This review contains spoilers

Mario Goes to Brazil é charmosinho, mas jogá-lo não é grande coisa. Esse jogo é uma Hack Rom de Super Mario World, e como o próprio nome diz, se passa no Brasil. Por ser uma Hack, é claro que a jogabilidade é a mesma de seu jogo de origem, mas infelizmenfe foi nerfada devido ao pulo giratório ter sido removido e a capinha não poder voar e nem atacar (mesmo a remoção sendo meio compreensível, já que os sprites do Mario são do SMB2 e não do world, mas se for assim, deviam ter trocado a capa pela flor). O destaque daqui são as fases, e elas são boas? Depende. Elas são bem 8 ou 80, variando de decentes a tediosas/frustantes. Das que eu gostei, digo que a minha favorita é Goiânia, pois adorei a gimmick do asfalto ser tão quente que o Mario não pode pisar nele, com ele tendo que se sustentar apenas em plataformas e também não podendo tocar no poste elétrico, mesmo não sendo perfeito, o desafio é até bem feito. A minha 2° favorita foi a primeira, que é Copacabana, com o level-design dela sendo bom e mesmo com a gimmick dos Bullet Bills na tela representando balas perdidas, surpreendentemente não se torna chata de difícil. A da Liberdade é legalzinha, mas além da câmeras fixas estilo Zelda 1, não há muito de marcante nela. As do Pampa, Aroe Jari e Caatinga sou indiferente. As piores foram a Mata Atlântica com sua subida longa só pra depois descer e aturar os obstáculos chatos, Itapetinga, que é uma versão piorada da de Goiânia, Pantanal com seus pulos em bolhas e Lakitus e João Pessoa, sendo uma fase aquática lenta e com Lakitus, e toda fase com Lakitu é um Porre. Todos os chefes aqui são um saco, com um único decente sendo o Bowser. A escolha de músicas combina mais ou menos bem, não sendo necessariamente espertas, mas fazendo bem o seu trabalho, com algumas ressalvas. Mario Goes to Brazil tem o seu charme e é ocasionalmente divertido, mas devido a qualidade inconsistente do Level-Design, não vai muito além de charmoso.

Reviewed on Jun 04, 2023


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