Armikrog

released on Sep 30, 2015

Armikrog is a unique stop motion clay animated point and click adventure game from the creators of Earthworm Jim and the Neverhood. Follow the adventures of space explorer Tommynaut and his blind alien talking dog Beak-Beak, as they unravel the mysteries of the fortress that holds them captive through exploration and puzzle solving.


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"The Neverhood" era um jogo brilhante e único para a época dele, não é mesmo? Então, o que seria dessa franquia nos dias atuais? Bom, não temos um "The Neverhood" novo, mas temos algo que se aproxima disso, que é o Armikrog, um jogo desenvolvido pela mesma equipe do dito cujo nos moldes do primeiro jogo, ou seja, um jogo de aventura de apontar e clicar em um mundo criado dentro de uma estética claymation.

Sinceramente? Esse é um estilo até que nostalgico para quem já era fã do jogo a tanto tempo e mesmo que "The Neverhood" seja uma franquia que acabou e não retorna por tantos anos, "Armikrog" mata um pouco dessa saudade, afinal, ele relembra a sua origem e também atualiza muita coisa do level design. Mas hey, "Armikrog" costuma ser conhecido como um sucessor espiritual até mesmo pelos próprios criadores, mas ele faz jus ao título e a franquia?
Err... talvez? Bom, vamos por parte.

Armikrog começa com uma cutscene mostrando dois personagens dentro de uma nave, tal nave que acaba caindo em um planeta que dá nome ao jogo, Armikrog. Após a queda, ambos os personagens são perseguidos por um monstro perigoso, eles correm até entrar em um local enigmático. Tendo escapado, começamos o jogo, estaremos nos aventurando por esse local e conhecendo mais da mitologia, não apenas desse local, mas também do planeta.

Vale mencionar sobre os nossos protagonistas.
Tommynaut: um personagem humanoide que tem um design que lembra bastante o nosso querido Klaymen. Tommynaut vai ser parte central da gameplay, navegar pelos diversos cenários, empurrar alguns blocos que parecem vivos e fazendo os puzzles espalhados por todo aquele lugar.
Beak-Beak: Um mascote que tem um visual que se assemelha com um cachorro alienígena. Ele vai ser essencial para alguns puzzles, você pode controlar Beak-Beak para entrar em locais estreitos e engolir objetos para depois regorjitá-los de volta para entregar ao Tommynaut, ele também enxerga o mundo de uma forma diferente, eu não sei como explicar direito, mas a visão dele tem um efeito de cores negativas, isso serve para a gente descobrir elementos chave de alguns puzzles. Ah, ele também consegue conversar com algumas criaturas do jogo, isso te dá mais contexto da narrativa do jogo.

Chegando até aqui, você nota uma diferença desse jogo para o "The Neverhood", esse jogo tem muito mais história que a franquia clássica! Claro, parte do que "The Neverhood" te conta é através de enigmas que você vai teorizando conforme avança, mas em "Armikrog" temos uma narrativa escrita de forma muito mais direta e até meio mastigadinha para o jogador. Temos diversas cutscenes faladas em um idioma compreensível e todo diálogo é bastante expositivo. Não vou mentir, eu até que gostava da parte interpretativa do jogo clássico e por mais cheia de detalhes que "Armikrog" seja, não sou muito fã da história que eles contam aqui, mas ainda assim, tem algo que essa narrativa traz de bom, que é o mundo.

O mundo de "Armikrog", feito todo em massinha traz a mesma essência de "The Neverhood", é um mundo bem rico, cheio de detalhes e que mesmo com a narrativa mais direta, não perde a parte mais interpretativa do que está sendo passado. Algo legal sobre o mundo é em como que conforme você vai avançando por ele, é possível ver no fundo, alguns locais pelos quais você já passou, transmitindo a sensação de que tudo naquele mundo é interconectado, isso é tão legal de ver pois mostra mais profundidade do mundo em que estamos passando, mas tem um porém... tem algo nesse mundo que estraga um pouco a experiência do jogo.

Desafio é algo que nunca que seria um ponto ruim de um jogo, afinal, sempre que passamos de um desafio, há um sentimento de satisfação, mas aqui, acredito que o jogo passe um pouco do necessário. Como eu já disse antes, no mundo de "Armikrog", há puzzles espalhados por todo canto e os primeiros puzzles até que são bem feitos, tudo é bastante auto-explicativo e fácil de entender, mas depois, o jogo te apresenta alguns mini-games que travam o seu progresso, sendo maior parte deles, você tendo que quebrar a cabeça na tentativa e erro até, pelo menos, entender o que o mini-game está te pedindo. Eles não são necessariamente difíceis, mas vai te fazer perder muito tempo até conseguir encontrar uma forma de resolvê-los.

E mesmo essa sendo a pior parte do jogo, não é a única. Eu elogiei todo ponto possível, mas tudo nele é bom até certo ponto. Ele não é tão divertido quanto "The Neverhood", ele parece contar tanto com a parte nostalgica que toda sua "atualização" acaba sendo rasa. O jogo só adiciona novos puzzles, porque de resto, ele joga muito seguro e não traz mais profundidamente na personalidade da franquia.

Mas hey, quebrando um pouco a parte desanimadora, queria mencionar uma parte que eu vejo como o melhor pedaço do jogo, que é a Soundtrack. As músicas aqui foram feitas pelo mesmo compositor dos jogos clássicos, ou seja, também traz o mesmo carísma que era presente em "The Neverhood", e isso eu vejo como algo bom pelo simples motivo de que esse estilo de música é tão único e maluco que é difícil de encontrar coisas parecidas em outras obras, e claro, mais dessa trilha super carismática nunca é demais.

Bom, é isso. Muitas pessoas podem ter visto esse jogo como medíocre, mas eu não encontrei tantos pontos negativos nele, embora todos os pontos positivos dele sejam os que já eram presentes no jogo clássico e ele acabe pecando em pontos que cria coisas novas. Mesmo após isso, gostei da experiência de jogar ele.



Minha review de "The Neverhood":
https://www.backloggd.com/u/geekhalle/review/1459683/

gave this a fair shake despite doug tennapel's... questionable views (he's an unrepentant asshole) because it was in my steam library for whatever reason, and, well, it was... okay

the puzzles were tedious most of the time
the music mostly so-so
the claymation pretty great when actually animated but i would've appreciated more for flavor
the story... well, it was there

i did not play the neverhood, so i can't compare it, but based on the societal nostalgia for that title, i can only assume the neverhood is just a better game all around, and maybe one day i'll play that

Picked this up when I started getting into the Neverhood titles, did not finish it because I was a dumb child who couldn't figure out puzzles.

I hate to say it, but this game is nowhere near as good as The Neverhood. It's a shame, because it seems like the team worked really hard on this. The story is very generic sci-fi, none of the characters are all that interesting, and the puzzles are not good. Like, at all.

At the very least, this game looks gorgeous! Eye candy from start to end.

It is basically The Neverhood for better and for worse, following that games design philosophy to a T. The characters, humor, world, music, and style are impeccable but the gameplay is incredibly simple and the puzzles range from ridiculously easy to infuriating hard without much in-between. It is also a very short game.

There are a lot of better modern point-and-click games to play, but nevertheless I’d still say Armikrog is good and worth a look, especially if you liked The Neverhood.

Taken from a steam review posted and last Edited September 2020

I kickstarted this game and it's really bad.

Edit: Ok, I should add more details. I played this on Twitch in full a day after revisiting The Neverhood to see if it lived up to my standards. I had been putting off actually playing the game as between the Kickstarter and the game's release, I had discovered about Doug Tennaple's hateful views on... well, my existence as an LGBT person. But, I had already paid $45 for the game's kickstarter, so I decided to get my money's worth and play the game and it is DIRE.

The positives are that, in places, the animation is nice and the music is sometimes good. There is also one puzzle (specifically, the penultimate one) which is really interesting and fun. The rest of the game, however, is beyond disappointing. The story attempts to be more fleshed out than the predecessor, but ends up as a disappointing compromise, especially as most of the lead's characterisation and motivation is contained entirely within the opening song, and a kickstarter backer exclusive comic (which also isn't very good anyway). The lighting and scale discrepancies on the backgrounds and characters make the world painfully obvious that it is constructed from parts, and the game's world rarely feels interconnected in the way the Neverhood did. The voice acting adds nothing, and if anything relying on verbal jokes too much kills the game's humour. Most of the best puzzle elements are lifted almost 1-1 from puzzles in The Neverhood, making the game feel like a tired rehash more than the spiritual successor it was intended to be. The puzzles that are original end up being repeated several times, draining the charm they may have otherwise had.

Going through the behind-the-scenes, it is clear that a lot of love and work was put into the lore and language of the world, but the game does very little with it. Despite my dislike of the creators, they clearly have talent that is completely squandered here. If you have any interest in this game, play The Neverhood instead. You can use ScummVM to get it working on modern systems, and it is significantly better even by modern standards.