O primeiro Metroid é cru, praguejado pelas limitações técnicas, mas dá pra ver um valor real de design ali arriscado em sua época. O problema é que, baseado em um sistema arcaico de password para “salvar o jogo”, Metroid depende do jogador anotar uma longa sequência de caracteres para ir criando “checkpoints” do seu progresso.

Mas esse não é o único revés. Um gameplay duro, carrasco e implacável faz com que esse jogo seja brutalmente difícil. Padrões de movimento rápidos ou em ângulos difícil de acertar o tempo pra acertar os ataques, além de danos altos vindos dos inimigos tornam o jogo bem íngreme em matéria de curva de aprendizado.

Soma a dificuldade com a burocracia dos passwords e temos uma experiência bem punitiva e desestimulante de meter as caras pra avançar. Eu confesso que mesmo com save state eu não consegui me sentir atraído o suficiente pra dar continuidade.

Acho que serei mais feliz com o remake, Zero Mission.

Reviewed on Jun 07, 2023


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