🇧🇷 [Primeiras Impressões]

-Me prometeram um Diablo 4 belíssimo, recebi um hack 'n slash genérico cansado com um cenário bonito de 70GB. Em resumo: uma bela e pesada decepção-

Como típico jogo feito com 100 equipes de outsourcing pra entregar o jogo pronto logo, sem uma direção e supervisão sólida, Lost Ark começa no encanto de uma belíssima tela de seleção de classe e personalização. E da mesma forma que encantou à primeira vista, desencanta rapidamente com o decorrer da experiência, se resumindo a apenas um belo cenário e sono.

O jogo já começa com uma referência clara ao Paraíso de Diablo 3, como se peitasse a franquia descaradamente. Inclusive as pop-ups de conquista são extremamente similares. Uma pena ser incapaz de entregar a consistência de Diablo para ser de fato equiparado á.

No primeiro minuto após a criação do personagem, achei um pouco anti climático me jogar num cenário de teste de classe e pode até summonar inimigos ao invés de estar, de fato, imerso no início da aventura com a classe que eu JÁ escolhi. Aventura esta, inclusive, que traz mais um plot perdido de jogo mobile chinês genérico onde de repente você está no paraíso do Diablo 3 falando com anjo e aí de repente você está num barco sem explicação nenhuma com uma roupa deslocada ajudando desconhecido a encontrar tesouro a troco de nada.

Com uma UI/UX medíocre que falha em apresentar imersivamente todo o conteúdo do jogo, como skills e sistemas. O jogador logo é jogado em uma HUD cheia de botões e precisa se esforçar para descobrir o que é tudo aquilo por si só, o que gera um problema de imersão na experiência, além da leitura visual dificultada.

Falando em UI, a interface de diálogos consegue ser detestável de ponta a ponta, com sua posição de câmera de baixo apelo estético, texto na parte inferior extrema da tela e um sistema de escolha de resposta onde você só tem: UMA única resposta.

Combates fazem parte do core gameplay da proposta e neste caso a primeira impressão do sistema de combate é: TÉDIO. Apenas segura o clique do mouse para continuar batendo até não houver mais inimigos.
Um monte de habilidades já disponíveis quais você sequer foi familiarizado com (e boa parte não mostra uma distinção situacional de uso) que resumem a experiência em: aperte tudo que estiver disponível sem precisar de estratégia alguma. Talvez o confronto com chefes seja a única coisa que acabou tendo alguma emoção.

A exploração de cenário também é bastante tediosa e você simplesmente anda pelos mapas sem prestar atenção de fato neles pois eles não têm NADA que exija que você mantenha os olhos atentos, fazendo um mal uso e não valorizando o belo cenário e ambientação, que é o carro chefe da proposta.

O resumo da ópera: Para quem já foi educado com Tree of Savior e Genshin Impact, fica difícil engolir essa experiência de jogo. Se o jogo falha em me entregar uma experiência encantadora no próprio prólogo (que é o momento mais primordial da experiência de jogador, onde eu me conecto com a proposta) e depende de um endgame pra isso, então ele falhou como entretenimento. Seria o mesmo que me pedir para ficar 2 anos num relacionamento tóxico para que enfim eu colha felicidade. Portanto, não recomendo.

🇧🇷 Meu jogo favorito do gênero. Tudo nele aquece meu coração: o conceito, a trilha sonora, a estética, a motivação do jogador, o desencadeamento dos acontecimentos e o próprio sistema progressivo da fazenda onde você vai liberando todo o potencial das ruínas ao longo da jornada.

Pequenos probleminhas:
-Transição entre períodos do dia quebram a imersão por serem demasiado frequentes, longas e initerruptas.
-O controle sobre diálogos é muito limitado. Não dá pra pular rapidamente um diálogo que você já viu e as vezes o jogo passa as linhas de texto, fazendo com que você as vezes não consiga acompanhar a leitura.