"Trials of Mana," um remake do clássico RPG de ação "Seiken Densetsu 3," lançado originalmente para o Super Famicom em 1995, trouxe uma atualização moderna ao jogo amado. Aqui está uma análise descontraída sobre seus pontos fortes e fracos:

-Qualidades

Gráficos Atualizados: Uma das melhorias mais notáveis no remake são os gráficos. O jogo passou de sprites 2D para modelos 3D detalhados, proporcionando um visual vibrante e colorido que se encaixa perfeitamente no universo de Mana. As paisagens são ricas e variadas, desde florestas exuberantes até cidades movimentadas.

Sistema de Combate: O combate foi reformulado para um estilo mais dinâmico e ação em tempo real. Isso torna as batalhas mais envolventes e emocionantes, permitindo movimentos fluidos e estratégias rápidas.

Personagens e História: "Trials of Mana" oferece seis personagens jogáveis, cada um com suas próprias histórias e motivações. A capacidade de escolher três protagonistas para formar sua equipe principal adiciona uma camada de replayability, já que diferentes combinações de personagens resultam em diferentes experiências de jogo e interações.

Trilha Sonora: A trilha sonora foi remasterizada, mas ainda mantém a essência do original. As músicas são cativantes e complementam perfeitamente o ambiente de fantasia do jogo.

- Defeitos

Design de Missões: Algumas missões e objetivos podem parecer repetitivos, com a fórmula "vá até o local X e derrote o chefe Y" sendo usada com frequência. Isso pode tornar a progressão um pouco previsível para alguns jogadores.

Diálogos e Dublagem: Embora a adição de dublagem seja uma melhoria bem-vinda, a qualidade varia. Alguns diálogos podem parecer forçados ou sem emoção, o que pode diminuir a imersão em certos momentos.

Câmera e Controles: A câmera pode ser problemática em algumas batalhas, especialmente em espaços apertados. Além disso, os controles, apesar de geralmente responsivos, podem parecer um pouco imprecisos durante combates mais intensos.

Inteligência Artificial: A IA dos aliados pode ser um pouco inconsistente. Às vezes, os companheiros de equipe não reagem de forma eficaz durante as batalhas, necessitando de microgerenciamento constante.

-Considerações Finais

"Trials of Mana" é uma carta de amor aos fãs do original, trazendo melhorias modernas que revitalizam o jogo para uma nova geração. Embora tenha suas falhas, principalmente em aspectos como design de missões e IA, as melhorias nos gráficos, combate e a trilha sonora remasterizada fazem dele uma experiência encantadora e nostálgica. Para os fãs de RPGs de ação e da série Mana, é uma aventura que vale a pena revisitar.

*GAMEPLAY = 8
ÁUDIO = 9
HISTÓRIA = 7
GRÁFICOS = 8.5
NOTA FINAL = 8*


https://www.youtube.com/playlist?list=PLr9n1QxeXUbVy0t_CzR7j6KPvIRlbDet4

Darksiders 2: Deathinitive Edition é uma remasterização de um jogo lançado em 2012. O subtítulo do game é uma brincadeira em inglês com “Edição Definitiva”. Ela contém todos os DLCs e pequenas melhorias gráficas, dentre delas a possibilidade de rodar o jogo em Full HD 1080 a 60 frames por segundo.
O fato do jogo rodar no máximo não é um mérito tão grande assim, já que trata-se de um título bastante leve. A remasterização não trouxe uma grande mudança visual, mas acentua a beleza de Darksiders 2 nos pequenos e detalhes.

Qualquer um nota que o jogo se apoia em clichês e componentes bastante conhecidos dos jogos de ação. Por exemplo, ao notar uma clareira com um portal ao fundo, sabemos de imediato que um chefe gigante vai aparecer. As dungeons elaboradas com alguns puzzles seguidas por chefes são uma das partes mais divertidas de Darksiders 2.
Outra parte que cativa, e muito, é explorar toda a árvore de evolução do personagem. A quantidade de habilidades para se desbloquear e itens para se equipar impressiona. A sensação de progressão do personagem é bastante eficiente e recompensador.

Prós
-Conteúdo extenso
-Jogabilidade simples e direta
-Bela trilha sonora

Contras
-Remasterização apenas aplica alguns efeitos visuais novos
-História recai em vários clichês do gênero

GAMEPLAY: 8
AUDIO: 8
HISTORIA: 8
GRAFICO: 7
NOTA FINAL: 7.5

https://www.youtube.com/playlist?list=PLr9n1QxeXUbVJTVquFWrldZz5XGAOEiez

Essa exploração, ao estilo Metroid, não é muito vista nos jogos atuais. Mas os jogadores mais antigos lembrar-se-ão de como era gratificante descobrir que uma determinada área poderia ser acessada a partir do momento em que uma melhoria específica fosse encontrada. Darksiders traz de volta esse sentimento.
No início do jogo. Há uma falta de sincronia severa entre as vozes do jogo e a movimentação facial dos personagens. Não é algo sutil. São atrasos que chegam a superar dois segundos. Isso pode parecer pouco, mas em uma cutscene, o jogador para apenas para prestar atenção aos diálogos da história. Isso irrita tremendamente.
Já a dificuldade apresenta um problema. Ela é inconsistente. Inimigos do início do jogo apresentam-se mais trabalhosos que os do quase-fim. Especialmente o primeiro chefe tende a ser bastante trabalhoso para os iniciantes, o que já não acontece no último. E mesmo o fato de que Guerra fica mais forte com o passar do jogo não deixa passar despercebido que a dificuldade não é gradativa.

Prós
-Ótimos gráficos;
-Visual da transformação de Guerra.

Contras
-Extremamente repetitivo;
-Problemas nos efeitos sonoros;
-Torna-se cansativo rapidamente.

GAMEPLAY: 7
AUDIO: 6
HISTORIA: 8
GRAFICO: 7
NOTA FINAL: 6

https://www.youtube.com/playlist?list=PLr9n1QxeXUbXURLkks_x9t3IJ0j9bekIC

Naruto Shippuden: Ultimate Ninja Storm 4 é, sem dúvida, um dos melhores jogos de luta da franquia. Por inovar seu gameplay e não fugir completamente de seu passado, o jogo consegue trazer mais competitividade para as partidas com um arriscado sistema de troca de líderes. Seu visual de estreia nos consoles da nova geração não decepciona, bem como a longa lista de personagens jogáveis. Entretanto, mais uma vez a CyberConnect2 dá um passo para trás ao oferecer uma experiência single-player fraca. O Modo História pode ser nostálgico e emocionante para os fãs do mangá e anime, mas o Aventura não oferece nada digno de atenção. Termino Ultimate Ninja Storm 4 sabendo que este é o game de luta que quero jogar com os meus amigos, mas que é o jogo que jamais vai me levar para as campanhas que tanto adorava no meu PlayStation 2.

Prós
-Gráficos incríveis
-História
-Sistema de luta
-Bastante conteúdo

Contras
-Online problemático
-Algumas quedas na taxa de quadros

GAMEPLAY: 7
AUDIO: 8
HISTORIA: 7
GRAFICO: 8
NOTA FINAL: 7.5

https://www.youtube.com/playlist?list=PLr9n1QxeXUbVq042NlNxmnp5UbeHWtaok

O que era pra ser um aperitivo para Resident Evil 6, acabou tornando-se uma pedra no sapato da Capcom. Com um enredo sem maiores explicações, gráficos medianos e uma jogabilidade dura e falha, Resident Evil Operation Raccon City é mais uma tentativa frustrada da empresa de ramificar a série com jogos que não interfiram no andamento da franquia principal. No final das contas, é apenas um game mediano para se divertir online com os amigos.

Prós
- Ambientação em Raccon City
- Modos de jogo online

Contras
- Isso é Resident Evil?
- Gráficos medianos
- Jogabilidade falha
- Enredo sem lógica

GAMEPLAY: 6
AUDIO: 6
HISTORIA: 4
GRAFICO: 5
NOTA FINAL: 5

https://www.youtube.com/playlist?list=PLr9n1QxeXUbX_Ph61pdhhZuH3Pzq7QExr

Graficamente perfeito (na época), Ryse: Son of Rome traz um enredo acelerado e uma jogabilidade que evolui pouco.
Ryse não é bom. Também não é muito ruim, mas normalmente não é o tipo de jogo que eu recomendaria. É como Transformers 2, pois o valor da produção é estelar, mas não há alma no jogo. É masturbatório – efeitos especiais por efeitos especiais. Combine isso com o fato de que a Crytek nem se preocupou em atender usuários de PC com mouse e teclado com sua mecânica e… bem, é frustrante.

Eu ainda sou um fanático por gráficos, mesmo que apenas como um entusiasta da busca técnica, e nesse sentido vale a pena conferir Ryse . Os gráficos não fazem um bom jogo, isso é certo, mas todo mundo gosta de andar em um carro esporte brilhante, mesmo que seja “objetivamente” um desperdício de dinheiro.

GAMEPLAY: 5
AUDIO: 8
HISTORIA: 6
GRAFICO: 8
NOTA FINAL: 6.5

https://www.youtube.com/playlist?list=PLr9n1QxeXUbXoEp7T2Cyy8U4Utuf6yQZE

Pontos positivos:

história bastante fiel ao anime. Quando se joga o game a sensação é que você está assistindo o anime novamente.
Mundo semi aberto, você explora o mundo de Dragon ball de maneira imersiva
Elementos de RPG como caçar, pescar, colecionar itens, e usar suprimentos.
Combates fácil de aprender, mas ao mesmo tempo desafiador.
Nostalgia pura para os fãs da franquia

Pontos negativos:

As vezes a câmera fica mau posicionada durante as batalhas
As vezes é difícil encontrar o objetivo no mapa
É necessário suprimentos alimentar frequentemente para se vencer.
Bastante coletáveis
Tela de carregamento aparece bastante, mas nada que incomode muito.

CONCLUSÃO:
Nunca havia me sentido diante de oponentes com capacidades destrutivas tão elevadas em um game de Dragon Ball. Até mesmo Nappa se torna um personagem memorável graças às soluções visuais encontradas no jogo. Durante a exploração, a trilha sonora e as paisagens recriadas fazem com que cada segundo do jogo pareça um episódio do anime. Se ao menos as animações das cutscenes fossem mais naturais, aumentando a imersão, e os combates fossem além das qualidades imagéticas, esta seria uma experiência inesquecível. Contudo, Dragon Ball Z: Kakarot acaba sendo apenas mais um de inúmeros bons jogos da série dos quais nos desapegamos em pouco tempo.

GAMEPLAY: 7
AUDIO: 8
HISTORIA: 7
GRAFICO: 8
NOTA FINAL: 7.5

https://www.youtube.com/playlist?list=PLr9n1QxeXUbXoce7EOyhM_uQFpqU9dxta

Oferecer uma experiência que pode ser moldada pelo jogador é algo que Hogwarts Legacy faz muito bem. Contudo, o jogo poderia ser melhor em termos de campanha.
O mundo aberto de Hogwarts Legacy é vasto, mas carece de variedade. Da mesma forma, a história tenta ser super cinematográfica, mas não impressiona.
Estima-se que o RPG ficou em desenvolvimento por cerca de oito anos. Mesmo assim, a impressão é de que o projeto precisava de um pouco mais de tempo no forno para que ajustes fossem feitos.
Outro fator que deixa a desejar é o desempenho dos modos gráficos, que, em grande parte, fazem o jogo rodar com lentidão e saltos entre quadros. Nos testes realizados no MEU PC ( RYZEN 7 5700X + 4060TI ), o Modo Alto com DLSS se mostrou a única forma equilibrada e fluída de jogar o game.

GAMEPLAY: 9
AUDIO: 10
HISTORIA: 8
GRAFICO: 8
NOTA FINAL: 8.5

https://www.youtube.com/playlist?list=PLr9n1QxeXUbUYF5S8-EfYrSa1EbSCz57P