This review contains spoilers

Provavelmente uma das narrativas mais imersivas, interessantes e bem escritas que eu já tive o prazer de revisitar. Alan Wake é uma história sobrenatural que conversa muito com a vida real, principalmente com àquele que está jogando e já teve algum contato com produção de arte, seja lá qual tenha sido.
Alan é um personagem maravilhoso com temas e simbolismos muito bem explorados, mesmo que não seja um jogo extremamente longo, sua história começa e "termina" de forma maravilhosa, mal vejo a hora de jogar sua continuação para ver ainda mais desse universo e desse personagem genial.
Entretanto, mesmo tendo elogiado o jogo como se ele fosse uma obra-prima, eu não posso negar que ele tem problemas, mais especificamente três problemas que me perturbada durante o jogo inteiro.
Primeiro, sua continuidade é boa, mesmo que meio confusa em certos momentos pela mudança total de cenários, ainda faz sentido, entretanto seus equipamentos sumirem do nada mesmo que nada tenha acontecido para tal ainda tira um pouco daquele sentimento de continuidade que deveria ser passado.
Segundo, a variedade de gameplay não é lá das melhores, você tem poucas armas, algumas julgo até inúteis durante parte da gameplay, como por exemplo a escopeta pump action sendo horrível e o revólver se tornando completamente obsoleto assim que você adquire qualquer outro tipo de arma.
Terceiro e último, sua ambientação. Não, ela está longe de ser ruim, diria até mesmo que Bright Falls é um dos mundos mais interessantes e bem construídos que eu já vi, entretanto, sua variedade de cenários se torna um tanto quanto nula quando acabamos passando a maior parte do jogo em floresta idênticas lutando contra inimigos idênticos que não variam tanto, assim como as armas.

Felizmente, são pontos que mesmo falhando, não impactam tanto na experiência, ainda é incrível e possível jogar direto sem cansar, um dos jogos mais importantes para mim.

Reviewed on Dec 19, 2023


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