Baldur's Gate

Baldur's Gate

released on Dec 21, 1998

Baldur's Gate

released on Dec 21, 1998

Baldur's Gate is a fantasy role-playing video game developed by BioWare and published in 1998 by Interplay Entertainment. It is the first game in the Baldur's Gate series and takes place in the Forgotten Realms, a high fantasy campaign setting, using a modified version of the Advanced Dungeons & Dragons (AD&D) 2nd edition rules. It was the first game to use the Infinity Engine for its graphics, with Interplay using the engine for other Forgotten Realms-licensed games, including the Icewind Dale series, as well as other licensed D&D campaign worlds such as Planescape: Torment. The game's story focuses on players controlling a protagonist of their own creation who finds themselves travelling across the Sword Coast alongside a party of companions, to unravel the mystery surrounding a sudden iron crisis affecting the region and attempting to discover the culprits behind it, all while uncovering dark secrets about their origins and dealing with attempts on their life.


Also in series

Baldur's Gate: Enhanced Edition
Baldur's Gate: Enhanced Edition
Baldur's Gate: Dark Alliance
Baldur's Gate: Dark Alliance
Baldur's Gate II: Throne of Bhaal
Baldur's Gate II: Throne of Bhaal
Baldur's Gate II: Shadows of Amn
Baldur's Gate II: Shadows of Amn
Baldur's Gate: Tales of the Sword Coast
Baldur's Gate: Tales of the Sword Coast

Released on

Genres

RPG


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Baldur’s Gate é um dos primeiros jogos desenvolvidos pela Bioware, desenvolvedora canadense responsável por títulos notáveis no mundo dos jogos como Mass Effect e Dragon Age. A partir de um cenário consolidado de D&D com alguns livros guiando a aventura, Baldur’s Gate adentra os video games em 1998 como um RPG de turno um tanto inovador.

A proposta da obra é ser um jogo de combate por turnos dinâmico, pois certas decisões do combate são tomadas poe uma IA que guia os diversos personagens nas melhores ações, essa mecânica economiza um tempo grande, principalmente considerando que o jogador se junta a 5 outros personagens em sua jornada. A ideia da Bioware é dispor a história principal junto a outras secundárias que complementam o cenário proposto e só são possíveis de serem acessadas através da exploração, que é outro elemento essencial da obra. É necessário explorar e descobrir as verdades que envolvem a Costa da Espada e a cidade de Baldur’s Gate com todas as suas questões peculiares que a envolvem.

A história trabalha com a ideia de o jogador sendo um órfão que tem seu pai adotivo morto logo no começo da obra pelo inimigo que virá a ser o chefe final, obviamente a identidade e relações do vilão são obscuras no primeiro momento. A progressão da história é gradual e fragmentada, a partir de vários pequenos detalhes que é construído toda a trama da narrativa, este saem de um problema com o fornecimento de ferro da região que aumenta a quantidade de bandidos e deixa a região vulnerável a invasão da nação inimiga, isso sendo controlado por organizações poderosas economicamente dentro de Baldur’s Gate, que são usadas para um plano maior que cabe o ressurgimento de um mal ancestral.

Junto à história principal, há diversas histórias secundárias que trabalham na ambientação da região da Costa da Espada, muitas dessas missões somente são acessadas através da exploração, ao adentrar aleatoriamente mapas que aparentemente não apresentam nada o jogador consegue descobrir segredos e situações inusitadas que o levam a desafios épicos, cômicos ou fajutos. Esta ambientação serve para apresentar a região e suas peculiaridades, os habitantes e a realidade que ali é vivenciada, essas questões são ainda mais fortes dentro da cidade de Baldur’s Gate onde é possível conhecer uma nova camada de corrupção, influência e poder. Ainda há missões secundárias que estão ligadas aos companheiros do jogador, como já dito o jogador é acompanhado de outros 5 personagens que são diversos, o jogador encontra esses personagens ao longo da jornada em diferentes situações e invariavelmente todos se oferecem para fazer parte da trupe, o jogador deve selecionar os que ele deseja que os siga e os outros estarão a disposição em lugares específicos, cada um desses personagens tem uma história de vida própria, personalidade e anseios, com o tempo e diálogo eles se abrem para o jogador de diferentes formas, seja amorosa ou como um amigo, assim o jogador pode desbloquear algumas missões secundárias específicas que aprofundam a história desses personagens e resolvem alguns problemas que os perseguem a tempos, essa é outra função que as missões secundárias apresentam na obra.

Em relação a mecânica de RPG, a obra conta com diversas raças e essas delimitam as classes, dentro de cada classe também há variações que permitem até certo modo uma customização profunda para a época. A escolha de perícias é pouco desenvolvida apesar de ser importante, principalmente a detecção de armadilhas e ilusões. As magias são bem trabalhadas dentro do possível, há o livro de magias arcanas e livro de magias divinas que podem ser preenchidos, esse preenchimento vem pelo aumento de nível e descoberta de novas magias, como também da cópia de magias para os grimórios, algo tanto avançado para o período. A mecânica de descanso que se tornou básica nos RPGs está presente, e tem até certa profundidade se for considerado o aluguel de quartos na estalagem de diferentes níveis de luxo para um melhor descanso. Uma última mecânica essencial de RPG que é a formação que os personagens se movimentam, a obra apresenta várias variações que atendem às diversas variações de jogabilidade que o jogador pode escolher a partir da classe selecionada para jogar.

Outras mecânicas relevantes são o protótipo de obtenção de informações a partir da compra de bebida na taverna e o descobrimento de itens mágicos tanto nos vendedores quanto nos templos, além das magias divinas vendidas no templo que são essenciais como a compra de uma ressurreição. Esse grupo de mecânicas que hoje são essenciais não era óbvias no momento de produção da obra, que é em 1998, logo o trabalho é um tanto surpreendente, principalmente a variedade de magias e todas as mecânicas que a envolvem.

A exploração é essencial nesse tipo de obra para passar a ideia de um mundo novo e desconhecido, e essa exploração precisa ser recompensada, não há possibilidade de o jogador ser motivado a explorar sem ser beneficiado de alguma forma, Baldur’s Gate recompensa o jogador com diversas histórias secundárias que são um tanto interessantes, essas histórias geram missões com recompensas muitas vezes relevantes o que instiga o jogador a continuar a explorar. Outro ponto importante é a forma como essa exploração é dada, o mapa quadrado disposto em cada instância da obra tem os seus 4 lados sendo possível de ser atravessados, porém nem todos revelam novos lugares, por exemplo: a leste de certo mapa há um outro mapa não explorado, ele não aparece no mapa mundi e caso o jogador ao sair do mapa atual não opte pela saída leste, o mapa ainda continuará inacessível e escondido no mapa mundi. Esta mecânica torna essencial a exploração do mapa todo com seus 4 cantos.

Um elemento essencial que traz dinamicidade para a obra e retira um pouco o elemento do rpg por turno é a IA que coordena os personagens de uma melhor forma durante o combate, essa IA não é perfeita e muitas vezes precisa de certos cuidados do jogador, como por exemplo, quando os aliados estão pertos de morrer o clérigo não foca instantaneamente em curar o alida ferido ou os personagens andarem desalinhados pela diferença de velocidade de movimento entre eles, assim como um problema de foco em inimigos principais e mais perigosos, enfim há diversos problemas que necessitam de um controle manual por parte do jogador, não é tão gritante os problemas mas não é algo que o jogador possa depositar sua confiança, principalmente ao enfrentar inimigos mais fortes.

Um outro problema da obra que é recorrente em obras antigas é a dificuldade, está é demasiada para os níveis mais baixos, pois para prosseguir em certas missões é essencial que o jogador chegue a grindar missões secundárias e monstros para conseguir dinheiro e itens para prosseguir na campanha, isso não seria problema em outros gêneros mas considerando que é um RPG por turno isso chega a beirar o ridículo, é desanimador. Este elemento atrapalha a experiência do jogador no momento de desfrutar a história, já que o elemento de dificuldade deveria ser integrante e não roubar a cena sendo colocado em pedestal que não é seu por direito. O problema é estrutural e infelizmente atrapalha o andamento da obra, e para piorar os níveis “fácil” e “história” são demasiadamente fáceis e apresentam pouco desafio, o que acaba por colocar o jogador entre ter um desafio exacerbado ou um dificuldade ridiculamente fácil que estrague sua experiência.

A progressão da obra é cadenciada desuniformemente, enquanto alguns personagens estão em níveis mais altos outros permanecem em níveis inferiores, isso se dá pela multiclasse e classes especiais que precisam de mais experiência para evoluir. Porém ainda acredito que o pior é obra ser finalizada sem ser possível alcançar os níveis mais altos, o que acaba por desanimar em partes o jogador por praticamente ser impossível de presenciar certas habilidades em níveis mais altos com efeitos extras e superiores, como em meu caso onde eu queria alcançar o nível 13 para me transformar em um lobisomem maior já que joguei com um druida metamorfo.

A exploração da realidade da cidade de Baldur’s Gate e do plot do jogo principal é desenvolvido pela DLC Siege of Dragonspear, que é praticamente uma expansão do jogo base. Uma nova história que ocorre logo após os acontecimentos do jogo base é apresentada, trazendo um novo inimigo para a toda a região da Costa da Espada, junto a isso é explorado a realidade de Baldur’s Gate e todo o plot envolvendo a herança maldita do jogador. A expansão é incrível, é praticamente o jogo em uma versão 1.5, várias mecânicas são refinadas, principalmente a IA que tinha diversos problemas, a trama, inimigos, os chefes e o final desta expansão são mais impactantes que o jogo base, principalmente o final que deixa claro a verdadeira face da cidade de Baldur’s Gate e todo seu jogo político.

Esteticamente a obra tenta apelar para um realismo que para em uma pixel art pelas limitações da época, é bonito e bem trabalhado, principalmente considerando as limitações técnicas do período. O trabalho apresentado é massivo, são muitos mapas com muitos detalhes que apresentam um cuidado gigantesco, ainda mais se considerar as duas DLCs.

Concluindo, Baldur’s Gate: Enhanced Edition é uma obra incrível para sua época, inaugurando mecânicas típicas do tabletop e traduzindo-os para o ambiente digital de forma digna considerando a limitação técnica da época. A história contada é cativante e prende o jogador durante todo o seu progresso, o plot é bom apesar de extrapolar muito além do esperado e tornar épico demais algo que parecia mais simples, o salto é muito grande. A progressão é um pouco estranha e desbalanceada mas não estraga a experiência, junto a ela a maioria dos problemas são os que já são comuns a época desses jogos, como a falta de balanceamento na dificuldade. Pensando em todos aspectos, elementos, a comunicação entre eles e a época de produção da obra, a Bioware fez um trabalho incrível, acredito que de certo forma é uma obra atemporal e definitivamente consegue responder a dúvida: “será que haviam jogos bons em 1998?”, a resposta está em Baldur’s Gate.

Total Time: 78 hours 32 minutes

I sure do love gathering my party and venturing forth just to be fireballed off screen.

After what felt like an hour's worth of tutorials, I walked over to the second town, where a lady teleported into the inn, put my entire party to sleep, and killed me. What?

Damn this game holds a special place in my heart. It hasn't aged well at all, but I still find time to play it several times a year.
Playing this before the second was released felt like a revelation in gaming, and the possibilities felt endless. Although the second game improves on everything in almost every way, the first is the one I keep coming back to. It's in my top 5 of all time for a reason!

girl you are trippin 🤣🤣🤣 if yuo are in baldur's gate 1 tutorial area from baldut's gate 1 it means the machine elve s played you!