Com todo o devido desrespeito: Que jogo medíocre!

A ideia geral do jogo tinha potencial - Fazer um shooter voltado a temas egípcios, com magias míticas e cenários de templos antigos e labirínticos - porém ele falhou em elevar e consagrar a ideia, resultando em um jogo mediano, cansativo e estressante.

Acho q a melhor forma de descrever o jogo é dizer que ele é "sem sal", pq realmente, nada nele se sobressai (com exceção da parte artística. Os sprites e texturas desse jogo são incríveis!). As armas do jogo são poucas e grande parte delas é problemática de usar ou parece inefetiva contra certos inimigos, deixando o jogo nas mãos apenas da metralhadora, praticamente, o que é um problema pq munições vão te tornando escassas com o passar das fases. Das armas, gostaria em especial de falar do cetro de cobras, que atira uma cobra teleguiada explosiva que mira no inimigo mais próximo (ou em você, se não houver inimigos) e em como ela é HEDIONDA pois, se o inimigo estiver em qualquer relevo acima ou abaixo, a cobra teleguiada vai errar o trajeto e se explodir numa parede ou no chão - e lembra que elas são explosivas? Então, se ela acertar qualquer parede ou chão perto de você, vc morre explodido. Em resumo, é uma arma que mais dificulta a sua vida do que te ajuda, assim sendo uma arma a menos que vc vai usar das poucas 6 armas que o jogo possui.
Ah, e por falar em poucas armas, o jogo não possui backup de armas pelas fases, para o caso do jogador não ter pego alguma durante a gameplay. Se você passou por uma fase sem pegar uma arma, azar, você vai ficar sem ela pelo resto do jogo. E esse fui eu, passando o jogo inteiro, sem ter o lança-chamas...

Quanto as fases, o jogo parece focar mais no elemento exploração do que no fator de ação de um shooter. Vão ter inimigos, claro, porém o nível de exploração para encontrar chaves, interruptores, resolver puzzles, etc, são mais marcantes que a ação em si. Nesse ponto, Powerslave lembra um pouco Hexen - e, assim como Hexen, Powerslave acaba piorando consideravelmente sua gameplay por tentar manter esses dois aspectos de uma maneira que um só atrapalha o outro.
A parte de exploração dele é bem feita, e no começo é até relaxante de jogar, com uma dificuldade bem baixa, mas da metade pra frente o jogo sofre um pico de dificuldade absurdo que torna toda a experiência estressante e exaustiva.
Fases colossais, cheias de coisas para fazer e caminhos para seguir, abarrotadas de inimigos com ataques rápidos e dano alto, misturado a questão das armas que mencionei acima, realmente está longe de ser a receita para uma boa experiência de jogo, muito menos uma agradável.

Então, pelo bem de vossas paciências e bom agrado de lazer, apenas passem reto por esse jogo.
...Só espero que a versão de PS1/Sega Saturn não compartilhe das mesmas decisões horríveis que foram feitas nesse.

Reviewed on Jun 20, 2024


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