Um jogo com uma proposta interessante, mas que carrega os problemas que infestam Danganronpa sem ter o mesmo apelo. Para fãs do gênero, é uma boa recomendação, contanto que se preparem para um polimento pobre e um preço salgado.
Conta com um mistério intrigante o suficiente e que possui resoluções altamente satisfatórias; os personagens são, em maioria, charmosos, mas não possuem o mesmo ênfase que seus “predecessores”. Em vez disso, a estrela é a cidade de Kanai Ward, que é viva, idealizada e a verdadeira protagonista da história.
Falando em protagonista, Yuma Kokohead (sim, esse é o nome dele) é digno de seu cargo, tendo um desenvolvimento bem idealizado ao longo da narrativa, graças à dinâmica com sua companheira, Shinigami, que consegue ser encantadora e irritante em doses parecidas. Por si sós, ambos deixam a desejar, mas suas personalidades se completam muito bem, tornando-os inseparáveis.
O resto do elenco também e forte, mas em é, em maioria, mal utilizado. Causam uma primeira impressão forte, e cada um é enfatizado em um capítulo “próprio”, mas em geral ficam em segundo plano dando espaço a personagens menores e menos interessantes.
A gameplay é simples e dividida em três fases: exploração, investigação, e mystery labyrinth. A primeira fase , com um mapa pequeno mas rico em detalhes e bem povoado, com missões secundárias criativas que ajudam na construção do mundo. A segunda fase é um híbrido entre a primeira e uma gameplay clássica point and click, onde o protagonista analisa cenários e coleta evidências. A terceira fase é a mais louca, e envolve caminhar por uma “materialização do mistério”, em formato de um labirinto linear (e psicodélico). Lá, as evidências coletadas ao longo da investigação são discutidas em minigames variados e envolvidos, similares aos de Danganronpa mas mais bem-trabalhados. Em contrapartida, a lógica é simples e carente de claridade, e consiste em refutar fatos que são óbvios mas apresentados de forma contra-intuitiva.
Rain Code é um daqueles jogos que acerta nos ingredientes mas erra no preparo; é cru e inconsistente. É possível ignorar as partes sujas para aproveitar o diamante que está escondido, mas o custo pode ser alto para alguns. No meu caso, valeu a experiência e meu tempo.
Conta com um mistério intrigante o suficiente e que possui resoluções altamente satisfatórias; os personagens são, em maioria, charmosos, mas não possuem o mesmo ênfase que seus “predecessores”. Em vez disso, a estrela é a cidade de Kanai Ward, que é viva, idealizada e a verdadeira protagonista da história.
Falando em protagonista, Yuma Kokohead (sim, esse é o nome dele) é digno de seu cargo, tendo um desenvolvimento bem idealizado ao longo da narrativa, graças à dinâmica com sua companheira, Shinigami, que consegue ser encantadora e irritante em doses parecidas. Por si sós, ambos deixam a desejar, mas suas personalidades se completam muito bem, tornando-os inseparáveis.
O resto do elenco também e forte, mas em é, em maioria, mal utilizado. Causam uma primeira impressão forte, e cada um é enfatizado em um capítulo “próprio”, mas em geral ficam em segundo plano dando espaço a personagens menores e menos interessantes.
A gameplay é simples e dividida em três fases: exploração, investigação, e mystery labyrinth. A primeira fase , com um mapa pequeno mas rico em detalhes e bem povoado, com missões secundárias criativas que ajudam na construção do mundo. A segunda fase é um híbrido entre a primeira e uma gameplay clássica point and click, onde o protagonista analisa cenários e coleta evidências. A terceira fase é a mais louca, e envolve caminhar por uma “materialização do mistério”, em formato de um labirinto linear (e psicodélico). Lá, as evidências coletadas ao longo da investigação são discutidas em minigames variados e envolvidos, similares aos de Danganronpa mas mais bem-trabalhados. Em contrapartida, a lógica é simples e carente de claridade, e consiste em refutar fatos que são óbvios mas apresentados de forma contra-intuitiva.
Rain Code é um daqueles jogos que acerta nos ingredientes mas erra no preparo; é cru e inconsistente. É possível ignorar as partes sujas para aproveitar o diamante que está escondido, mas o custo pode ser alto para alguns. No meu caso, valeu a experiência e meu tempo.