De longe, o jogo com a pior fama da franquia, o que é bem irônico, já que é literalmente o segundo jogo mais vendido da franquia, perdendo apenas para o 5º jogo. Obviamente, minha expectativa estava no chão, mas, na verdade, fui bem surpreendido. O jogo é, obviamente, muito mais simples, o menor da franquia, com uma história simples e personagens que nem têm o devido tempo para serem tão bem desenvolvidos, mas já entregam muito carisma. É um jogo bem fora da curva para sua época, e, diferente do que muitos acham, as dungeons em primeira pessoa são muito bem executadas. Particularmente, são bem melhores do que o Tartarus e o Mementos.

Obviamente, a nota não foi tão alta para este por alguns fatores. Querendo ou não, o exagero de inimigos não é algo muito interessante. Em vários momentos, o jogo te coloca em um loop apenas para gastar o seu tempo. Você termina a dungeon e é obrigado a fazê-la toda de novo só porque o jogo quer. Além disso, as batalhas do jogo são as piores da franquia, o que torna a repetição muito chata. Além de tudo, é um jogo bem simples, curto demais para desenvolver os personagens ou trabalhar a trama melhor. Honestamente, acho muito melhor como uma introdução para o 2º jogo do que como um jogo por conta própria, mas isso fica para a review do Eternal Punishment

De qualquer modo, não deixa de ser um excelente começo para uma franquia hoje tão aclamada. A Atlus nunca teve muito orçamento em suas obras, e isso sempre é bem explícito, mas acho que eles sempre trabalharam bem com isso. Mesmo sendo um jogo ultrapassado para a sua época, ele é funcional, e isso não é motivo para ter birra com o jogo. Afinal, o jogo só foi mal recebido no ocidente, e por causa do port horrível. Espero que alguém que ler essa review quebre esse rótulo de ''Oldsona'' e ''Modernsona'' e entenda que, afinal de tudo, esse jogo é tão Persona quanto o 3, 4 e o 5.

Reviewed on Feb 21, 2024


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