Bom, hoje vamos falar de Brothers: A Tale of Two Sons Remake, jogo que joguei recentemente e que me chamou muita atenção, principalmente pelo fato de ser um remake de um jogo que, no passado, tive a oportunidade de jogar, porém nunca sequer terminei. Por falar nisso, já se passaram mais de 10 anos desde seu lançamento original, e ele, lá no passado, tinha uma proposta bem diferenciada: ser um game pseudo-co-op, já que você tinha dois personagens em tela, mas controlava os dois sozinho, basicamente um personagem com o analógico esquerdo e o outro com o direito. Aqui, em seu remake, o jogo finalmente adiciona o modo co-op completo, e eu tive a oportunidade de jogá-lo nesse modo.

Já começando a falar sobre o jogo no que de fato importa nessa versão, que são os gráficos. Afinal, ele se propõe a ser um remake completamente renovado graficamente, e o novo motor gráfico dá um tom completamente novo a ele. Inclusive, aproveitando e falando do nosso primeiro jogo, não se enganem, galera, ele tem um visual bem único e até hoje vocês podem jogar e dizer que ele é minimamente bonito, até mesmo nos tempos atuais, afinal, ele utiliza uns gráficos cartoon que não necessariamente envelhecem mal com o passar dos tempos. Já aqui, em nosso Remake, a proposta é completamente diferente, começando pela estética que mudou de cartoon para algo mais realista.

No jogo, notei muitos problemas em questão de desempenho, isso obviamente, claro, falando da versão do PC. Nem mesmo opções de controlar os gráficos existem no jogo, o que inclusive foi um dos motivos para eu ter desistido dessa versão e ter pego a versão do console para terminar. Apesar de minha RTX 3060 se manter muito bonitinha e aguentar em certo ponto, a otimização presente no jogo é péssima e requer refinamento, inclusive em sua versão de console, onde acontecem diversas quedas de FPS em diversos momentos.

Como dito antes, no jogo, a gente controla dois irmãos, e a jogabilidade basicamente se mantém intacta ao jogo original. No game, você e seu irmão estão em uma aventura para encontrar a cura para a doença sem nome que está prejudicando seu pai. Como na versão clássica, você controla ambos os irmãos usando um joystick diferente para cada um, mas, ao contrário dessa versão, você também pode ter um amigo com um segundo controle assumir o segundo personagem. Se fizer isso, os controles não mudam, então quem estiver no comando do irmão mais novo precisará se acostumar a usar o joystick direito para movimento. Eu particularmente não lembrava como controlar os irmãos simultaneamente era algo tão complicado; esse sistema, ao menos aqui nesse remaster, não parece funcionar muito bem e me deu bastante dor de cabeça, principalmente no início. Felizmente, jogar com um amigo elimina esse problema, e honestamente achei que funcionou perfeitamente como um jogo de cooperação local, apesar de não ter sido tecnicamente projetado para isso.

Se você já tem o primeiro lançamento do jogo ou até mesmo já jogou antes, sinceramente, não recomendo esse jogo, pois dificilmente você vai encontrar algo novo nele além dos gráficos refeitos, e isso é de se esperar de um remake, ao menos a grande maioria dos remakes atuais. Então, sendo bem sincero, eu não acho que seja um jogo que vale a pena vocês comprarem se já tiverem o original, mas claro, se for sua primeira experiência com o jogo, assim como eu, aí sim vale bem a pena pegar essa versão. No geral, Brothers: A Tale of Two Sons Remake é um bom jogo.

Pontos Positivos:
- O jogo permanece basicamente o mesmo
- Remake gráfico muito bom

Pontos Negativos:
- Se já tem o original, sinceramente, não está perdendo nada

Versão utilizada para análise: Xbox Series S

Reviewed on Mar 06, 2024


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