Se você ignorar a quantidade de caminhadas desnecessárias, sejam longas ou curtas, o último ato bem longo e meio chatinho, o Riki e o fato do jogo repetir as mesmas 5 musicas o tempo todo, sobra um video game bem daora.

Reclamei das caminhadas, mas até certo ponto ela são extremamente bem vindas. Principalmente na primeira metade do jogo, com as áreas massivas e cheias de cantinhos pra explorar. E a medida que novas mecânicas e novos personagens vão sendo adicionados, as grandes caminhadas se tornam bem prazerosas enquanto você tá experimentando as novidades e fazendo side quests.

E as tais mecânicas são bem legais. Nos primeiros minutos de gameplay, o jogo parece ter um ritmo de batalha bem maçante, mas quando mais você joga, mais interessante fica. Seja montando equipamentos, escolhendo a party ou combinando ataques, a gameplay fica bem divertida até o final. Contudo, depois das 20h de jogo já tava bem cansado e sem vontade de enfrentar mob, então fiquei evitando bastante eles e perdendo nível por conta disso. Faltou um estimulo maior pra enfrentar inimigos ou continuar interessado em fazer side quests.

Além do Shulk e do Alvis, o cast não é tão marcante não. Dão pro gasto, mas não me apeguei muito. Os diálogos entre eles são bem repetitivos ao ponto de parecer que nenhum desenvolvimento de personagem aconteceu nas 20h que você já botou no jogo. Poucos deles são cheios de charme ou mostram ter alguma verdadeira profundidade.

No final, já tava bem cansadinho e não via a hora de terminar. A história deu uma caída que se recuperou só nas cutscenes finais. Os plot twists meio esquisitos e aquelas respostas complicadas pros mistérios do jogo dignos de JRPG.

Enfim é um joguinho legal que carrega certo charme principalmente no seu vasto mundo. Ansioso pra pegar o 2 pra terminar de jogar que tá engavetado a 6 anos já.

Reviewed on Apr 07, 2024


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