Há uma série de conceitos e ideias interessantes apresentadas por David Cage que servem para tornar jogos de Adventure misturados com cinemáticas bem dirigidas algo melhor do que são. Mas o próprio jogo sofre com a falta de um gameplay consistentemente agradável.

O uso constante de QTE não é divertido, é um recurso pobre que serve para testar reflexo em momentos de tensão. Em contrapartida, o uso do mesmo esquema de QTE familiariza o jogador com as interações, o que torna menos frustrante o erro.

O jogo possui alguns momentos maravilhosos, como a busca por arquivos com ataque de claustrofobia de uma das personagens, bem como a busca por um livro na livraria chinesa, mas se perdem em meio a tantos momentos frustrantes e monótonos. O roteiro é fraco, e por mais que tenham alguns momentos bacanas, a breguice vem com força e o final é mete um loko tanto absurdo como forçado, estragando o que poderia ter sido um história bacana de thriller paranormal.

Reviewed on Apr 07, 2020


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