Muito difícil dar uma nota para essa DLC.
Outer Wilds é um dos jogos da minha vida. A sensação de quietude proporcionada pela exploração dos planetas me passou um sentimento que nunca senti antes e não devo sentir novamente. E tudo bem.
E a nova proposta da DLC me impressionou. Achei ótima a disposição da nova área, achei INCRÍVEL a ambientação. A sensação de medo, especialmente nas primeiras horas de exploração, é digna dos melhores survivor horrors dos videogames.
É majestoso também a forma como escolheram contar a história neste novo capítulo. Ao invés de textos, como foram antes deixados pelos Nomai, agora assistimos gravações de slides dos estranhos, uma forma mais interessante, interativa e que te deixa o tempo todo intrigado sobre o que está acontecendo. E essa história, a forma como ela complementa e FECHA o universo de Outer Wilds é gratificante. É nesse ponto que a Mobius Digital sabe que fechou sua obra-prima.
E essa história tão bem desenvolvida merecia uma estrutura própria e um final próprio. A dinâmica do loop é vital para a trama, mas aqui não funciona tão bem como no jogo base. Os puzzles, por serem muito mais difíceis e escondidos, podem te deixar empacado por horas até conseguir avançar. Não que isso seja necessariamente um problema, mas é frustrante que, quando você pode ter avançado minimamente no progresso, sua exploração é cortada. Fora isso, há um segundo loop, próprio da DLC, quando a barragem se rompe, e que também pode interromper a sua exploração. Diversas vezes eu precisei meditar para reiniciar o loop porque não tinha mais como avançar no que estava fazendo, situação frustrante e que quase não enfrentamos no jogo base.
A ambientação de terror, sim, é maravilhosa. Mas, a partir de certo ponto, senti que o jogador precisa contar mais com a sorte do que qualquer outra coisa para não "ser pego", devido principalmente ao quanto escuro fica a sua tela em momentos específicos. E se você erra muito, o loop pode reiniciar, e lá se vai mais alguns minutos de sua gameplay voltando ao estado onde estava. Passado o terror, esse formato pode ser mais tedioso do que qualquer outra coisa.
E, apesar de eu achar o final real com as adições da DLC totalmente condizente com a narrativa, acredito também que Echoes of the Eye merecia um fim próprio, com créditos e tudo o que há de ser dela. Uma história grandiosa demais para não ter o seu fim único.
Vejo Echoes of The Eye como indispensável para quem jogou, gostou e terminou Outer Wilds. Aqui o universo costura as suas pontas soltas e se fecha de forma maravilhosa. Suas particularidades vão bater mais e menos em diferentes tipos de jogadores, imperfeições que não apagam o brilho desse domínio.
Outer Wilds é um dos jogos da minha vida. A sensação de quietude proporcionada pela exploração dos planetas me passou um sentimento que nunca senti antes e não devo sentir novamente. E tudo bem.
E a nova proposta da DLC me impressionou. Achei ótima a disposição da nova área, achei INCRÍVEL a ambientação. A sensação de medo, especialmente nas primeiras horas de exploração, é digna dos melhores survivor horrors dos videogames.
É majestoso também a forma como escolheram contar a história neste novo capítulo. Ao invés de textos, como foram antes deixados pelos Nomai, agora assistimos gravações de slides dos estranhos, uma forma mais interessante, interativa e que te deixa o tempo todo intrigado sobre o que está acontecendo. E essa história, a forma como ela complementa e FECHA o universo de Outer Wilds é gratificante. É nesse ponto que a Mobius Digital sabe que fechou sua obra-prima.
E essa história tão bem desenvolvida merecia uma estrutura própria e um final próprio. A dinâmica do loop é vital para a trama, mas aqui não funciona tão bem como no jogo base. Os puzzles, por serem muito mais difíceis e escondidos, podem te deixar empacado por horas até conseguir avançar. Não que isso seja necessariamente um problema, mas é frustrante que, quando você pode ter avançado minimamente no progresso, sua exploração é cortada. Fora isso, há um segundo loop, próprio da DLC, quando a barragem se rompe, e que também pode interromper a sua exploração. Diversas vezes eu precisei meditar para reiniciar o loop porque não tinha mais como avançar no que estava fazendo, situação frustrante e que quase não enfrentamos no jogo base.
A ambientação de terror, sim, é maravilhosa. Mas, a partir de certo ponto, senti que o jogador precisa contar mais com a sorte do que qualquer outra coisa para não "ser pego", devido principalmente ao quanto escuro fica a sua tela em momentos específicos. E se você erra muito, o loop pode reiniciar, e lá se vai mais alguns minutos de sua gameplay voltando ao estado onde estava. Passado o terror, esse formato pode ser mais tedioso do que qualquer outra coisa.
E, apesar de eu achar o final real com as adições da DLC totalmente condizente com a narrativa, acredito também que Echoes of the Eye merecia um fim próprio, com créditos e tudo o que há de ser dela. Uma história grandiosa demais para não ter o seu fim único.
Vejo Echoes of The Eye como indispensável para quem jogou, gostou e terminou Outer Wilds. Aqui o universo costura as suas pontas soltas e se fecha de forma maravilhosa. Suas particularidades vão bater mais e menos em diferentes tipos de jogadores, imperfeições que não apagam o brilho desse domínio.