixando-as se propagarem pelo nosso cerne -- do talvez à afirmação final, provavelmente a frase mais legível do jogo, livrando-nos da rejeição do cerne.

Reviewed on Apr 24, 2024


3 Comments


10 days ago

:3

10 days ago

9 days ago

bela review