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November 21, 2019

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Não é necessário muito tempo para percebermos as semelhanças com a saga castlevânia. Isso se deve ao fato de que Koji Igarashi, um dos principais produtores da saga da Konami, decidiu deixar a empresa em 2014 para montar o seu próprio estúdio e através de um site de financiamento coletivo, arrecadou mais dinheiro do que o necessário para seu primeiro projeto.

Bloodstained conta a história de Mirian, uma mulher que foi usada como cobaia por uma guilda de alquimistas. Mirian assim se torna uma fragmentária (seres humanos que tiveram fragmentos demoníacos fundidos em seu corpo) mas algo dá errado e ela cai em um sono profundo, despertando 10 anos depois. Ao acordar, Mirian descobre que seu velho amigo Gebel (outro fragmentário) invocou um castelo direto do inferno, trazendo muitos demônios para o mundo dos humanos e Mirian é a única que pode impedir que esses demônios acabem com o planeta.

A história é interessante sim mas por algum motivo, não conseguiu me prender. não me senti instigado a explorar 100% do mapa atrás de documentos contando mais detalhadamente a história do game.
A ambientação do castelo é linda e muito boa de se explorar porém também não me senti tão incentivado a retornar a determinadas áreas e isso tem muito a ver com os shards. Os shards são os fragmentos que Mirian absorve dos demônios ao derrota-los. Apesar de haver muitos shards para possibilitar um gameplay bem variado, utilizar os poderes desses shards para a exploração do castelo não foi algo que me agradou pois me passava a sensação de que as áreas que eu já tinha visitado e tinham alguma parte que não pude acessar, eram áreas que não eram necessárias para avançar no game. Por exemplo, quando temos que acessar a parte aquática do mapa, não precisamos achar uma sala que vai me dar o poder de nadar, só precisamos ir até a água e usar um golpe a longa distancia para matar o monstro na água e adquirir o seu shard.

Agora sobre o combate é preciso dizer que os shards são bem legais, afinal temos muitas possibilidades de combinações para enfrentar nossos inimigos. São invocações de demônios para a nossa proteção, lança chamas, golpes a longa distância, e até mesmo podemos nos transformar ou usar como aliado o Shovel Knight.
A variedade de armas é outro ponto positivo no game, há várias espadas, machados, sapatilhas, lanças, a pá de shovel knight, chicotes, adagas e até armas de fogo. Apesar da variedade, não experimentei muitas dessas armas, simplesmente achei uma que gosto e fiquei nela até o fim.

A trilha sonora de Bloodstained é assinada por Michiru Yamane que também trabalhou em Symphony of the Night. Precisa dizer algo mais?

Outro sistema que o jogo apresenta é o de crafting. Podemos construir armas, equipamentos, itens e cozinhar refeições que além de curar Mirian, aumenta seus status.

Infelizmente o jogo sofreu e ainda sofre com bugs. Foi relatado no lançamento que havia muitos bugs atrapalhando a jogatina, impedindo o zeramento e até mesmo corrompendo os saves. Estes bugs mais graves já foram consertados mas o jogo ainda sofre com algumas quedas de frames em algumas salas. Durante minha experiência de mais ou menos 17 horas, o jogo crashou apenas uma vez, não chegou a ser um incomodo pois havia salvo o game a pouco mas com certeza era algo que não deveria acontecer.
Bloodstained: Ritual of the Night é um ótimo metroidvânia, considerado por muitos o sucessor espiritual de SOTN. Apesar de não ter o nome Castlevânia no título do game, podemos dizer SIM que Castlevânia voltou, só que com outro nome.