Bom, vamos falar desse joguinho que joguei recentemente, que é o Worldless. Tinha me chamado a atenção em diversos eventos, e agora resolvi testar e jogar ele. Não foi exatamente como eu esperava, mas vamos à minha experiência com esse joguinho.

No início do game, é mostrado algo que lembra a criação do mundo ou o Big Bang. Um grande número de estrelas e mundos se formam. Surgiram estrelas boas, representadas pela cor azul, assim como estrelas más, agressivas e alaranjadas. Nós jogamos como uma partícula de estrela luminosa azul.

O processo de jogo é uma mistura de metroidvania, plataforma e batalhas por turnos. Vamos superar desafios como um personagem fictício com uma parte de estrela azul no lugar da cabeça. Há um mundo bonito e estilizado cheio de enigmas e batalhas.

Os inimigos são criaturas alaranjadas, descendentes de estrelas malignas. As batalhas contra eles são únicas. Cada participante na luta tem seu próprio tempo de ação. Pode ser gasto em ataques físicos ou mágicos. O quanto você conseguir pressionar de botões e ações nesse intervalo de tempo vai ser basicamente seu limite para dar dano no inimigo, ou simplesmente você pode fazer escolhas mais estratégicas ao invés de simplesmente sair castando as skills. Os inimigos também têm essa opção, atacando fisicamente ou magicamente. O jogo fornece dicas. Durante os ataques dos inimigos, se houver um lampejo horizontal, significa que eles estão se preparando para um ataque físico, e se for um lampejo vertical, estão se defendendo contra magia. É como pedra-papel-tesoura com uma reação relâmpago. Pressionar os botões no momento certo não é tão simples.

Nosso herói também possui bloqueios tanto para ataques físicos quanto mágicos. A tarefa é desviar o dano direcionado a nós e causar dano aos inimigos.

Os inimigos também podem usar ataques especiais. Aqui, precisamos descobrir a natureza deles e se defender, às vezes saindo de zonas perigosas ou, ao contrário, atacando os inimigos de uma maneira específica. Alguns caminhos no jogo claramente se abrem, mas para passar por eles, é necessário realizar ações específicas no futuro ou aplicar técnicas especiais. Uma típica metroidvania.

No geral, Worldless foi uma experiência maravilhosa e extremamente única para mim. Senti uma grande dose de criatividade e paixão por parte dos desenvolvedores, incorporada em um jogo que me deixou tanto frustrado quanto empolgado. Percebo que ele possui um carisma inegável, seja pelos seus elementos visuais incríveis quanto em suas mecânicas, além de uma narrativa interpretativa muito curiosa. Este jogo certamente está entre meus favoritos de 2023.

Pontos positivos:

- Gráficos
- Boa trilha sonora
- Batalhas originais por turnos
- Localização para o PT-BR

Pontos negativos:

- Sinceramente, nada.

Versão utilizada para análise: Xbox Series S.

Reviewed on Nov 23, 2023


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