O ritmo de Journey é prejudicado por sua movimentação pelo cenário em câmera over-the-shoulder que muitas vezes é constantemente interrompida por diálogos e cutscenes. Quando desimpedida, oferece quase nenhum estímulo durante a locomoção, infelizmente.

Há também uma perda em relação ao material original em virtude da troca de hardware, mas há uma compensação na forma de adaptação de suas mecânicas originais.

Entretanto, o roteiro explora elementos do primeiro e do segundo jogo, fechando as pontas e amarras, desenvolvendo melhor temáticas que ficaram superficiais na primeira parte e arrematando com um final que mistura ficção científica e emoções humanas de forma maestral, digna de Rika Suzuki.

É um jogo que no fim das contas coleciona alguns solavancos no gameplay que o roteiro e o desenvolvimento de personagens e temáticas cuida em amparar, segurando bem o conjunto.

Reviewed on Mar 20, 2024


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