Depois de sair do fantástico caso 4 de Justice for All, esperava algo a altura desse caso, queria uma narrativa mais séria, mas que ainda mantesse o estilo característico da franquia, e eu consegui tudo isso e muito mais.
A começar pelo primeiro caso desse jogo: Nos outros 2 jogos, os casos introdutórios serviam como apenas uma apresentaçao as mecânicas do jogo, sendo um caso não necessariamente ruim, mas que não adicionava em nada. Aqui não, aqui é diferente. Todo e qualquer caso, todo e qualquer evento, aqui tem um propósito, Nem que seja um mínimo foreshadowing ou uma apresentação de personagem. O jogo inteiro tem 5 casos diferentes mas os 4 primeiros casos tem um único propósito, que é preparar terreno para o caso 5, a verdadeira obra prima do Shu Takumi.
Não sei se ele tomou muito café antes de escrever o roteiro desse jogo ou se ele só tava muito inspirado mesmo, mas ele realmente se superou nessa.
E por falar em café, vamos falar sobre o Godot, já que ele também se liga com o jogo como um todo e com o caso 5. Além de seu visual maneiro, Godot é o personagem mais profundo da franquia, ele traz questões filosóficas não só em suas frases e trejeitos extravagantes, como em seu passado, que é revelado em determinado momento do jogo.
Questões como: Não saber aceitar a realidade e então fugir, culpar outra pessoa por problemas que são seus, quando na realidade você só tem que aceitar e deixar aquilo te guiar e te fortalecer.
Esse jogo é de verdade uma das coisas mais bem escritas que eu ja vi na minha vida, assim como o Godot é um dos melhores personagens que eu já vi.
Sai um pouco da linha, mas esse jogo é perfeito. Joguem, por favor, eu imploro, estarão fazendo um favor gigante pra humanidade.

Reviewed on Mar 04, 2022


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