Recentemente eu terminei o Adventure 1 e mesmo que seja um jogo bom, e importante para a historia de Sonic como franquia e importante para a historia de videogames como mídia, acho que foi um jogo que envelheceu pro bem ou pro mal, e isso me despertou mais uma daquelas curiosidades mórbidas que venho citando em cada comentário que eu faço ao terminar um Sonic: E do que se trata Adventure 2?

E ao começar o jogo, eu já sou respondido logo de cara, Adventure 2 exala anos 2000, claramente um produto de seu tempo (não me entendam mau, isso é ótimo). Escape City vem esbanjando estilo e carisma nos primeiro minutos de jogo o que te prende até o final.

Se tratando de um jogo consideravelmente mais conciso em comparação ao seu antecessor, Adventure 2 se beneficia da ausência do HUB de fases e múltiplas campanhas sendo agora dividida em duas e com cada personagem tendo seu momento de destaque.

E nesses momentos é palpável a diferença entre os jogos, sendo Knuckles e Tails (Ou como prefiro chamar, Miles Prower) tiveram revisões em seus gameplay, sendo Tals se beneficiando da campanha de Gamma (do primeiro jogo) e tendo muitas semelhanças com ele. Já Knuckles (e por consequência Rouge) são os momentos mais baixos do jogo.

Se já não bastasse o problema deles existirem como uma quebra de ritmo dentro do próprio jogo, agora o radar só funciona para uma esmeralda por vez e as fases são (ESTUPIDAMENTE) maiores, e mesmo que eu tenha problemas com essas campanhas, eu vejo algum maluco gostando isso e tudo bem né?

No geral, Adventure 2 acaba me agradando bem mais que o primeiro, pois sinto que ele acerta mais, até mesmo porque ele não arrisca tanto, mas... ainda é consistente, né? E ainda é o jogo que tem Escape City como uma das fases inicias e isso pesa demais sabe?

Bom jogo até, mesmo que tenha fases longas e te ganhe no cansaço, existe um charme aqui.

Reviewed on Apr 11, 2023


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