O melhor: Controles simples e funcionais
O pior: Vai pouco além do básico para um jogo do gênero
Kaze: Káze ou Kazé?

Kaze and the Wild Masks é um jogo de plataforma 2D claramente muito influenciado pela série Donkey Kong Country, acredito que mais especificamente o primeiro jogo, pela simplicidade. A coelha Kaze tem duas ações: ataque e pulo, além de poder planar como a Dixie em DKC2. E ela vai usar essas ações para navegar por cenários coloridos derrotando monstros vegetais invocados por alguma entidade maligna.

A pixel art do jogo é muito boa, principalmente na protagonista, muito bem animada. Os inimigos tem sprites grandes e bem desenhados, em especial os chefes. Por outro lado, os cenários são mais simples, e há bastante repetição de inimigos, uma mesma criatura que você vê em uma fase na floresta, vai estar em fases na neve ou num vulcão. A trilha sonora passa mais despercebida, não desagrada mas não há nada de particularmente memorável nela.

Em algumas fases, é possível obter uma das Wild Masks mencionadas no título do jogo. São máscaras representando algum animal que dão a Kaze novas habilidades, como escalar, voar e nadar no fundo do oceano. É outra referência muito clara à DKC (no caso, os animais que podem ser utilizados como montaria), em especial há uma máscara que torna o jogo um auto-runner, relembrando as fases de carrinho de mina do clássico de Super Nintendo.

É um jogo curto, mas tem coletáveis, fases bônus e desafios de tempo e de terminar cada fase sem sofrer dano que prolongam seu gameplay. Apesar de não ter nenhum grande problema que me faça desgostar do jogo, eu também não acho que ele tem algum aspecto que o destaque entre tantas outras opções do gênero. É uma boa homenagem aos clássicos e uma boa opção para quem gosta de plataforma 2D, mas não espere nada além de algo extremamente familiar.

Reviewed on Jul 08, 2023


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