Analise em video no canal :

https://youtu.be/eAMZDG1r8ys

Bom, guys, recentemente joguei, zerei e até mesmo pratiquei o recém-chegado ao Game Pass, Solar Ash, um joguinho um tanto quanto diferente que a gente vai conversar e analisar hoje.

Bom, já começando, falando um pouco da nossa história no game, onde nele existe um ser chamado Ultravoid, um buraco negro gigantesco que está devorando tudo pelo caminho na galáxia. Pra tentar dar um jeito nisso, no game, criaram o Starseed, um dispositivo poderoso que promete destruir esse buraco negro. Só que, pra ativar, no game, a gente tem que entrar numa missão super perigosa.

Assim, é montado um time de especialistas chamados de voidrunners, cada um com suas habilidades únicas. Tava tudo indo bem, até que perderam o contato com o grupo. A última esperança agora é a Rei, a destemida voidrunner que decide encarar o Ultravoid pra salvar a galáxia e, no processo, descobrir o que rolou com os parceiros.

Com a Rei no comando, a gente deve explorar o Ultravoid com a ajuda de uma IA dos voidrunners para assim ativar a energia do starseed. Para isso, a gente tem, no game, uma espécie de puzzle que, na minha opinião, é muito diferente se tratando não somente de puzzle em si, como também um teste de velocidade, agilidade e precisão. Existem diversos desafios desse tipo ao longo do jogo e que a gente vai falar um pouco da gameplay agora.

Como dito anteriormente, o que mais me intrigou em Solar Ash foi essa questão do puzzle e da agilidade. Não somente a agilidade da jogabilidade relacionada ao combate, como também na questão da movimentação, onde basicamente a gente no jogo vai sair patinando por aí, literalmente. É muito divertido sair por aí, deslizar, saltar enquanto desliza e, ao mesmo tempo, derrotar inimigos com as mecânicas únicas desse jogo.

A exploração presente no game, com certeza, é sem dúvida uma das coisas mais divertidas que tem no game. Basicamente, os objetivos que você tem para fazer vão ficar marcados no mapa quando você utiliza uma espécie de pulso que funciona como um radar para rastrear seus objetivos naquela área. Isso me intrigou nesse game porque, geralmente, quando a gente tem recursos desse tipo em qualquer jogo, isso tende a facilitar o game em questão. Porém, aqui em Solar Ash, isso funciona de maneira diferente. Afinal, o game te dá o seu objetivo, mas a rota que você vai pegar pra esse caminho fica meio que a critério seu, sendo raramente óbvias, digamos assim.

E quando você está indo ao caminho dos seus objetivos, o cenário do game também se torna um grande destaque. Principalmente pra mim, foi um grande destaque porque, nota-se que são cenários relativamente simples, porém ele é cheio de elementos que vão enriquecer a nossa gameplay, seja pelos seus multicaminhos que você pode seguir para chegar ao seu objetivo ou até mesmo falando das atividades extras espalhadas pelo mapa. Cada área possui seu próprio conceito. Não somente pelo conceito visual em si, mas também falando aí do conceito de gameplay e mecânica únicos que cada cenário vai ter.

Uma coisa que eu achei um ponto negativo nessa parte de cenário e gameplay, que pode ser relativo, e que muita gente pode achar isso um desafio e não se incomodar... Porém, para minha pessoa, achei sem necessidade, que é o fator morte no game. Por ser um game que é frenético em sua gameplay e nos seus puzzles, é muito comum que você, sim, naturalmente morra nesses processos. E quando isso acontece, basicamente você tem que começar literalmente tudo de novo. Tente se por numa situação como se fosse um Guitar Hero, por exemplo, onde se você errar uma nota da sequência de música, você tem que voltar tudo do início sempre... Basicamente, é nesse sentido que acontece no game. Isso não somente acontece com o combate propriamente dito, como também acontece com os saltos e os trechos de plataformas no geral. Nesse caso, até existem certos checkpoints que vão salvar sua localização se caso você cai, porém, eles são bem distantes um do outro, o que por sua vez muitas vezes acaba irritando você.

E falando desse ponto negativo, a gente vai falar agora de um dos pontos que eu sinceramente acho incrível e que para mim é a cereja do bolo, mas em contraparte é um pouco que é muito afetado por essa questão citada anteriormente, que são os chefes.

Quando a gente fala das batalhas de chefes, eles são monstros geralmente gigantescos e todas as batalhas geralmente têm um tom bem cinematográfico e épico, seja pelo combate grande maioria das vezes grandioso ou até mesmo pela trilha incrível e toda a construção visual presente ali nesses momentos. Nesses momentos, entram a questão dos puzzles de agilidades onde vocês devem acertar certos pontos presentes no corpo do chefe em sequência, patinando no corpo do chefe, pulando e etc. Tudo nesses momentos é simplesmente incrível, a não ser, claro, pelo nosso ponto negativo citado anteriormente.

Afinal, trechos como esses são, digamos, difíceis até você pegar o ritmo certo e finalmente terminar a luta do chefe. Começando pelo ponto básico que é a distância dos pontos um do outro com isso é erro praticamente inevitável dos saltos, que, como dito anteriormente, se você errar, volta tudo do início. Outro ponto que não ajuda é o fato de que nesses momentos há diversas mudanças de câmera de maneira brusca, o que acabam confundindo você e, por sua vez, fazendo com que vocês caiam e comece tudo de novo... Obviamente que isso no início até que é tranquilo, porém ao longo do jogo, obviamente e naturalmente, os chefes vão se tornar maiores e, consequentemente, os pontos e objetivos que você tem que fazer, por sua vez, também acabam se tornando maiores, o que por sua vez também o ponto negativo citado anteriormente passam a ser uma dor de cabeça muito maior. Porém, falando num contexto geral, tirando claro o ponto negativo, essa parte das lutas tanto dos chefes quanto o combate puro mesmo são bem legais.

É interessante notar também que Solar Ash tem uma ambientação, tem uma parte gráfica relativamente simples, porém muito bem construído. Em diversos momentos você vai se pegar encantado pelas suas ambientações, pelas suas construções, pelo cenário em si que, apesar de simplório, ele tem um tom que combina muito bem com o jogo, principalmente quando a gente fala da paleta de cores do game que puxa pra um lado verde e rosa que dá um tom legal à identidade visual do game.

Já as trilhas e parte sonora geral do game, ela é bem tímida e minimalista, porém, na minha opinião, cumpre bem a proposta do game.

No geral, Solar Ash é uma baita aventura. As batalhas do jeito que são no game, que é uma espécie de quick time event, são muito legais. Apesar de que eu não esperava me frustrar tanto nesse sentido. apesar disso, esse ponto torna o game bem único. Eu igualmente adorei a exploração presente no game. Porém, a execução de todos esses conjuntos que eu mencionei que eu acho que são positivos, isso obviamente falando de todos os pontos presentes no game, eu acho que essa execução deixou um pouco a desejar pra mim. Principalmente porque o jogo ele não tem um desafio propriamente dito, basicamente tudo se torna uma tentativa e erro no game, o que por sua vez pode tornar ele um pouco enjoado e até mesmo repetitivo. Mas no geral, Solar Ash é sim um bom game, ainda mais disponível no Game Pass agora. Vale sim você pegar e testar ele.

Pontos Positivos:

- Mecânicas de jogo legais
- Exploração e Cenários
- Batalhas contra chefes
- Ambientação

Pontos negativos:

- Puzzles e situações repetitivas
- Câmera problemática
- Momentos de tentativa e

Reviewed on Sep 19, 2023


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